CV Narrando
ㅤ🚬🚬🚬CV: Já contou pra Lana? — olhei pra ele subindo.
Hugo: Sabia que da minha vida cuido eu? — todo largado.
Cheguei mais perto dele, e de longe podia perceber.
CV: Acabou de cheirar. — olhei — Deu um teco violento, que os olhos estão pá.
Hugo: Não sei no que você tá se metendo. — se aproximou — Se importa tanto, por qual motivo mesmo?
CV: Me preocupo com a Lana!
Hugo: Eu também. A namorada é minha, quem tem que cuidar sou eu. — peitando.
CV: Meu irmão, dai é problema seu. O quanto eu puder ajudar e proteger a Lana, eu vou proteger. Acho bom, você abrir esse bico pra ela.
Hugo: Olha, eu se fosse você não tinha tanta preocupação assim. — tentei adivinhar — A Lana também tá nesse meio.
CV: Tá pagando de mula irmão? — nervoso — Que mentira é essa, olha o perigo.Hugo: Não é perigo, ela bem que tá gostando dos tecos.
Lulu: CV vamos comigo fazer uma missão? — entrando na minha frente.
Hugo: Isso. — saiu.
CV: Caralho me atrapalhou pra quê? — ainda estava assimilando a informação.
Lulu: Cara tu ia quebrar esse playba? Sério mesmo? Sabe que da k.o.
CV: Não de boa. — sai quebrando.
Lulu: Suave!
Vendi as noias pelo beco, e alguns no asfalto perto do morro. Ficava no corre o dia todo, ia e voltava, não tinha limite, precisavam de mim eu estava lá.
KD: Marjorie foi pro postinho. — bufando.
Não escutei nem o resto da história.
CV: Tô entrando nessa porra. — passei pela recepção.
Fui abrindo quarto a quarto procurando pela Marjorie.
Marjorie: Amor, eu estou aqui. — me alertou.
CV: Que que tá pegando? — eu me sentia aflito.
Marjorie: Só algumas dores amor, nada demais. — alisava a barriga — O médico falou que é normal, já é o nosso bebê chutando mô. — com lágrimas nos olhos.
Me aproximei mais um pouco da maca, encarei a sua barriga, e acariciei.
CV: Saudável. — senti o bebê chutar a minha mão.
Marjorie: Ah Deus, reconheceu a voz do papai meu amor? — ela conversava com a barriga.
Sentimos ele chutar. A Marjorie já estava emocionada, estava chorando feito louca esses meses.
CV: Pai tô louco que você chegue. — aproximei minha boca da barriga dela, dando um beijo — Curti um bolinha, um futebol muito dos loucos ou ficar assistindo desenho, se for menina, menos de barbie o resto assisto. Ben10 é legal sabia? — mal notei que estava sendo idiota — Tem menina que gosta, Ben10, Os titãs em ação, até daquele cachorrinho que come pra caralho.
Marjorie: Scooby-Doo amor.
CV: Esse daí que a tua mãe falou. E nada de namorar, principalmente, com alguém daqui do morro. Não quero essa vida pra você.
Marjorie: Sua voz é um problema. — ela fazia caretas — Chuta demais.
CV: Moleque ou mina, o pai já ama você. — olhei pra ela — Já recebeu alta?
Marjorie: Já.
CV: Vou pra casa, cuidar de vocês. — dei um selinho nela.
Ficamos esperando o médico por mais alguns minutos, para ele fazer um último cheque nela. Não é que eu amava ela, mas com o passar do tempo deu para conviver.