Capitulo 94

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CV Narrando
ㅤ🚬🚬🚬

CV: Já contou pra Lana? — olhei pra ele subindo.

Hugo: Sabia que da minha vida cuido eu? — todo largado.

Cheguei mais perto dele, e de longe podia perceber.

CV: Acabou de cheirar. — olhei — Deu um teco violento, que os olhos estão pá.

Hugo: Não sei no que você tá se metendo. — se aproximou — Se importa tanto, por qual motivo mesmo?

CV: Me preocupo com a Lana!

Hugo: Eu também. A namorada é minha, quem tem que cuidar sou eu. — peitando.

CV: Meu irmão, dai é problema seu. O quanto eu puder ajudar e proteger a Lana, eu vou proteger. Acho bom, você abrir esse bico pra ela.

Hugo: Olha, eu se fosse você não tinha tanta preocupação assim. — tentei adivinhar — A Lana também tá nesse meio.

CV: Tá pagando de mula irmão? — nervoso — Que mentira é essa, olha o perigo.

Hugo: Não é perigo, ela bem que tá gostando dos tecos.

Lulu: CV vamos comigo fazer uma missão? — entrando na minha frente.

Hugo: Isso. — saiu.

CV: Caralho me atrapalhou pra quê? — ainda estava assimilando a informação.

Lulu: Cara tu ia quebrar esse playba? Sério mesmo? Sabe que da k.o.

CV: Não de boa. — sai quebrando.

Lulu: Suave!

Vendi as noias pelo beco, e alguns no asfalto perto do morro. Ficava no corre o dia todo, ia e voltava, não tinha limite, precisavam de mim eu estava lá.

KD: Marjorie foi pro postinho. — bufando.

Não escutei nem o resto da história.

CV: Tô entrando nessa porra. — passei pela recepção.

Fui abrindo quarto a quarto procurando pela Marjorie.

Marjorie: Amor, eu estou aqui. — me alertou.

CV: Que que tá pegando? — eu me sentia aflito.

Marjorie: Só algumas dores amor, nada demais. — alisava a barriga — O médico falou que é normal, já é o nosso bebê chutando mô. — com lágrimas nos olhos.

Me aproximei mais um pouco da maca, encarei a sua barriga, e acariciei.

CV: Saudável. — senti o bebê chutar a minha mão.

Marjorie: Ah Deus, reconheceu a voz do papai meu amor? — ela conversava com a barriga.

Sentimos ele chutar. A Marjorie já estava emocionada, estava chorando feito louca esses meses.

CV: Pai tô louco que você chegue. — aproximei minha boca da barriga dela, dando um beijo — Curti um bolinha, um futebol muito dos loucos ou ficar assistindo desenho, se for menina, menos de barbie o resto assisto. Ben10 é legal sabia? — mal notei que estava sendo idiota — Tem menina que gosta, Ben10, Os titãs em ação, até daquele cachorrinho que come pra caralho.

Marjorie: Scooby-Doo amor.

CV: Esse daí que a tua mãe falou. E nada de namorar, principalmente, com alguém daqui do morro. Não quero essa vida pra você.

Marjorie: Sua voz é um problema. — ela fazia caretas — Chuta demais.

CV: Moleque ou mina, o pai já ama você. — olhei pra ela — Já recebeu alta?

Marjorie: Já.

CV: Vou pra casa, cuidar de vocês. — dei um selinho nela.

Ficamos esperando o médico por mais alguns minutos, para ele fazer um último cheque nela. Não é que eu amava ela, mas com o passar do tempo deu para conviver.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora