ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Maquinista Narrando
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤㅤ 🚊🚊🚊Essa menina vai me deixar louco, tenho certeza.
Sorriso: Essa mina é louco meu filho. — colocando gelo aonde tinha acertado o soco.
Maquinista: Um belo de um soco meu caro. — ri.
Sorriso: É pra me ajudar. — bolado.
Lulu: Mas é a verdade. — olhou pro gelo — Tá precisando até de amparo.
Sorriso: Vão a merda seus porra. — boladão mesmo.
Maquinista: Sorriso de boa. — reprovei — Fica ai na suavidade, que o trem tá feio mesmo.
Bianca: Aquela Bia é doida. — toda machucada.
Lulu: Doida nada. — defendeu — Ela te mostrou o poder da fazenda inteira. — debochou.
Bianca: Que graça Lulu, fica na sua por favor.
Maquinista: Tá toda remendada aí falando o que? — revirei os olhos.
Bianca: Vai a merda gente. Que saco.
Maquinista: Que povo revoltado, ué vocês que se fuderam ninguém aqui tem nada haver com isso. — dei ombros.
Roberta: Aé? — me olhou — É assim até comigo?
Maquinista: Com você principalmente, eu falei que se alguém te metesse a porrada, que eu não estava nem aí. — papo reto.
Roberta: Nossa Rael que ogro, mas tá tudo bem.
Maquinista: Tá tudo bem mesmo. — afirmei — Fi foda - se, tô nem aí mesmo se não tivessem ido caçar brigar, não estavam todos ferrados. E você Roberta, já apanhou uma vez, então para que tá feio. Você não sabe brigar, então vai pegar na mão com outra, simples assim.
Roberta: Amanhã estou saindo de casa, se for para você ficar cuidando mais de mulher dos outros do que a sua mesmo, me esquece. — de braços cruzos.
Maquinista: Quer ir agora? Eu até te ajudo. — olhei.
Roberta: NÃO. — começou a chorar.
Marjorie: Que monstro. — abraçou ela.
CV: Parceria já chega de bebida! — tirou o copo da minha mão.
Maquinista: Falei mentira?
Sorriso: Rael, vamos mete o pé.
Shake: Já vão? — nos olhou.
Maquinista: Já. Foi mal irmão. — me referi a briga.
Shake: Isso acontece nas melhores famílias. — cumprimentou.
Criolo: Irmão, vou levar a Bia e depois apareço lá no morro.
Maquinista: De boa. — dei as costas.
Apesar de um pouco alterado, eu podia ainda sim dirigir. A Roberta entrou no carro sem falar nada, e eu agradeci não estava afim mesmo, dei partida.
Ela ligou o som, e colocou as pernas apoiadas em cima do banco, deitando a cabeça entre a mesma. A viagem de volta foi mais tranquila, ainda parei no asfalto rápido para comprar um lanche que eu também sou filho de Deus. Desci do carro, entrando em casa num pulo. Sentei na mesa, abrindo o meu lanche e comendo, ela subiu direto.
Sorriso: Tô sem casa. — eu sabia que ele queria conversar.
CV: Estamos juntos.
Maquinista: Falem logo boiolas. — dando uma mordida.