Capitulo 39

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Isabela Narrando
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Isabela: Menina deixa disso. — empurrando a Marina pra entrar no mar.

Marina: Isa tá frio agora. — o tempo tinha virado.

Isabela: Eu não vim atoa. — segurei no braço dela e a puxei.

Eduardo: Marina, eu vou te pegar no colo. — falou todo bravo.

João: Eu te pego em todo sentindo. — piscou.

Isabela: Tá né, quem sou eu. — ri — Vem amiga.

Entrei na água primeiro que todo mundo, dei aquele mergulho para não sentir mais frio.

Isabela: A água nem tá ruim. — bufei — Anda Marina.

Marina: Af. — entrou devagar.

Isabela: Assim você vai sentir frio mesmo. — ri.

Os meninos fizeram o favor, se sair entrando e de propósito batendo os pés na água, fazendo espirrar e ir tudo na Marina.

João: Agora foi. — ficou do lado dela.

Marina: Muito obrigada. — brincou de afogar ele.

Eduardo: Isabela, vem cá, que a senhora não escapa. — ia me puxando.

Isabela: Não eu não tenho nada haver. — saindo fora.

Marina: Tem sim. Pega a Isa. — gritou.

Sai correndo da água, indo pra areia fiquei que nem esses churrasco que passa na farinha depois, imagina a tragédia. Com eles tudo correndo atrás de mim, olha o mico.

Isabela: GENTE SAI. — parei na calçada.

Marina: SAI NADA, VEM AQUI VAGABA. — me cercou de um lado.

Eduardo: Vem Isinha, vem Isa, Isa. — veio sensualizando pro meu lado.

João: PEGA O CHURRASCO. — todos me cercaram.

Eu só fiquei parada, eu achei que eles iam fazer sacanagem comigo, mas só me abraçaram forte.

Marina: Até que gosto. — me abraçava forte.

João: Dá pra conviver.

Eduardo: Não tenho escolha.

Isabela: Se não fico sozinha. — tentei abraçar todos.

Marina cismou de tirar uma foto comigo naquele estado, mas enfim, o que não fazemos pela amizade? Fizemos várias poses, pra uma foto só ficar boa, é a vida não?

Marina: Gente eu tô com fome. — falava até verde.

Isabela: Também não comeu nada. — olhei brava pra ela.

Ficamos esperando esses carinhas que passam com coisas de salgado.

Marina: Quero uma coxinha, um pastel, uma empada e um enroladinho. — pediu.

João: Mari não precisa comprar pra gente. — todo grato.

Marina: Não é pra vocês. — fez cara de assassina, pagou o moço.

Eduardo: Carai, isso que é amizade. — riu — Tá passando fome?

Marina: Não falo com bandeirantes.

João: Com a rede globo? — sorridente.

Marina: Falo sim, claro! — brincou.

As piadas podiam até serem idiotas, mas pra gente não tinha coisa melhor, era muito bom passar o tempo com eles.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora