Capitulo 74

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Marina Narrando
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Tom: Até sentar e esperar, porque vamos chegar atrasados. — disse da sala.

Forasteiro: Vou fazer uma boquinha fi.

Tom: Carai morto de fome em, guenta que eu também vou.

Já estava vestida, só faltava soltar os meus cabelos, tinha deixo eles um pouco preso no coque para ficar cacheado ou pelo menos dar um volume a mais. Me maquiei de acordo com as cores da minha roupa, passei um batom e usei um velho truque para deixar o mesmo fosco.

Isabela: E aí como estou? — parou na porta do meu quarto.

Marina: Linda! — bati palma.

Isabela: Af, fiquei no chão com você e esses olhos. — mandou dedo do meio.

Marina: Mas nunca em. — segurei na mão dela — Vamos, se não eles comem a dispensa toda.

Isabela: Num é? — saímos do quarto.

Os meninos estavam de costas e não tinham visto a gente, comiam feito duas dragas.

A Isa começou a tossir, bater o pé, até eles olharem.

Isabela: Até que fim.

Forasteiro: Puta que pariu.

Tom: Sou sortudo para um caralho. — veio até mim — Linda. — sussurrou no meu ouvido.

Marina: Você! — olhei ele dos pés a cabeça.

Forasteiro: Vamos? — com a chave na mão.

Tom: Demoro! — trancamos a casa.

Fomos em carros separados, era 1h da nossa cidade.

Tom: Novamente, você está linda.

Marina: Você. — sorri mudando de música.

Tom: Tu não vai sair do meu lado. — afirmou.

Marina: Ninguém vai querer me rapitar moço.

Tom: Marina, faz favor. — bufou.

Marina: Tom, faça você. — curtindo a música — Não quero brigar. E falando em briga, se controla.

Tom: Não sei do que você está falando.

Marina: Sabe sim. — falei sério — Por favor.

Tom: Quero namorar contigo.

Marina: Ata, aram. — dei risada.

Tom: Papo reto! — tirou os olhos da estrada — Mano não sei explicar, só tô te dizendo que quero.

Marina: Resolveu me falar só agora? — respirei fundo.

Tom: Sempre que quero falar tem alguém perto. E o momento é só meu e teu.

Marina: Tomás... — eu não sabia o que falar.

Tom: Não precisa responder agora. — voltou para a estrada.

Estava confusa, eu sabia que dentro de mim existia um sentimento pelo Tom, mas eu não sabia o que falar. Por fim chegamos, era em uma casa enorme, com um salão de festas com churrasqueira e tudo. Já estava um pouco cheio só pelo barulho que se ouvia do lado de fora. As portas estavam abertas, entramos e no meio do caminho, cada passo era um para cumprimentar.

As mesas estavam lotadas e eu na ilusão de que não tinha tantos chefes de morro assim. Ô sofrencia.

Bia: Amigaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. — veio na minha direção.

Marina: Sua louca, ta fazendo o que aqui? — cruzei os braços.

Bia: Criolo, enfim, longa história...

Marina: Nem comento. — rimos juntas.

Bia: Juro eu sei que vim acompanhada, mas é muita tentação. — olhava para os chefes.

A Bia sempre gostou de meninos desse estilo, mas isso não quer dizer que ela ficou só em um a vida toda.

Tom: Quem é a amiga? — olhou para a
Bia — Cabelo mandado.

Bia: Bia. Valeu. — foi curta.

Tom: Beatriz?

Bia: Bia mesmo. Minha mãe tem problemas. — brincou — Marina to indo a gente se vê. — segui o seu olhar é vi que aquele tal menino poderia ser o Criolo que não estava gostando da onde ela estava.

Tom: Ela é mulher dele?

Marina: Até aonde eu sabia não.

Tom: Depois conversamos sobre isso.

Caraí ta ficando chato. Voltei a olhar para a mesa da Bia novamente, e depois de algumas pessoas saírem da frente vi o Maquinista. O meu coração deu aquele back sabe? Quando da uma acelerada forte, sua respiração muda e principalmente você tenta se controlar, o que não acontece. Engoli seco, quando vi a Roberta pendura em seu pescoço, quase enforcando ele. O mesmo tentava sair, quando conseguia virava uma garrafa de Big Apple entre outras misturadas. Meus olhos estavam na bebida, quando os dele fizeram o favor de encontrar. Ficamos nos olhando, entre desviadas. Me olhou da cabeça aos pés.

Isabela: Amiga, vamos comigo pegar uma bebida? — apertou o meu braço.

Ele estava lindo Deus!

Roberta: Olha... — se aproximou de nós.

Marina: Aí meu saco. — com a bebida na mão.

Bianca: E quem é a parasita?

Marina: A ídola da sua amiga. — passei entre as duas dando uma ombrada na Roberta.

Bia: A maçã podre ta falante agora? — me encontrou.

Marina: Essas meninas são ridículas.
Isabela: Af.

XXX: Achei você Bia. — uma menina sorridente se aproximou.

Bia: Elissa. — abraçou ela — Mulher do Alemão.

Marina: Ele combina com o Tom? — ri a cumprimentando.

Elissa: Só com o Maquinista, JT e Iuri que não. — brincou.

Ficamos fora só salão de festas perto da piscina.

Elissa: Se eu não tivesse o meu Alemão. — mordeu os lábios.

Bia: Não tenho ninguém então tô de boa. — comemorou.

Marina: Não é por nada não, mas o Criolo, é um pão.

Isabela: A padaria inteira.

Elissa: Concordo. Já falei com ela... — deu um gole na sua bebida.

A reunião estava animada, alguém fez o favor de colocar um funk, ah para né, me deixa. Eu e as meninas começamos a dançar não para se mostrar, mas só pra nós distrair e passar o tempo. A Roberta vira e mexe passava na nossa frente desfilando. Os meninos fumavam e bebiam, o Tom toda hora chegava fora do salão para ver aonde eu estava.

Tom: Não dança assim. — passou o braço pela minha cintura, beijando a minha nuca.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora