Capitulo 1

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Marina Narrando
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Marina: Você tem que entender que a culpa não é minha. — respirei fundo.

Bia: Ma, sempre a culpa é sua. — revirou os olhos, se sentando no banco — O que foi dessa vez?

Marina: O que foi dessa vez é que a Carol é louca. — cruzei os braços.

Bia: Marina, ela não é louca sozinha! — riu — Você bem que gosta de provocar.

Marina: Ela atentou não atentou?! — perguntei já afirmando — Pois é achou. — me ajeitei.

Bia: Calma eu não estou te julgando. — riu — Deixou ela bem roxa?

Marina: Nem parece a menina de horas atrás, que estava me dando mó bronca. — falei irônica.

Bia: Eu tinha que fazer de conta que sou descente né Marina? — se levantou, colocando a bolsa no seu ombro.

Marina: Ainda bem que é "fazer de conta"... — dei uma olhada rápida pelo reflexo da janela.

Bia: Estou indo pra casa e espero não ter mais telefonemas. — falou séria, me dando as costas.

Não tinha entendido nada, até me virar pra trás e ver o Senhor Gonzales.

Diretor: Espero que a sua irmã tenha tido uma conversa, bem esclarecedora. — disse firme.

Marina: Clara como nunca. — passei por ele.

Diretor: A sua cota, está estourando Marina. — se virou pra mim — Tenha um comportamento melhor.

Marina: Sérião? — bufei — Tô afim mais não, ouvi tudo o que eu já tinha pra ouvir.

Diretor: Não se preocupe! — abriu um sorriso — Os avisos não vão durar por muito tempo.

Marina: Eu já entendi aonde o senhor quer chegar. — falei por fim — O colégio Gonzales Diniz, não é o único, da cidade e ó... — debochei — Nem do mundo. Por isso, saiu daqui vou pra outro.

O meu pote de paciência já estava acabado por hoje, a Carol, felizmente já pegado tudo pra ela. E não, eu não tinha medo nenhum de Igor Gonzales, nem da minha mãe eu tinha, vou ter de alguém da rua? Mas não mesmo. Não voltei pra sala, não estava afim e também não queria ver a Carol, fiquei sentada nas mesinhas espalhas pelo pátio, até dar o intervalo, que já estava próximo pelo fato de já poder ouvir gritos vindos da cantina. Sim, aqui tinha que fazer a fila pra merenda, já que não tinha uma lanchonete.

????: Marina? — estalou os dedos na minha frente.

Marina: Oi? — olhei.

Hugo: Posso me sentar? — olhou pro lado vago.

Marina: Tá livre não tá? — dei de ombros.

Hugo: Se for tpm, já vim preparado. — disse tirando barras de chocolate do bolso.

O Hugo era aquele amigão que você sempre pode contar, seja a qualquer hora e em qualquer situação.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora