Capitulo 98

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Marina: Não muitos, só quero fazer uma faculdade.

Bruno: É qual?

Marina: Direito.

Bruno: Acho que você leva jeito em. — riu.

Marina: Também acho. Eu sei lá, gosto muito de direito.

Bruno: Boa sorte.

Marina: Obrigada. — ri.

O papo rendeu sobre todos os tipos, eu conhecia mais dele a cada hora que eu passava dentro daquela carro. Ele sim, tinha mudado muito mais eu não acreditava naquela súbita mudança, de fato ao que ele era. Demos umas duas paradas para comer alguma coisa, e ai sim chegamos na tal fazenda que ele tanto falou durante os assuntos da viagem. Já na entrada, tinha um portão enorme, que se abriu após ele falar no interfone. No caminho até casa, via várias árvores, animais de galinha até pavão, lagoas, até um poço. A casa era enorme, mas apesar do portão ser moderno e tudo mais, a casa era dessas antigas e ao mesmo tempo simples, com portas e janelas de madeiras, fogão de lenha, panelas de alumínio também de barro, era tudo muito lindo.

XXXXX: Senhor, está tudo limpo.

Bruno: Lisboa, você é o cara! — bateu no ombro dele.

Lisboa: Só o meu trabalho senhor.

Bruno: Lisboa, mas do que isso e você sabe. — brincou — Essa daqui é a Marina. — deu espaço.

Marina: Prazer senhor. — ele me abraçou.

Lisboa: Lisboa por favor. — riu — Prazer é todo meu dona Marina.

Marina: Só Marina. — sorri.

Lisboa: Bom, Marina e senhor Bruno, peço licença, tenho muita coisa para fazer. — sorriu, saindo.

Bruno: Vamos entrar? — segurou nas minhas costas.

Marina: Vou pegar as minhas coisas primeiro. — ri.

Bruno: Eu iria me oferecer. — balançou a cabeça — Acabou com o cavalheiro. — riu.

Marina: Desculpa. — peguei a mochila.

Assim que entramos, veio aquele cheirinho de café, de bola, de broa, meu estômago ronco.

Bruno: A culpada desse cheiro é a Gisele.

Segui ele, indo para a cozinha.

Gisele: Quanto tempo meu querido. — veio abraçar ele.

Bruno: E esse cheiro? — colocou a mão na barriga.

Gisele: Venha comer. — olhou por cima dos ombros dele — Olá querida.

Marina: Olá. — sorri.

Gisele: Esse mal educado nem apresenta. — beliscou e já mandou uma cara feia.

Marina: Que isso.

Gisele: Vem comer também. — me puxou.

Colocou tudo que tinha feito em cima da mesa, pegou mais alguns biscoitos no armário, e foi chamar o seu Lisboa.

Bruno: São casados. — comendo a broa.

Marina: Isso é lindo.

Bruno: Concordo.

Ficamos em silêncio, e logo os dois entraram na cozinha.

Bruno: Mas os idosos estão com tudo em cima em, ê carai.

Gisele: Olha a boca menino.

Bruno: Foi mal.

Marina: Acho lindo. Quanto tempos juntos?

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora