Capitulo 76

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Era cada arma que eu nunca tinha visto na minha vida, e cada tiro era um estouro devagar.

Tom: Porra essa daqui é top. — olhou para a arma em sua mão — Marina, vem cá. — TODOS me olharam.

Marina: Não precisa. — falei com vergonha.

Forasteiro: Mas vai vir sim. — me empurrou — Quer testa as nossas armas?

Marina: Ah para. — belisquei ele.

Forasteiro: NÃO ME BELISCA.

Marina: NÃO ME EMPURRA. — ri.

Tom: Amor, vem. — o Maquinista me olhou.

Respirei fundo e decidi ir, se eu não fosse com toda certeza seria pior. Passei pelas meninas, e parei na frente do Tom, ele colocou a arma nas minhas mãos, e ensinou o que eu deveria fazer.

Tom: No alvo em. — sorriu.

Af, eu mato esses dois depois.

Forasteiro: VAI PRIMEIRA DAMA, UUHUUUUUUUL. — bateu palmo assoviou — UHUL É MARINA, UHUL É MARINA.

Isabela: Amor, olhar o mico. — escondendo o rosto.

Forasteiro: TIME MARINA EM, TOM, ISA, BIA, #TIMARIANA. — riu e levou vários outros na gargalhada também.

Ajeitei a arma nas minhas mãos, apoiei a outra embaixo, fechei um olho, mirando bem na cabeça do papelão na minha frente. Soltei todo o ar preso, e eu não ouvia mais nada. Só atirei não me contentando com um, foi três. Um foi na cabeça, outro no coração e o outro aleatório.

Alemão: CARAI. — bateu palma — Mulher, vou te ensinar não nem me olha. — riu alto.

Elissa: Tá com medo? — debochou.

Ponto: A EU NÃO DEIXAVA, TIRANDO NA ALTA.

Tom: PASSOU RETÃO.

Forasteiro: A minha mulher não pensa nisso. — abraçou a Isa e balbuciou.

Por mais que eu tentasse ficar satisfeita, a minha vergonha era maior.

Tom: Caralho.. — veio até mim.

Marina: Vergonha! — tampei o rosto.

Bia: Quem sou eu. — me puxou — Arrasou mulher.

Marina: Tomara!

Elissa: Me ensina ai. — deu um toque no meu ombro.

Marina: O Alemão vai pasta na sua mão — brinquei.

Alemão: Não, não vai ensinar loira.

Tom: É um perigo fio.

Alemão: Cê é doido.

Eles ainda ficaram discutindo e eu fui pro banheiro.

Me olhei no espelho, me ajeitando.

Maquinista: Aprendeu a atirar com quem?

Marina: Não é óbvio?

Maquinista: Quero ouvir da sua boca!

Marina: Tá bom. — passei por ele que me puxou.

Maquinista: Fala direito comigo!

Marina: Não sou Roberta não me trate como tal, até porque a gente nem deveria estar trocando ideia.

Maquinista: Começou a tirar! — passou a mão no cabelo.

Marina: Viaja não.

Maquinista: Marina sem k.o!

Marina: Ave. — revirei os olhos.

Maquinista: Demoro.

Dessa vez eu achei que ele ia deixar eu passar.

Marina: O meu saco... — voltei.

Maquinista: Saudade do teu cheiro. —  passou a ponta do nariz no meu pescoço, me arrepiando da cabeça aos pés — Da sua boca. — encarou.

Marina: E eu não estava com saudades nenhuma. — empurrei.

Maquinista: Ta chata velho.

Marina: Sai de perto se mim então. — passei por esse dessa vez sem relutar.

Bia: Deu ruim? — me olhou.

Marina: Ele é idiota.

Abraçei o Tom por trás que se divertiu com a situação.

Tom: Que abraço gostoso.

Marina: Gostou? — dei um beijo no ombro dele.

Tom: Muito. — se virou para mim.

Marina: Besta.

As mãos dele me rodearam, nossos corpos se colaram, fiquei com a minha testa encostada na dele, passando os meus lábios de um lado pro outro.

Tom: Maldade, só enfraquece. — sorriu.

Marina: Coitado. — o Maquinista estava bem a frente olhando.

Tom: Mesmo. — me abraçou forte.

Marina: Os meninos estão vindo.

Assim que pisquei o Tom já não estava mais comigo, tinha ido comprar mais carne e bebida na nossa cidade. Jesus me dá forças até ele voltar, porque sinceramente, eu só com o Maquinista aqui não vai prestar. Segura! O salão e o lado de fora estavam lotados, eu acabei me perdendo das meninas e decidir ficar num canto.

Maquinista: O Tom ta doidão de te deixar sozinha. — falou no pé do meu ouvido, levando uma mão para o meu quadril — Sabe que eu não vou te deixar em paz.

Marina: Não sei por qual motivo ta assim comigo agora. — odiava as sensações que ele me causava.

Maquinista: Chega aqui. — pegou na minha mão.

A Bia viu e balançou a cabeça, certamente ela iria ajudar. Ele estava subindo as escadas comigo, e eu não conseguia ter um pensamento ou uma reação que fossem fugir. Meu coração queria ir.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora