Capitulo 128

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ Isabela Narrando
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Não aguentei ele me dando ordens e dizendo o que eu deveria fazer, além de não se achar o culpado pela morte de alguém. Assim que ele me mandou embora, minha raiva foi parar nos dedos, rapidamente procurei a primeira arma que eu pudesse enxergar. Eu tinha acabado de atirar no Tom, ele estava no chão, não tinha nenhum sinal de vida, nenhuma pulsação. Minhas mãos não tremeram depois de me dar conta do que eu tinha feito, ainda só por garantia soltei só mais dois tiros, agora eu sabia porque que o Forasteiro gostava tanto dessa vida, essa adrenalina nas veias. Ele não vai mais atormentar ninguém, nem a minha amiga, nem a sua felicidade. Os meninos não fizeram nada, apenas ficaram olhando o corpo do Tom no chão.

Deri: Ele tá morto.

Odi: Finalmente alguém acabou com isso. — olhou para mim — Se não fosse por muito respeito ao Forasteiro, eu te beijava aqui e agora.

Prado: Passar o rádio pros moleques, acabar com os fogos.

Assim ele fez quando se afastou de mim.

Odi: Isso é adrenalina vai passar. — tirou a arma da minha mão — Nova dona do morro.

Isabela: Nunca.

Odi: É isso que acontece quando se mata o chefão.

Isabela: Que bobeira. — revirei os olhos — Solta o garoto. — olhei pro Maquinista — Por favor, ele precisa ir pro hospital e eu não aguento carregar.

Odi: Viu dá uma ótima chefe, já está até mandando. — riu.

Isabela: Estou pedindo. — bati o pé — Ai ai, não vem com essa.

Prado: Chefe, tô levando.

Isabela: Isabela, por favor. Cuidado se não minha amiga me mata.

Deri: Isabela, o que vamos fazer agora?

DT: Quero ver quem é o novo chefe. — olhou pro meninos, atrás dele juntou aquele montinho de meninos.

Odi: A nova chefe. — olhou pra minha cara.

DT: Ah tá me tirando que é uma menina.

Keke: Sérião? — riu — É da hora.

ID: Carai em, potência. — riu.

Isabela: Gente ó, dispersa. — fiz gestos com a mão — Vão embora.

Odi: Ouviram a chefe. — revirei os olhos.

Chile: Isa sinto muito pelo Forasteiro. — meu peitava já estava rasgado por dentro, totalmente, ouvir novamente só me piorou. Fechei os olhos em seguida respirei fundo, estava difícil de respirar, imaginar como seria a minha vida agora sem ele, é complicado.

Virei vendo o corpo do Tomás ainda no chão, fiquei parada.

Isabela: Alguém por favor, limpa isso daqui.

Odi: Vamos fazer o que com o corpo?

Isabela: O que estão acostumados a fazer?! — sugeri.

Odi: Pode deixar. — sorriu pra mim.

Passei a mão no meu rosto, respirei fundo e senti o peso nas minhas costas, meus olhos encheram de lágrimas, um minuto sozinha já estava sendo difícil. Como eu iria voltar para a casa? Preciso ocupar a minha mente.

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Bia: Alô?

Isabela: Oi Bia, é a Isabela, sabe da Marina?

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora