ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Arthur Narrando
ㅤㅤ 👊👊👊Enfermeira: Arthur, está tudo bem. Você está no Hospital Benanci Golde.
Arthur: Aonde?
Enfermeira: Por favor, fique calmo.
Arthur: Aonde eu estou?
Enfermeira: No Hospital Benanci Golde. O senhor teve um conflito, entrou em uma briga, pelo o que foi notificado e veio para o hospital inconsciente.
Arthur: Sozinho?
Enfermeira: O senhor pode receber visitas já, e tem algumas pessoas querendo ver como o senhor está.
Arthur: Tudo bem.
Passaram pela porta o pai e a mãe da Marjorie.
Passaram aquele sermão básico de como eu e a Marjorie fomos irresponsáveis. Além do mais, me jogaram a criança em meus braços, eu não iria reclamar, pois não era isso que eu estava lutando desdo início?!
Arthur: Enfermeira. — apertei o botão.
Enfermeira: Pois não?! — apareceu.
Arthur: Será que o doutor está muito ocupado?
Enfermeira: Está atendendo uma paciente. — arrumou os lençóis — Você está precisando do que?
Arthur: Quero saber quanto tempo ainda tenho que ficar aqui e outra, quando vou poder ver meu filho?
Enfermeira: A moça que faleceu é sua esposa?
Arthur: Não exatamente. — ri — Será que você pode ver por favor, se acabou?
Enfermeira: Posso sim. Um minuto por favor.
Achei que aquele teatro todo estava resolvido, afinal das contas, eles já tinham me passado tudo da criança.
Eloísa: Me promete que vai cuidar bem do meu neto?
Arthur: A senhora...
Eloísa: Arthur, eu só quero saber isso.. — juntou as mãos — Sabe, meu marido está muito nervoso, mas tudo que você precisar estou disposta.
Arthur: Por enquanto, eu só quero sair daqui.
Eloísa: Você saíra. — afirmou — Ainda hoje talvez.
Arthur: Vou poder ficar com o meu filho?
Eloísa: Não exatamente. — coloquei o meu cabelo pra trás — Vai ter que passar por um processo.
Arthur: Que processo?
Eloísa: Você e a Marjorie não estavam juntos. Mas, pelo DNA você já sai em vantagem.
Arthur: Entendo.
Eloísa: Enfim, vou indo. — ajeito a bolsa em seus ombros — Cuida por favor.
Assim que ela saiu, deu de cara com a Milena.
Milena: Você está bem?
Arthur: O que você acha? — olhei.
Milena: No possível, ainda está vivo. — fez careta — E reclamando como sempre.
Arthur: Pode falar que ficou preocupada.
Milena: Fiquei sim. — se aproximou.
Arthur: Estou bem. — encarando.
Milena: Sei disso. — me deu um beijo na bochecha — Como foi que isso aconteceu?
Arthur: Ah, aliados dentro da delegacia com o morro. Acontece. O CV me deu uma surra. — lembrando — A Marjorie morreu e agora tenho que cuidar do meu filho.
Milena: Não é isso que você sempre quis?
Arthur: Foi e ainda é. Só que sinto que falta algo.
Milena: Talvez uma mulher?! — jogou ponto.
Arthur: Acho que é. — encarei, pensando.
Milena: O que vai fazer com o povo do morro?
Arthur: Acho que nada. — tentei me ajeitar na maca — Afinal, eu consegui o que queria.
Milena: Isso é mesmo. — pegou na minha mão — Vai deixar o CV de lado, mesmo com tudo o que ele fez?
Arthur: Se eu for atrás ainda vou acabar me dando mal. — raciocinando — Além do mais, estou com o meu filho agora e a Marjorie morta. Tô legal de morro.
Milena: Arthur, posso ocupar o lugar da Marjorie. — passando a mão no meu rosto.
Arthur: Milena...
Milena: O que? — perguntei — Você sabe que eu sempre quis isso, se não sabe, está tendo conta disso agora.
Arthur: Vei, sobre essas coisas eu nunca sei falar.
Milena: Então, vamos fazer que é melhor.
Suas mãos foram parar no meu rosto, seu polegar, alisou os meus lábios contornando. Ficou de nariz a nariz comigo, só dando selinhos calmos, aproveitei o momento de uma certa forma eu não queria que ela parasse. Passei um braço envolta da sua cintura, trazendo ela mais pra perto, já que o contato de corpos iria ser impossível. Mordisquei os seus lábios, iniciando assim um beijo.
Agora está completo e só pra lembra falta 4 capítulos para o final em 😞 então só postarei um por dia