Capitulo 137

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Arthur Narrando
ㅤㅤ 👊👊👊

Enfermeira: Arthur, está tudo bem. Você está no Hospital Benanci Golde.

Arthur: Aonde?

Enfermeira: Por favor, fique calmo.

Arthur: Aonde eu estou?

Enfermeira: No Hospital Benanci Golde. O senhor teve um conflito, entrou em uma briga, pelo o que foi notificado e veio para o hospital inconsciente.

Arthur: Sozinho?

Enfermeira: O senhor pode receber visitas já, e tem algumas pessoas querendo ver como o senhor está.

Arthur: Tudo bem.

Passaram pela porta o pai e a mãe da Marjorie.

Passaram aquele sermão básico de como eu e a Marjorie fomos irresponsáveis. Além do mais, me jogaram a criança em meus braços, eu não iria reclamar, pois não era isso que eu estava lutando desdo início?!

Arthur: Enfermeira. — apertei o botão.

Enfermeira: Pois não?! — apareceu.

Arthur: Será que o doutor está muito ocupado?

Enfermeira: Está atendendo uma paciente. — arrumou os lençóis — Você está precisando do que?

Arthur: Quero saber quanto tempo ainda tenho que ficar aqui e outra, quando vou poder ver meu filho?

Enfermeira: A moça que faleceu é sua esposa?

Arthur: Não exatamente. — ri — Será que você pode ver por favor, se acabou?

Enfermeira: Posso sim. Um minuto por favor.

Achei que aquele teatro todo estava resolvido, afinal das contas, eles já tinham me passado tudo da criança.

Eloísa: Me promete que vai cuidar bem do meu neto?

Arthur: A senhora...

Eloísa: Arthur, eu só quero saber isso.. — juntou as mãos — Sabe, meu marido está muito nervoso, mas tudo que você precisar estou disposta.

Arthur: Por enquanto, eu só quero sair daqui.

Eloísa: Você saíra. — afirmou — Ainda hoje talvez.

Arthur: Vou poder ficar com o meu filho?

Eloísa: Não exatamente. — coloquei o meu cabelo pra trás — Vai ter que passar por um processo.

Arthur: Que processo?

Eloísa: Você e a Marjorie não estavam juntos. Mas, pelo DNA você já sai em vantagem.

Arthur: Entendo.

Eloísa: Enfim, vou indo. — ajeito a bolsa em seus ombros — Cuida por favor.

Assim que ela saiu, deu de cara com a Milena.

Milena: Você está bem?

Arthur: O que você acha? — olhei.

Milena: No possível, ainda está vivo. — fez careta — E reclamando como sempre.

Arthur: Pode falar que ficou preocupada.

Milena: Fiquei sim. — se aproximou.

Arthur: Estou bem. — encarando.

Milena: Sei disso. — me deu um beijo na bochecha — Como foi que isso aconteceu?

Arthur: Ah, aliados dentro da delegacia com o morro. Acontece. O CV me deu uma surra. — lembrando — A Marjorie morreu e agora tenho que cuidar do meu filho.

Milena: Não é isso que você sempre quis?

Arthur: Foi e ainda é. Só que sinto que falta algo.

Milena: Talvez uma mulher?! — jogou ponto.

Arthur: Acho que é. — encarei, pensando.

Milena: O que vai fazer com o povo do morro?

Arthur: Acho que nada. — tentei me ajeitar na maca — Afinal, eu consegui o que queria.

Milena: Isso é mesmo. — pegou na minha mão — Vai deixar o CV de lado, mesmo com tudo o que ele fez?

Arthur: Se eu for atrás ainda vou acabar me dando mal. — raciocinando — Além do mais, estou com o meu filho agora e a Marjorie morta. Tô legal de morro.

Milena: Arthur, posso ocupar o lugar da Marjorie. — passando a mão no meu rosto.

Arthur: Milena...

Milena: O que? — perguntei — Você sabe que eu sempre quis isso, se não sabe, está tendo conta disso agora.

Arthur: Vei, sobre essas coisas eu nunca sei falar.

Milena: Então, vamos fazer que é melhor.

Suas mãos foram parar no meu rosto, seu polegar, alisou os meus lábios contornando. Ficou de nariz a nariz comigo, só dando selinhos calmos, aproveitei o momento de uma certa forma eu não queria que ela parasse. Passei um braço envolta da sua cintura, trazendo ela mais pra perto, já que o contato de corpos iria ser impossível. Mordisquei os seus lábios, iniciando assim um beijo.

Agora está completo e só pra lembra falta 4 capítulos para o final em 😞 então só postarei um por dia

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora