Capitulo 41

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Maquinista Narrando
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Foco mais não sufoca, tava envenenado na missão, queria saber o que o pau no cu estava vindo butucar no meu morro.

Sorriso: Rola barzinho? — estava de costas, olhando pra janela que dava pra linha.

Maquinista: Quando? — ainda sem me virar.

Sorriso: Hoje, mas tarde. — falando — É bom que você da um descanso pros parceiros.

Maquinista: Pode ser. — de butuca.

Sorriso: Qual foi? — se aproximou.

Maquinista: Tom veio dar uma visita no meu morro. — desviei o olhar da janela.

Sorriso: Conseguiu pegar ou achou o que ele veio procurar?

Maquinista: Como assim o que ele veio procurar? — fitado na linha.

Sorriso: Ele não veio aqui atoa, só isso. — desconversou.

Maquinista: Não. Os soldados reviraram a linha e nada. — olhei pra ele.

Sorriso: Menos mal. — passou a mão na nuca, parecia esconder alguma coisa.

Maquinista: Tem alguma coisa? — cruzei os braços, olhando ele de cima.

Sorriso: Tá doido? — riu.

Maquinista: Acho bom eu só estar doido mesmo. — arrumei o dinheiro no cofre, trancando a gaveta — Mete o zé.

Merecia mesmo um descanso, hoje ia dar uma folga pros meus parceiros.

Maquinista: Fecha o caixa. Sai todo mundo vazado, antes que eu mude de ideia. — mandei.

De uns instantes eu só podia ouvir grilos.

Sorriso: Isso que é respeito. — debochou.

Maquinista: Tô bom hoje não.

Sem mais nenhuma graçinha no caminho, ele meteu o pé pra casa dele, e eu fui pra minha.

Roberta: MEU AMOR. — pulo nos meus braços — As minhas roupas estão dentro do seu guarda - roupa, tudo bem?

Maquinista: Suave. — pensativo.

Roberta: O que foi? — descendo do meu colo.

Maquinista: Seu irmão teve na minha linha hoje. Quero saber por qual motivo?!

Roberta: E eu vou saber Rael? — bateu a mão na perna.

Maquinista: Não custa perguntar.

Roberta: Eu não estou mais com ele, tô com você. — encostou a testa dela na minha — Se bem que quem deveria estar com raiva sou eu, como pode deixar a Marina te dar dois tapas na cara?

Maquinista: Quem te contou? — olhei.

Roberta: Não conto as minhas fontes.

Maquinista: Marjorie ou Larissa? — certeza que era alguma das duas.

Roberta: Vou acertar as contas para você meu amor.

Maquinista: Roberta, não chega perto da Marina. — me livrei dos abraços dela.

Roberta: Tá defendendo? — riu, parecendo não acreditar.

Maquinista: Sem briga no meu morro. E se tiver, eu vou ser o protagonista e não vocês. — subi pro quarto.

Entrei direto pro banheiro. Não queria ouvir falação hoje, então procurei demorar, eu olhei rápido, mas acho que ela já estava arrumada.

Me sequei no banheiro mesmo e sai pelado pro quarto, coloquei a minha cueca box, e tava escolhendo uma roupa pra ir.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora