Capitulo 52

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Nossa To ficando louca com vocês em 😂 então lá vai mais capítulos 💗

ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Tomás Narrando
ㅤ ㅤ🔫🔫🔫

Marina: Oi e tchau.

Tom: Tchau nada. — me virou pra ele — Quem te fez isso?

Ela ajeitou o cabelo dela, tentando disfarçar.

Tom: Marina, seu rosto tá enxado e tem lugares roxos. — seu rosto estava perto do meu.

Marina: Não foi nada, eu tive uma brusca trombada. — pareceu distante.

Tom: Os chefias ai, passaram que um cara empurrou vocês duas de um carro. — cruzou os braços — Era o Menor.

Marina: Foi o Maquinista. — disse se sentindo derrotada — Seguinte, eu bati em uma menina do morro. Essa menina é atual, fiel, namorada dele, e ela ficou bem machucada no final. — confessei — Com isso, ele me expulsou do morro, e eu estou na casa da Isa. — respirou fundo — Só que eu estava sentindo um pressentimento ruim, e fui no morro lá, ele estava torturando as minhas amigas por minha causa. — desviando o olhar — Porque ele me viu com você e cismou que eu sou X9. Que tem um X9 no morro dele, que no caso era eu, que por isso que você estava indo lá! E hoje quando eu fui lá aconteceu isso.

Não tinha o que responder, minha raiva tava crescendo cada vez mais por esse joão, já era traidor e agora covarde. Longe que eu seja santo, mas bater em mulher nunca, prefiro sim dar uns tiros polpa tempo e paciência, é raro e eu não faço isso se não tiver um bom motivo. Sobre a Roberta nem comento, tá vacilando demais e ainda por cima tá mexendo com quem não devia, porque se a Marina bateu nela foi por uma boa causa, sei bem a irmã que tenho!

Tom: Vou te levar no posto! — abraçei ela de lado, e o Forasteiro subiu com a Isabela.

Era guerra declarada, vou dar uns avisos pra ele também!

Me dava dó de ver ela naquele estado. O Forasteiro me olhava, e eu só fiz um gesto com a mão como se fosse "circulando", ele entendeu o recado e passou o rádio.

Tom: Felipe, dá uma consulta aqui pra mim. — olhei pra Marina.

Felipe: Vamos lá... — deu uma pausa.

Marina: Marina e Isabela.

Felipe: Marina e Isabela. — deixou elas irem na frente e ele atrás.

Forasteiro: Cuzão pra carai. — espumando de raiva — Vai fazer o que?

Tom: Cadê os novatos? — perguntei.
Forasteiro: Lá no pasto treinando. — contando.

Tom: Já estão de treino a muito tempo?

Forasteiro: Desde quando fechamos com você.

Tom: Recruta eles, vou dar um aviso pro Maquinista. — olhei — Na calada da noite.

O Forasteiro saiu quebrando.

ㅤ ㅤ 📱
— Roberta.
— Oi? — falou baixo.
— Apertada é você, se não tá podendo falar. Vai me escutar e agora. Levou umas boas porradas ou tá precisando de mais pra segurar esse pau no cu desse Maquinista arrombado?
— Como você sabe?
— Fica esperta que a chapa tá quente pro seu lado e vai entornar.
— Isso é uma ameaça ou um aviso?
— Você tá comigo ou com ele? — perguntei — É hora de decidir, sem ameaças.
— Contigo é claro.
— Pode crê. — afirmei — Vai bolar pra mim, umas paradas hoje.
— O que?
— Na hora te conto
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Forasteiro: Todos estão de pronte. — avisou.

Felipe: Obrigado meninas.

Tom: E aí como você tá? — eu realmente estava preocupado com ela.

Marina: Bem, só alguns roxos, ele me passou uma pomada. — disse guardando a receita no bolso.

Tom: Ou, tá guardando por que? — peguei do bolso dela — Te arrumo.

Marina: Não precisa. — quieta.

Tom: Loira, ele vai pagar por isso. — me aproximei, ela estava tão acoada — Deixa eu te ajudar a sarar.

Puxei ela pelo puxo, dando beijo nos roxos que estavam a vista. Peguei devagar entre os cabelos dela, e ouvi um pequeno gemido.

Tom: Foi mal! — sussurrei próximo aos lábios dela.

Marina: Da nada não. — abraçou a minha cintura, deu selinhos.

Dos selinhos se prolongo pra um beijo, eu tinha que tomar cuidado com certos movimentos, porque posso encostar no machucado ou criar um novo, sabe como é né.

Tom: Já arrumei a casa pra você. — entrelaçei a minha mão na dela — Você não desce mais pro asfalto.

Marina: Desço sim. — escutei risadas — Escola e a minha vida está lá.

Tom: Quis dizer, você não vai ficar mais na casa da Isa. — olhei ela de lado — Não quero você desprotegida.

Marina: Não estou. — apertou mais a minha mão.

Tom: Por isso aconteceu isso? — falei sem olhar pra trás.

Marina: Eu que fui lá.

Isabela: Marina, você não vai descer. — disse atrás da gente — Tom, será que eu posso me mudar pra cá também? Pelo menos enquanto a poeira ta alta, afinal, ele queria ir atrás de mim.

Forasteiro: Deve! — abraçou ela por trás.

Tom: Isabela, o Foras te abriga. — brinquei.

Isabela: Incalacrou no apelido mesmo. — rimos todos.

Tom: Deixar elas lá mano, e voltar pra boca. — olhei pra Marina — Dois soldados vão ficar enfrente a sua casa. Qualquer coisa é só falar com eles, que eles me chamam lá.

Marina: Tenho que buscar minhas coisas na Isa.

Tom: A Isabela vai na casa dela com o Foras... — ri, eu achava uma graça desse apelido — E eu fico te fazendo companhia. — sorri.

Eu tentei pegar uma das melhores casa do morro pra Marina, e não ia cobrar aluguel dela. Irei tratar ela o melhor possível, vou guarda elas debaixo dos meus braços, ninguém tira. É eu sou travadão pra sentimentos, mas acontece aos poucos, acho que é o caso da loira.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora