Capitulo 15

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ㅤㅤBia Narrandoㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ🍸🍸🍸

A sorveteria estava animada e eu mais ainda, gostava de trabalhar ali apesar de tudo.

XXX:Tá perdendo o maior barraco lá em baixo.

XXX:O que foi? Porrada? — o garoto perguntou.

XXX:Sim, primeiro era o Maquinista com uma menina. — contou — Agora é a menina com a Larissa. — desceram correndo.

Eu fiquei muito preocupada tinha quase certeza que a menina com o Maquinista e com a Larissa é a Marina. Não duvido nada. Pra Marina serve um ditado: "Dou um boi pra não entrar numa briga e uma boiada pra não sair!", ainda mais depois do acidente, ela resolveu dar uma reviravolta não só na vida dela, como nela mesma. Eu até apoio a pessoa se transformar, podemos estar em constante mudança, mas tem vezes que ela extrapola.

Bia: Dona Fátima. — bati na porta.

Fátima: Entra! — mandou.

Bia: A senhora poderia deixar um me retirar por alguns minutos? — pedi.

Fátima: Pra quê? — levou o seu olhar pra mim.

Bia: Minha irmã está com problemas. — olhei — Sérios!

Fátima: Caso de vida ou morte? — perguntou.

Bia: Mais de morte, certeza. — pensei.

Fátima: Está dispensada. Vou fechar a sorveteria mais cedo hoje. — apontou pra porta.

Não iria discutir, muito menos perguntar porque. Sai correndo o mais rápido que eu pude. Cheguei aonde falaram que estava tendo a confusão e não achei ninguém. Fui até boca.

Bia: Sorriso, cadê a Marina? — preocupada.

Sorriso: Tá na sua casa. — falou seco.

Bia: O que foi? Aconteceu o que? Ela tá bem? — uma atrás da outra.

Sorriso: Ótima. — desviou o olhar.

Bia: O que foi Sorriso? — cruzei os braços — Tá estranho.

Sorriso: Tô normal.

Bia: Tenho raiva disso. — fechei a mão — Fala raios, tá de cara emburrada por qual motivo?

Sorriso: Uai, eu que sou eu to falando que tô normal.

Bia: Você que é você, está enganado, porque tá na maior cara de cu, até parece que eu não te conheço. — insisti.

Sorriso: Fala pra sua amiga, guardar as coisas pra ela falow? — foi grosso.

Bia: Boa coisa o seu não fez. — revidei.

Sorriso: Claro, sempre a culpa é dele. Ela não faz nada. Não se intromete aonde não é chamada. — se virou pra mim.

Bia: Ela pode fazer o que ela quiser. Ela tá afim. — defendi.

Sorriso: Bia, me esquece! — saiu andando — Não quero falar contigo hoje.

Que bonito, eu não vou perder a paciência com isso. Dei as costas também e fui pra casa.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora