ㅤㅤBia Narrandoㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ🍸🍸🍸
A sorveteria estava animada e eu mais ainda, gostava de trabalhar ali apesar de tudo.
XXX:Tá perdendo o maior barraco lá em baixo.
XXX:O que foi? Porrada? — o garoto perguntou.
XXX:Sim, primeiro era o Maquinista com uma menina. — contou — Agora é a menina com a Larissa. — desceram correndo.
Eu fiquei muito preocupada tinha quase certeza que a menina com o Maquinista e com a Larissa é a Marina. Não duvido nada. Pra Marina serve um ditado: "Dou um boi pra não entrar numa briga e uma boiada pra não sair!", ainda mais depois do acidente, ela resolveu dar uma reviravolta não só na vida dela, como nela mesma. Eu até apoio a pessoa se transformar, podemos estar em constante mudança, mas tem vezes que ela extrapola.
Bia: Dona Fátima. — bati na porta.
Fátima: Entra! — mandou.
Bia: A senhora poderia deixar um me retirar por alguns minutos? — pedi.
Fátima: Pra quê? — levou o seu olhar pra mim.
Bia: Minha irmã está com problemas. — olhei — Sérios!
Fátima: Caso de vida ou morte? — perguntou.
Bia: Mais de morte, certeza. — pensei.
Fátima: Está dispensada. Vou fechar a sorveteria mais cedo hoje. — apontou pra porta.
Não iria discutir, muito menos perguntar porque. Sai correndo o mais rápido que eu pude. Cheguei aonde falaram que estava tendo a confusão e não achei ninguém. Fui até boca.
Bia: Sorriso, cadê a Marina? — preocupada.
Sorriso: Tá na sua casa. — falou seco.
Bia: O que foi? Aconteceu o que? Ela tá bem? — uma atrás da outra.
Sorriso: Ótima. — desviou o olhar.
Bia: O que foi Sorriso? — cruzei os braços — Tá estranho.
Sorriso: Tô normal.
Bia: Tenho raiva disso. — fechei a mão — Fala raios, tá de cara emburrada por qual motivo?
Sorriso: Uai, eu que sou eu to falando que tô normal.
Bia: Você que é você, está enganado, porque tá na maior cara de cu, até parece que eu não te conheço. — insisti.
Sorriso: Fala pra sua amiga, guardar as coisas pra ela falow? — foi grosso.
Bia: Boa coisa o seu não fez. — revidei.
Sorriso: Claro, sempre a culpa é dele. Ela não faz nada. Não se intromete aonde não é chamada. — se virou pra mim.
Bia: Ela pode fazer o que ela quiser. Ela tá afim. — defendi.
Sorriso: Bia, me esquece! — saiu andando — Não quero falar contigo hoje.
Que bonito, eu não vou perder a paciência com isso. Dei as costas também e fui pra casa.