Capitulo 127

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ Tomás Narrando
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Tom: Bem - vindo. — abri os braços — Você tá no meu espaço agora.

Maquinista: Porra, tô me cagando. — debochado — Se vai matar, mata logo.

Tom: Isso é porque se importa com as pessoas que convive contigo.

Maquinista: Ué, elas se importando ou não, você não vai deixar de me matar para conseguir a sua vingança.

Tom: Além da sua cabeça vou ter a Marina só pra mim.

Maquinista: Não vou perder a cabeça com isso. E sei também que ela não vai te querer.

Tom: Eu a obrigo, pego a força, tanto faz, mas se ela não for minha não é de ninguém.

Maquinista: Que bom em chapa. — sabia que por dentro ele estava com raiva.

Tom: Muito papo pra pouca ação.

Maquinista: A bola da vez é sua. — se mostrou amarrado.

Tom: Tem razão. Até agora minhas mãos estão tremendo, porra, vou ter a minha vingança. — comemorei pros guerreiros do meu lado.

Maquinista: Vai cuidar dos dois morros? — riu — Piada, você afunda um dos dois, depois o que restou.

Tom: Não to te pedindo opinião.

Maquinista: Você sabe que é isso que vai acontecer.

Tom: Cala a boca. — fui pra cima — Ninguém aqui tá te mando abrir essa porra. — dei um murro no rosto dele, fazendo sangrar.

Maquinista: Nunca. — mesmo pendurado ainda era abusado.

Ele estava amarrado num toco no teto, suas pernas balançavam, e ele já tinha apanhado muito. Estava cheio de marcas, não sei ainda como ele conseguia falar. O meu rádio tocou e recebi a notícia da morte do Forasteiro e que os aliados estavam correndo e não lutando. Uma dor enorme me abriu o peito, eu quebrei o rádio só de pensar na cabeça do meu parceiro solta, rolando pelo morro como troféu. Ninguém sabia o que tinha acontecido, sai quebrando tudo que existia naquele local. Era mesa, cadeira, garrafa, tudo voando.

Maquinista: Hm, deu a louca. — riu com os dentes cheios de sangue.

Mirei a arma pra ele, e atirei de 5 tiros, dois pegou na perna, os outros três foram de raspam. Só via seus olhos se fecharem, ele apertava, era uma dor desgraçada e eu gostava de ver o mesmo naquela situação.

Tom: SEUS RAMELÃO DO CARALHO, MATARAM O MEU AMIGO, O MEU PARCEIRO. — chutei o resto das coisas — RAEL QUE SORTE A SUA EU AINDA NÃO TER TE MATADO PORRA. QUE SORTE A SUA.

Não tive o trabalho de soltar ele, por ali mesmo meti a porrada, fiz ele de saco de pancada particular.

Elemento: Chefe!

Estava surdo, só conseguia bater nele cada vez mais.

Elemento: CHEFE! — berrou — Ele tá desacordado. — deu uns tapas na cara dele, por todo o seu rosto só pingava sangue..

Tom: Já sei o que eu vou fazer! — ri — Me arranjem álcool, fósforo e mordaça.

Acho que não teria vingança melhor, fiz sinal pro Elemento. Saiu arrastando o Maquinista, sua cara estava toda esfolada das porradas e do arrastão. Já que tinha uma praça no morro, amarrei ele ali mesmo, assim todos iriam ver quem continua no comando e quem eles tem que respeitar.

Isabela: Tomás o que que está acontecendo? — desesperada.

Tom: Isa vai para a casa depois conversamos. — o seu olhar se seguiu para o Rael.

Isabela: Cadê o Forasteiro? — olhou pra mim — Vai fazer o que com ele?

Tom: Isa... — tentei achar as palavras certas — Vou vingar.

Isabela: Vai matar ele? — apontou — Não Tom, não faz isso, só vai arrumar para a sua cabeça. — se colocou na frente dele.

Tom: Ele matou o Forasteiro.

Isabela: Não, que? — riu — É brincadeira né? Que piada horrível Tomás, com isso não se brinca, ainda mais ele sendo o seu amigo.

Tom: Isabela é sério! — expliquei.

Isabela: Não por favor! — chorando — Por favor, por favor, é mentira. Por favor. — chorava mais ainda.

Tom: Infelizmente não. — as suas mãos tamparam o seu rosto — Isa, eu vou vingar.

Isabela: Meu Deus. — chorava como nunca.

Tom: Vai ficar bem, eu vou cuidar de você. — me aproximei — Meu parceiro, você era mina dele.

Isabela: Ele não morreu, só está desaparecido não é mesmo? — sentada no chão.

Tom: Morreu. Tiraram a cabeça dele. Presunto. Faleceu. — olhei — Ele não vai voltar, começar a aceitar isso, é briga de morro Isabela. Alguém te que morrer.

Isabela: Você tinha que morrer! Não ele. Por sua culpa, por culpa dessa coisa boba de paixão e de vingança, você matou o seu próprio amigo. Se ele não tivesse que ir lá por ideia de alguém estaria vivo e comigo, nos meus braços. — se abraçava e chorava.

Tom: Vai se fuder a culpa não é minha.

Isabela: Lógico que é. — chorando ainda — Meu, para com isso. — apontou pro Maquinista — Hoje você tem o seu morro, o Maquinista tem o dele. Você pode arranjar outra mulher, o Maquinista tem sim a Marina. Ele ganhou aceita isso, ela ama é ele. ELA AMA ELE. — exalto — ELA NÃO VAI SER SUA POR MAIS QUE VOCÊ QUERIA TOMÁS!

Tom: Quem disse que não? — a fitei — Isa sai quebrando que é o melhor pra você. O Forasteiro só fez o trabalho dele, e cumpriu com lealdade.

Dei as costas. Só pude ouvir os tiros, e cai de cara no chão.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora