Maquinista: Tempo é ouro. Tá tudo no esquema? — todos estavam apostos — A Marjorie?Lulu: Tá passando mal. — bufando — Quase parindo o bebê.
Maquinista: Caraio. — pensei — Viu a Lana?
Lulu: Chefe estão tudo na sua casa.
Maquinista: Demoro, vou dar um pulo lá. — sai correndo — Lana. — olhei o cenário.
Lana: Oi? Oi? Alguma notícia? — aflita.
Maquinista: Preciso de você.
Lana: Fala.
Maquinista: Preciso de alguém que vá com o advogado na delegacia, a Marjorie tá ocupada no momento. — olhei.
Hugo: A minha mulher não vai não, ela não é nada dele.
Maquinista: Se ela quiser ir ela vai, quem vai impedir? — falei pra ele.
Hugo: Lana se você for está tudo terminado entre nós.
Marina: Vai Lana! — se aproximou.
Lana: Cansei. — limpou as lágrimas — Vamos!
Maquinista: Coroa tá precisando de alguma coisa aqui? — olhei pra Marjorie no sofá.
Sônia: Não meu filho está tudo bem. — segurando a mão da mesma — Agora está tudo tranquilizado.
Hugo: Aí ela já pode ir. — gesticulou.
Maquinista: Mete o pé. — olhei pra ele — Carai você é muito chato, vai embora, antes que eu mesmo te coloque pra fora, puta que pariu.
Hugo: A mulher é minha, quem tem que ditar as coisas sou eu.
Maquinista: Foda - se se ela é sua mulher ou não, não me enche. Você andou se esquecendo da onde você tá? — no mesmo lugar — Quem dita as coisas aqui sou eu, você sé obedece ou se adapta, se nenhum dos dois, meu parceiro não sei o que ainda está fazendo aqui. A Lana vai sim, e vai agora. Vai tentar impedir? — entrei na frente — Vai machão tenta! Antes de ser sua mulher ela é a minha irmã, então quieta a sua boca e fica com o rabo entre as pernas.
Marina: Está linda agora. — limpando a maquiagem borrada.
Maquinista: Pronta?
Hugo: Lana, por favor não vai.
Maquinista: Puta que me pariu. — peguei ele pega gola da camisa — Vamos Lana. — sai carregando ele — Mulher. — chamei a Marina — Não vai embora não, fica aí, mas tarde estou de volta.
Marina: Não demora. Cuidado. Amiga boa sorte. — acompanhando a gente descer o morro.
O Hugo não soltou nem um piu no meio do caminho, só tentava se soltar, mas era cada sacode que ele tomava que num instante entrou no prumo.
Maquinista: Mete o pé! — empurrei ele — Se eu fosse você não me aparecia mais aqui hoje.
Hugo: Lana eu te ligo. — deu as costas.
Maquinista: Depois vamos conversar. — olhei de relance para a Lana — Cadê o carro?
MM: Formou? — parou na nossa frente.
Iriamos sequestrar a família, um por um, não todos de uma vez, já começando com um de recado e o resto vão ficar tudo em alerta, gosto assim. A Lana foi no carro do advogado, e eu estava com a cabeça no meu parceiro, CV deu muito mole e do jeito que aquele cara é, porra boa coisa não deve estar aprontando naquela cadeia.