Capitulo 109

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Maquinista: Tempo é ouro. Tá tudo no esquema? — todos estavam apostos — A Marjorie?

Lulu: Tá passando mal. — bufando — Quase parindo o bebê.

Maquinista: Caraio. — pensei — Viu a Lana?

Lulu: Chefe estão tudo na sua casa.

Maquinista: Demoro, vou dar um pulo lá. — sai correndo — Lana. — olhei o cenário.

Lana: Oi? Oi? Alguma notícia? — aflita.

Maquinista: Preciso de você.

Lana: Fala.

Maquinista: Preciso de alguém que vá com o advogado na delegacia, a Marjorie tá ocupada no momento. — olhei.

Hugo: A minha mulher não vai não, ela não é nada dele.

Maquinista: Se ela quiser ir ela vai, quem vai impedir? — falei pra ele.

Hugo: Lana se você for está tudo terminado entre nós.

Marina: Vai Lana! — se aproximou.

Lana: Cansei. — limpou as lágrimas — Vamos!

Maquinista: Coroa tá precisando de alguma coisa aqui? — olhei pra Marjorie no sofá.

Sônia: Não meu filho está tudo bem. — segurando a mão da mesma — Agora está tudo tranquilizado.

Hugo: Aí ela já pode ir. — gesticulou.

Maquinista: Mete o pé. — olhei pra ele — Carai você é muito chato, vai embora, antes que eu mesmo te coloque pra fora, puta que pariu.

Hugo: A mulher é minha, quem tem que ditar as coisas sou eu.

Maquinista: Foda - se se ela é sua mulher ou não, não me enche. Você andou se esquecendo da onde você tá? — no mesmo lugar — Quem dita as coisas aqui sou eu, você sé obedece ou se adapta, se nenhum dos dois, meu parceiro não sei o que ainda está fazendo aqui. A Lana vai sim, e vai agora. Vai tentar impedir? — entrei na frente — Vai machão tenta! Antes de ser sua mulher ela é a minha irmã, então quieta a sua boca e fica com o rabo entre as pernas.

Marina: Está linda agora. — limpando a maquiagem borrada.

Maquinista: Pronta?

Hugo: Lana, por favor não vai.

Maquinista: Puta que me pariu. — peguei ele pega gola da camisa — Vamos Lana. — sai carregando ele — Mulher. — chamei a Marina — Não vai embora não, fica aí, mas tarde estou de volta.

Marina: Não demora. Cuidado. Amiga boa sorte. — acompanhando a gente descer o morro.

O Hugo não soltou nem um piu no meio do caminho, só tentava se soltar, mas era cada sacode que ele tomava que num instante entrou no prumo.

Maquinista: Mete o pé! — empurrei ele — Se eu fosse você não me aparecia mais aqui hoje.

Hugo: Lana eu te ligo. — deu as costas.

Maquinista: Depois vamos conversar. — olhei de relance para a Lana — Cadê o carro?

MM: Formou? — parou na nossa frente.

Iriamos sequestrar a família, um por um, não todos de uma vez, já começando com um de recado e o resto vão ficar tudo em alerta, gosto assim. A Lana foi no carro do advogado, e eu estava com a cabeça no meu parceiro, CV deu muito mole e do jeito que aquele cara é, porra boa coisa não deve estar aprontando naquela cadeia.

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