Capitulo 107

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Marina Narrando ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ❄❄❄

Acordei primeiro que o Rael, fiquei quietinha, procurava não mexer.

Maquinista: Bom dia! — me deu um cheiro.

Marina: Af, eu bem quietinha aqui, para você não acordar. — de frente pra ele.

Maquinista: Pô, desculpa ter acabado com a sua ideia. — selinho — A nova empregada deve estar aí já.

Marina: Já tomou café? — fazendo carinho nele.

Maquinista: Ainda não, estava esperando você. — se levantou devagar — Loira, eu queria ser muito cavalheiro nessa hora, mas porra tô com muita fome. Então vamos descer logo?

Como não se divertir com esse jeito?

Marina: Vamos! — falei em risos.

Fui no banheiro primeiro, fiz as minhas higienes, passei uma água no rosto e desci logo atrás dele.

Maquinista: Bom dia. — falou pra moça.

XXX: Bom dia.

Marina: Olá, bom dia. — me sentei.

XXX: Olá moça bonita, bom dia. Já está tudo na mesa senhor. — pediu licença e saiu.

Pensa numa mesa farta, tinha tudo o que era de bom e de melhor. Eu não era nada educadinha também e para piorar minha fome era grande. Fiz um mistureba doida.

Maquinista: Isso é bom? — olhava para minha mistura de doce com salgado.

Marina: Muito! — sorri — Quer experimentar?

Maquinista: Vai sair tudo do mesmo jeito. — abriu a boca.

Fiquei esperando a sua reação, e na verdade achei que seria horrível.

Maquinista: Carai, isso é bom! — olhou — É meu, perdeu! — tomou a minha mistura.

Marina: Af, sério? — fiz cara de tédio — Tô com preguiça de fazer outro.

Maquinista: Toma. — me deu um grão.

Marina: Não sou formiga, palhaço. — fechei a cara — Vou arrumar outro... Quer mais?

Maquinista: Ainda pergunta? — de boca cheia.

Fiquei preparando a mistureba, o rádio dele começou a apitar sem parar. Ele subiu as escadas correndo, e eu fiquei lá me deliciando com a minha mistura.

Marina: CALMA, VAI AONDE? — desesperada junto com ele.

Maquinista: Loira, o CV foi preso, preciso resolver essa parada! — me deu um beijo na testa — A gente se fala mais tarde, fica por aí.

Marina: Me explica isso direito Rael.

Maquinista: Não dá. — com pressa, pegando arma escondida — Vou arrumar isso, se cuida.

Lana: Amiga, o CV foi preso. — entrando depois da saída do Maquinista.

Marina: Calma! — segurei ela — Vai ficar tudo bem! — abraçei ela.

Lana: Não Marina, ele iria me ajudar, entende? Ele era a minha única chance de alguma coisa. — com as mãos na cabeça.

Marina: Ai jesus, me explica que eu não tô entendendo.

Lana: Não é nada deixa pra lá. — segurando o choro.

Marina: Lana, você sabe que pode contar comigo, qual é...

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora