Capitulo 37

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Roberta Narrando
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Pronto agora que tudo ficou bom mesmo, fiquei olhando pra aquele rádio ridículo. Eu tinha que fazer isso que ele falou, se não as coisas iriam ficar ruins pro meu lado, e antes do Rael tem eu. Subi, peguei uma mala, e joguei um pouco das minhas roupas lá dentro, assim como sapatos, maquiagens e enfim.

Roberta: Deia, chega aqui fazendo favor. — gritei.

Deia: Oi. — veio secando as mãos nas roupas.

Roberta: Quero falar uma coisinha pra você — escondi o rádio — Olha, eu estou indo passar um tempo no Morro Santa Fé, mas não quero que você deixe a minha casa. Se por possível pode ficar morando aqui, enquanto eu não estou. Não me pergunte porque só faça isso, ok? — dei um beijo nela.

Deia: Não vou me intrometer. — colocou a mão na boca — Toma cuidado. — me deu um abraço apertado.

Me despedi, e voltei pro morro de novo. Já tinha feito isso outras vezes, mas dessa eu estava me borrando. Passei direto pela boca, não ia dar um mole desses. Fui direto pra casa do Rael, quer dizer minha casa também, que eu não sou boba. Ajeitei as minhas coisas dentro do guarda - roupa dele, e o rádio não desgrudou de mim. Escutei me chamarem no portão.

Roberta: Oi. Pode entrar. — liberei a passagem.

Marjorie: Como vai? — sorriu — Espero não estar te incomodando.

Roberta: Magina não está não. — ia ser bom ter uma amiga aqui.

Marjorie: Acho que nós duas agora temos uma inimiga em comum. — riu.

Roberta: Marina né? — revirei os olhos — Me conta, o que ela é o Maquinista tiveram?

Marjorie: Assim, ao certo eu não sei te dizer. Sei que eles ficaram uma vez só, nisso brigaram por causa da Lana. — explicou — Acho que o Maquinista estava tratando ela mal e a Marina se intrometeu, ele acabou colocando os pais dela no meio, que no caso, já foram pro saco e ela deu uma de louca e tascou dois tapas na cara do Maquinista.

Roberta: O QUE? AQUELA PIRANHA SE OUSOU BATER NELE? — alterei — Me diz que ele deu uma surra nela, por favor, se não vou ter que fazer isso.

Marjorie: Ele bem que tentou, mas o Sorriso chegou pra atrapalhar a graça.

Roberta: Uma surra nessa menina, já tá confirmada.

Marjorie: Ih chama Larissa também. — disse olhando as unhas — É seca na Marina.

Roberta: E você seu problema é com quem? — perguntei.

Marjorie: Lana. — me olhou — Olha flor, sei que ela é sua cunhada, mas ela e o meu homem já tiveram uma história.

Roberta: Uma história das bem antigas. — lamentei — Tá de quantos meses?

Marjorie: 2! — sorriu — Tô doida pra ele nascer. — fez carinho.

Roberta: Imagino a emoção que deve ser. — sorri.

Marjorie: Muita e ansiedade então, NOSSA! — se emocionou — Não pensa em ter um não?

Roberta: Agora tá cedo. — olhei pra minha barriga — Quem sabe.

Marjorie: O Maquinista parece amar você.

Roberta: Acho que nunca deixou. — sincera — A nossa história também rende.

Marjorie: Que lindos. — sorriu — Se eu estiver te incomodando viu? É que fico lá em casa sozinha, morrendo. — passou a mão no rosto.

Roberta: Também fico aqui sozinha. Te entendo.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora