Capitulo 63

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Tomás  Narrando
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Hora de revidar não ia perder a oportunidade, não mesmo!

Tom: Já deu né? — recrutando.

Todos: Sim senhor.

Fui tentar explicar um pouco do mapa do morro, acho que pegaram, se não pegaram era só não fazer merda! Subimos pra linha, e depois invadimos o morro, na real, eu só fui pra um ponto mais alto ver de cima o que estava acontecendo embaixo. Os meus soldados estavam colocando o terror, tinha quer ser assim mesmo. Quando os galpão começou a pegar fogo, só deu noiado louco com a coca, as lojas sendo bombardeadas, era só o fluxo. Os soldados do meio bosta, quiseram trotar com o meu, só quiseram, porque é peito de aço.

Forasteiro: Até a boca destruída. — fitou a bagunça de cima.

Tom: E a Lana ou a mulher do Sorriso?

Forasteiro: A do Sorriso tá protegida até os dentes. E a outra ninguém viu.

Tom: Trate de ver! — vingativo — Ele não mexeu com a minha? — olhando — É a minha vez, não quero combater com ele, ainda não estou pronto e não quero que seja qualquer coisa.

Maquinista: Tá tarde pra isso!

Tom: Da nada não. — fiquei de frente pra ele.

Maquinista: O seu problema é comigo! — bateu no peito — Não com eles.

Tom: Você começou e agora não
aguenta? — sem me mexer.

Maquinista: Aguento. Firmão. — falou — Por isso, eu não quero que você intrigue com eles.

Tom: No dia que bateu na Marina pensou nisso? — me movi — Não!

Maquinista: Mó caguete tem que apanhar mesmo. — falou convicto e eu olhei pra ele de lado.

Tom: Então se eu bater na Lana, tem nada não? — me diverti.

Maquinista: Você nem é doido Tomás. — deu vários passos na minha direção.

Tom: SOU! — afirmei — Serviria até de lição. — olhei — Não gostou de bater na
Marina? Na hora foi divertido pra carai né?

Maquinista: Fião, isso tudo é por causa da Marina? — riu — Deixa ela fora disso.

Tom: Esse primeiro acerto de contas é. — andei até ele — O outro vai ser entre e tu. — bati no peito dele.

Maquinista: Cheiro? — bateu na minha mão — Tá doido molecote?

Tom: Não fiçao, só tô batendo o papo reto. — grilado com o tapa.

Maquinista: É um cuzão mesmo! — falou alto — Mó zé bunda do carai, só pega os fracos.

Tom: Parceiro. — empurrei ele pra ponta — Desfrute do seu morro agora.

Ele não teve reação nenhuma. O morro estava destruído, vários galpões pegando fogo, os comercios destruídos, tudo por um fio, altos mortos espalhados. Viu a decadência dele próprio.

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— Cessar batalhão.
— O terror tá crescendo. — risadas.
— É só o começo. — ouvi mais uma explosão.
— Recolher, na linha, AGORA!
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A sirene dos vermes já apontava na avenida, ia dar um k.o violento, só ia esperar o circo pegar fogo, com toda certeza alguém ligou, achou que ia ajudar e só se ferrou. Subi no corre pra linha, os recrutas se formaram, olhei pela última vez aquele morro destruído, gosto é disso.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora