Capitulo 114

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Maquinista Narrando
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Os moleques desceram quente pro morro, o bicho ia pegar ainda mais com o Cabeça no cérebro da operação. Primeiro ainda cedo, começando vigiando cada uma das vítimas a primeira a ser sequestrada era a irmã do Arthur, se eu não tivesse a Marina na minha vida, me arriscaria por essa aí. Três de nós desceu do carro seguiram ela que estava entrando no shopping, agiram normal, chegaram pedindo informação e a trazendo mais pra perto do carro. Colocaram a arma apontada na barriga dela e mandaram ela entrar no camburão logo atrás de nós, a mesma entrou caladinha. O filho do Domingos foi na saída da escola. Os filhos do Silveira estavam saindo de casa. E a mulher do Marinho estava saindo da consulta médica. Comemoramos o sucesso da missão e voltamos pro morro. Os sequestrados estavam vendados, com boca e os ouvidos tampados, um bandido prevenido vale por dois.

Maquinista: Da a volta no morro pra ninguém suspeitar. Deixa na minha casa antiga todos. — me comuniquei pelo rádio — E nós subimos direto, hoje é dia de baile, deixa todos se divertirem e qualquer comentário da prisão do CV desconversa, desconfie de tudo e de todos hoje a noite.

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— Chefe o Tremi tá no morro, querendo falar contigo.

— Se encontra aonde?

— No barzinho do Zuka.

— Movimentado?

— Como de costume.

— O assunto é sobre o CV?

— Diz ele que sim, que acha que é armação ou X9.

— Já tô marcando aí.

— Filz, vai ajudar os moleques!

— Entendido. ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤㅤ 📱

Desci do carro.

Maquinista: E aí Tremi. — dei tapas nas costas.

Tremi: Só força!

Maquinista: O que conta? — esperando.

Tremi: O CV foi entregar as encomendas e do nada os vermes brotando lá no beco, ele já tinha entregado as encomendas, estava limpo na hora do pulão. — gesticulando — O CV colocou as mãos na parede porra, o verme do caralho que colocou as drogas na mão dele.

Maquinista: Esse Cabo Germanio é filho da puta! — irado — Zé ruela do caralho, deve estar em busca de vingança.

Tremi: Fiquei sabendo do roubo de vocês.

Maquinista: O zé bunda tá irado pra caralho. — pensando — Já tenho o meu esquema formado, se preocupa não.

Tremi: Só acho que tem um X9 na parada, porque fazia um tempo que os vermes não passavam lá na rua e logo hoje? — deu um toque — Fica esperto camarada. Deixa eu partir pro baile que a noite é uma criança.

Voltei para casa queria ver a minha mulher e ver se as coisas já tinham se acalmado.

Maquinista: Cadê Marina? — já entrei procurando por ela.

Bia: Foi para a casa, falou que iria deixar as coisas dela, tomar um banho e voltar. — sentada do lado da Lana.

Maquinista: Só força. — afirmei pra Bia — E aí Lana, como foi lá? CV tá bem?

Lana: Sabe, o jeito dele de sempre...

Maquinista: Mas fervendo pro dentro. — completei — Conheço o meu parceiro. — abraçei ela — Essa tortura vai acabar cedo, te prometo. — dei um beijo na testa dela.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora