Capitulo 106

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Cv narrando
ㅤㅤ🚬🚬🚬

CV: Marjorie, eu já marquei pra você o exame.

Marjorie: Que dia.

CV: Na outra semana, qualquer dia. — sai batendo a porta.

Ainda tinha um assunto pendente, que eu tinha que resolver.

Entrei entre os becos.

Sônia: Menino, quanto tempo. — chegando com as malas.

CV: Deixa que eu te ajudo dona! — peguei as malas dela e a mesma abriu a porta.

Sônia: Obrigada. Pode deixar aí no chão. — me olhou — Acabei de chegar, quer alguma coisa?

CV: Não dona Sônia, estava querendo falar com a Lana.

Sônia: Vish, se você encontrar ela em casa. — olhou para as escadas — Pode ir procurar.

CV: Licença.

Subi as escadas, já sabia qual era o quarto dela.

CV: Lana? — bati.

Lana: Pode entrar.

Abri a porta devagar, encontrando a mesma de costas e com um baby doll curtinho, apesar de me agradar aquela situação, não podia deixar de notar a diferença física dela. Na verdade eu não queria acreditar.

CV: Podemos conversar? — tampando um pouco os meus olhos.

Lana: CV para com isso, você já viu. — bufou.

CV: Lana, eu já tô sabendo da sua saída. — coloquei as mãos dentro dos bolsos — Quero te ajudar a sair dessa.

Lana: Por favor, do que você está falando?

CV: Drogas.

Lana: Eu não mexo com isso.

CV: Queira eu que não! — olhei sério — Queria eu acreditar que não!

Lana: Tão novo e já esclerosado CV? — piadista.

CV: Dormiu com o palhaço? — cruzei os braços — Eu sei que você tá usando e até pela sua cara dá pra ver.

Lana: Fala sério. — veio até mim — Eu não estou usando essa porra.

CV: Lana, eu não vou desistir de você! — a encarei — Dessa vez não. Então não vem, bancar uma de durona comigo, de machona que você sabe muito bem que não cola. — aumentei a voz com ela — Eu vou te tirar disso, querendo ou não, admitindo ou não. — firme.

Lana: Vai ganhar o que com isso? — bateu pé.

CV: Nada! — garanti — Só acho que entrar nesse mundo é furada, olha só pra mim. Eu sou doido para sair dessa vida, quando nós estávamos juntos conversamos sobre isso. — a olhei — Se a minha vida não é essa, a sua muito menos e sabemos disso. Lana, entrar nessa vida é prisão ou caixão, e eu não quero nenhum dos dois para você.

Lana: Nem eu quero isso para mim mesma. — bufou — Que saco, como você ainda consegue tirar as coisas de mim?

CV: Qual é, eu tenho esse dom pô. — na mesma distância — É sério, quero o seu bem.

Lana: Por isso eu me abro.

CV: Tá mexendo com o que? — tentando entender.

Lana: Tudo. — de cabeça baixa — Mas, mais cheiro do que faço o resto.

CV: Sempre indo pelos caminhos prolongados... — fui pra perto dela — Vou te ajudar com isso, está bem? — a olhei — Preciso que você também me ajude e se ajude. Fica longe dessas merdas, principalmente, de quem te ofereceu que eu tô ligado. — levantei o queixo dela.

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