Capitulo 90

18.1K 1K 125
                                    

ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Maquinista Narrando
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤㅤ 🚊🚊🚊

Maquinista: Missão cabreira em. — escondendo o armamento roubado.

CV: Pra caralho porra.

Sorriso: O Arthur tá seco em ti fio. — alertou o CV.

Maquinista: Também achei. — saindo — O problema dele é contigo.

CV: Ué, eu vi esse cara 2 vezes na vida. — deu ombros.

Maquinista: Por você ser bandido, já é um motivo.

O morro estava pacificado esses dias, meus homens camuflados vaziam as rondas de sempre, uma vez ou outra sempre pegava uns que se achavam espertos demais pro meu gosto.

Criolo: E a nave?

Maquinista: Tá ferrada. — contei — CV acabou com a nossa diversão, mantando os vermes.

Criolo: Porra, não torturou?

CV: Só bala. — riu — Não tive essa ideia.

Criolo: Aprende com o mestre. — se gabou.

Sorriso: Então, vou dar um corridão. — se despediu.

CV: Tá chegando agora?

Criolo: É fui levar a Bia no asfalto.

Maquinista: Ala dando mole. — do alto, avistando o morro todo.

Criolo: Fui levar ela na casa da Marina. — me olhou de lado.

CV: Aonde? — interessado.

Criolo: Na casa da Marina!

CV: No asfalto?

Criolo: É ela, se mudou, uma parada assim. — olhou pra mim — Saiu do morro. — mandou indireta — Terminou com o Tom.

CV: Ô mundão. — riu.

Criolo: Casa maneirinha, é dela. Tá toda feliz por isso. — comentou — Sozinha e no asfalto, sem nenhum impedimento.

CV: Acho que tem alguém dormindo no ponto.

Criolo: Dormindo? Teve um coma. — fiz de conta que não era comigo.

Fiquei olhando o morro de cima, volta e meia meus olhos ficavam circulando pelo asfalto, pensando no lugar que a Marina deveria estar. Agora que eu poderia ter tido a minha chance, a Roberta está grávida, sei que não é impedimento, mas é um laço que eu vou ter com ela pra sempre, e do jeito que a Marina é não vai gostar e para falar a verdade nem eu quero ter essa ideia em mente.

Criolo: É contigo mesmo que eu estou falando.

Maquinista: Não sei o motivo. — desviei o olhar pra ele.

Criolo: Qual é, todo mundo sabe, se não sabe desconfiou. — cruzou os braços me olhando — Deixa de ser turrão, não custa vei tá dando molinho!

Maquinista: A Roberta tá grávida! — disparei.

Criolo: Cara é barra, mas se você quiser mesmo, não tem barreira. — olhei — Mano, olha, seguinte: Você já perdeu ela uma vez e com o Tom não deu certo, agora ela tá de boa, sozinha, livre sem ninguém em cima. Quero dizer que ela pode ser sua, porque se com o Tom não deu certo mano é porque ele não prendeu ela, ela não ama ele. Ai você fica no impasse, e se aparecer outro malandro? Que ela curta realmente, curta mais do que você, curta mais do que a ficada de meses com o Tom? — prestei atenção — Não é bobagem minha, já passei por isso e é horrível. De coração mano, te considero e espero que você faça o passe certo. Papo direto, tô sem rodeios com você. — me olhou — Vou vazar, preciso de um rango. Pensa bem.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora