Capitulo 123

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ Tomás Narrando
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O Maquinista tinha feito alguns inimigos ao longo do seu reinado traíra do carai, tinha muito nego querendo o pescoço dele, se fosse para contar eu era só mais um, mas um com muito mais sede de vingança. Também, ele construiu muitas amizades enquanto estive por fora, sei que ele é rodeado de aliados, o Criolo é um dos chefões, esse daí é bala na agulha é um dos grandão.

Forasteiro: Deu para reunir todos?

Tom: Tá indo, dando pro gasto. — analisando quem ainda não foi chamado.

Forasteiro: Vai arrumar uma emboscada para ele?

Tom: Vou que nem ele fez comigo, montar casinha.

Forasteiro: Ele não vai vacilar de cair no velho golpe. — falou.

Tom: Todos caímos, é o mesmo golpe, não a mesma maneira. — olhei.

Forasteiro: Você quem sabe. — afirmou — Sou fechado com você.

Tom: Sou agradecido pela lealdade. — nos cumprimentamos.

Forasteiro: Sempre.

Tom: E a festa? — perguntei,

Forasteiro: Foi boa e sem bagunça. — comentou.

Tom: Assim que eu gosto. Tá cuidando dos acidentes?

Forasteiro: Sempre limpando as bagunças.

Vitrine: Marcaram o julgamento do CV.

Tom: Vai ser pra quando?

Vitrine: Semana que vem. — me adiantou — Grandes chances dele ficar lá dentro.

Tom: Só notícia boa.

Vitrine: Maquinista tá dando os pulos dele. Não tá ficando por baixo.

Tom: Ele joga sujo, pode se esperar tudo. — mandei o salvei para os que faltavam.

Estava parecendo um hotel o morro, tinha que alugar uma casa para cada traficante que fosse subir, valia apena, queria acabar com ele de uma vez e a Marina ser minha ou não, mas mesmo assim não vai ser dele também.

Forasteiro: Tá precisando de mim?

Tom: Vai sair?

Forasteiro: Vou levar a Isa para fazer uma prova. — contou — Faculdade.

Tom: Porra. — parei de mexer nos papéis — Que abalo que eu tive agora.

Forasteiro: Tu queria ser o que?

Tom: Porra, jogador de futebol na verdade. — lembrando — Mas depois já queria ser médico ou bombeiro. — ri.

Forasteiro: Queria ser militar. — debochamos — Olha hoje em dia.

Tom: As coisas tomaram rumos diferentes.

Forasteiro: Só embaçado. — saiu quebrando.

Olhei no meio das anotações e me lembrei do pai do Rael, o coroa ainda estava vivo e achar ele seria como uma agulha no palheiro, mas valia a pena o risco, só pra destabilizar o Rael já conta.

Mandei os meus soldados a procura, só uns dois, iriam se virar mais eu quero o pai dele.

Juliana: Posso entrar?

Tom: Uai que surpresa. — olhando para a porta — Entra aí.

Juliana: É que vim te pedir um favor. — estava séria — Será que você podia arrumar as coisas lá no postinho? Trazer mais alguns médicos, porque um só está difícil para todos.

Tom: Posso ver isso aí. — apoiado na mesa.

Juliana: Obrigada. — iria se levantar.

Tom: Eu sei que eu estava errado aquele dia, foi mal o jeito que te tratei. — firmei o corpo.

Juliana: Os babacas sempre percebem que foram babacas depois?

Tom: Mais ou menos isso. — dei ombros — Tô reconhecendo o meu erro, se quiser aceitar bem, se não é só lamentar.

Juliana: Sendo grosso de novo.

Tom: As vezes já sai no automático, mas não estou falando nenhuma mentira. — a olhei.

Juliana: Meu Deus! — deu a volta na mesa, empurrando a cadeira que era de rodinhas — Cala a boca.

Subiu em cima de mim, e me beijou. Na moral, ainda consigo me surpreender com tipos de mulheres. Correspondi ao beijo, tendo lógico que as mãos bobas pelo corpo dela todo, mordidas, chupões e até apertos.

Juliana: Babaca.

Tom: Mas respeito. — fechei a cara — Não gosto desse apelido.

Juliana: Vai ter que aceitar, se não só lamento.

Tom: Não usa o que eu disse contra mim. — ri.

Juliana: Relaxa, é só um apelido fofo e uma brincadeira. — alisou o meu rosto — Não vai te matar.

Tom: Eu já dei muita brecha pra uma mina e não deu certo. — acariciei a sua cintura.

Juliana: Amor, nem todas somos iguais. Apesar de corpos parecidos, cabeça é diferente.

Tom: Difícil em. — dei um beijo em seu pescoço.

Juliana: Eu sou uma dessas. — afirmou — Não sou as meninas que você está acostumado.

Tom: Já ouvi isso e no final, era.

Juliana: Não quero que isso tenha um final apesar de tudo, nem que seja nós dois só se pegando sem compromisso.

Tom: Deixa rolar.

Juliana: Ok. — se levantou do meu colo — Vou voltar ao trabalho.

Tom: É enfermeira?

Juliana: Aram.

Tom: Preciso que cuide de mim. — segurei o riso.

Juliana: Já cuido! — piscou e saiu rindo.

Ela era divertida gosto assim desse jeito.

Dry: Tá aqui chefe. — jogou o Rubens no chão.

Tom: Está bem arrumado, quem foi a otária da vez? — levantei.

Rubens: Sempre bom ver você também Tomás.

Tom: Preciso que faça um serviço pra mim.

Rubens: Não trabalho mais com isso! — sentou na cadeira, com os pés na mesa.

Olhei a cena toda, dei um murro no pés dele, que o fez desequilibrar, segurei pela sua gola.

Tom: Não está lidando com um pivete. Fica espero. — soltei — Quero que você se infiltre no morro do seu filho e já prepare a cama dele.

Rubens: Não posso fazer isso. Ele é meu filho. — reforçou.

Tom: Depois de anos sem fazer o papel de pai, acho que ele não vai se importar. E não estou te dando escolha você faz ou sai daqui morto.

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Como o pedido de vocês é uma ordem irei postar vários e lembrando que tem 20 capítulos pra acabar... E vou postar como a MiunayYamasak falou.
Vai ser 2 capítulos agora de tarde e 2 capítulos de noite!

Então quero dedicar esse capítulo de hoje pra nossa gravidinha LaaahAndrade16 espero que gostem e boa leitura

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora