Capitulo 18

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Marina Narrando
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Larissa: AH, É FODONA? — deu um passo na minha direção.

Marina: Não sou medrosa. — deu um passo na direção dela, ficou nariz com nariz — Vai fazer o que?

Larissa: Por enquanto nada, eu fui burra te avisei, tenho que te pegar na espreita. — foi se afastando.

Marina: Dá licença! — dei uma ombrada nela — Fica esperta, não tenho medo de você não!

Sai, deixando até a Lana pra trás. Que no caminho todo até a minha casa não falou nada comigo. Eu não estava com raiva dela, estava com raiva do Maquinista e dessa Larissa, que se acham demais pro meu gosto. Como uma pessoa pode mudar não é mesmo? No dia do baile era outra pessoa. Mesmo se não fosse a Lana, eu não iria deixar ele tratar ninguém assim, ninguém é pano de chão ninguém tem que ser pisado e aceitar isso numa boa, com o rabinho entre as pernas. Dou a cara pra bater mesmo, peito mesmo.

Bia: Marina? — entrou em casa aos berros — Você tá bem? Marina?

Marina: No sofá. — levantei uma mão.

Bia: Amiga, irmã, ele te fez alguma coisa? — ajoelhou na minha frente, me examinando.

Marina: Eu tô bem. — rindo — Calma! — segurei na mão dela.

Bia: O que aconteceu? — preocupada.

Marina: Lana e eu estava estávamos voltando da praia, e ele já veio todo assim, pra cima dela — contando — Até então eu não tinha me intrometido, mas ele olhou pra ela de cima embaixo e quis insinuar que ela tinha dado horrores, eu achei um absurdo e fui falar com ele. Aí ele começou a falar um monte, falando que eu me achava, que eu achava que com as poucas histórias que eu tinha já dava pra escrever um livro, dai eu respondi a altura, em resumo, ele tocou no assunto dos meus pais! — ela colocou a mão na boca — Debati com ele, só que ele veio com um papo que não iria sentir pena de mim, de cena, quer era pra mim melhorar, o sangue ferveu, dei um tapa na cara dele que estalo, não satisfeita dei dois! — esperei uma reação dela.

Bia: Marina, olha o perigo que você correu. — colocou a mão na cabeça.

Marina: Ele me empurrou, eu não sai da frente dele e não iria sair mesmo, porque não sou obrigada, ele me chamou de vagabunda e piranha e armou um soco. Nessa hora o Sorriso chegou e pediu pra Lana me levar embora. — disparando — Não satisfeita, ainda encontrei a tal da menina que é doida com o Maquinista, barrou eu e a Lana, por fim, não saiu porrada. Mas se ela quiser estamos na disposição. — me posicionei.

Bia: E você Lana, tá bem? — foi até ela, e eu fiquei olhando.

Lana: Não sei Bia. — pareceu perdida — Não sei o que fazer, não sei como reagir, não sei.

Bia: Lana, posso ser sincera? — a Lana, só afirmou com a cabeça — Falo isso pro seu bem, tá? Ou você reagi em tudo na sua vida, toma uma atitude, uma decisão, coloca um ponto final, dar continuação, seja o que for, mas tenha um posicionamento! — delicada — Se não vai todo mundo continuar fazendo o que faz contigo e você não pode deixar, que isso! Sacode a poeira, da a volta por cima, não precisa deixar de ser você, só melhore.

Lana: Eu vou tentar! — decidida — Chega!

Marina: Finalmente!

Lana: Obrigada. — riu.

Marina: Melhor falar na cara né? — sentei ao lado dela — Se cuida, aprenda a se cuidar.

Lana: Pode deixar! — olhamos pra Bia — E você Bia, o que foi?

Bia: Briguei com o Sorriso. — respirou fundo — Veio defender o Maquinista.

Marina: Me desculpa por isso. — fui sincera.

Bia: Você não tem culpa alguma. — sorriu — Depois a gente se acerta.

Lana: Com certeza.

Bia: Alguém tá com fome? — todas levantamos as mãos — Quero pizza!

Lana: Pode deixar que eu vou lá na pizzaria, é mais rápido. Vão querer de que?

Bia: Calabresa, com borda. Mas aí vocês escolhem.

Marina: De cheddar! — lambi os beiço.

A Bia deu o dinheiro pra Lana, enquanto ela ia na pizzaria, ajudei a arrumar a mesa e fui dar uma ajeitada no meu quarto.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora