Capitulo 111

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Arthur: Quando? — riu debochado — Não tenho culpa se o seu namoradinho não sabe se cuida.

Lana: Com um policial que nem você, realmente fica difícil.

Arthur: Então, e o número do celular vai passar?

Lana: Pera aí. — peguei o meu celular, tirei a capinha — XT234679.

Arthur: Que isso?

Lana: Ué o número do celular.

Arthur: Que engraçadinha em... — fez careta — Quero o seu número.

Lana: Calço 36-37.

Arthur: Tudo bem, se você não passar eu descubro! — piscou, ajeitando a farda.

Lana: Espião 007 em. — esfreguei as mãos.

Arthur: Melhor que ele fi. — o advogado saiu.

Lana: Finalmente. — fui correndo até ele.

Advogado: Olá Cabo, tudo bem? — cumprimentou.

Arthur: Claro Doutor. Bom já vou indo, tenho meus deveres. — me olhou — Tchau Lana.

Apenas revirei os olhos, era a única reação que eu tive, claro além de bufar e querer ir embora. Entrei no carro com o advogado que me contava tudo que rolou na conversa em particular, sabia que o CV era inocente, não tinha dúvidas disso! O Rael ainda não tinha chegado com os meninos.

Fumaça: E ai Laninha.

Lana: Te deixaram no comando? — ri,
me aproximando dele.

Fumaça: Claro. — ajeitou o boné — Sou de confiança.

Lana: Claro, não tenho a menor duvida. — sorri.

Fumaça: E o nosso chapa, como tá?

Lana: Ah, do jeitinho dele... — suspirei e ele segurou o riso — Calmo, mas a gente sabe que por dentro ele tá que não se aguenta mais.

Fumaça: Ele vai sair rápidão pequena. — deu um beijo na minha testa — Vou lá resolver uma parada. — olhou para um cara atrás de mim.

Lana: Ok. — me despedi dele com um abraço e voltei a caminhar.

Milena: Oi. — veio na minha direção — Tem notícias do menino?

Lana: Te conheço? — grossa.

Milena: Acho que sim... — balançou os ombros — Sou nova aqui. Prazer Milena.

Lana: Lana. — olhei desconfiada — Como conheceu aqui?

Milena: Esse morro e bem falado no asfalto, por mais que duvidem. — sorriu.

Lana: Difícil de acreditar. — ri — E como você conhece o menino?

Milena: Eu e a Marjorie somos velhas conhecidas.

Lana: Entendi. — engoli seco — Ele está bem.

Milena: A gente se sente muito melhor sabendo. — com a mão no peito — E a Marjorie, bem também?

Lana: Mas certo. — sorri — Me dê licença. — não esperei a resposta dela, já não a engoli de cara.

Entrei na casa do Rael e ainda estavam todos lá, inclusive o Hugo.

Marina: Amiga, amiga, e aí? — veio até mim.

Lana: Nossa. — passei a mão no rosto — Tenso, ainda para completar um cabo lá, cismou comigo.

Marina: Como ele chama?

Lana: Arthur G... alguma coisa. — não me lembrava,

Marina: Não é importante, enfim, me conta o que aconteceu lá com vocês dois. Conseguiu ver ele?

Lana: Consegui amiga. — respirei fundo e fechei os olhos aos lembrar — Ele está calmo daquele jeitinho que conhecemos, mas isso não me convenceu não, sei que por dentro, ele está dando um ataque. — abri os olhos.

Hugo: Alguém está cheia de amor... — cruzou os braços — Você é minha não se esquece disso.

Bia: Meu filho, cala a boca... — puxou ele — Aqui dona Sônia... — deixou as duas bandejas de pizza em cima da mesa e devolveu o troco.

Sônia: Obrigada florzinha. — levantou a Marjorie — Vamos comer. — olhou para todos.

Marina: Amiga, você está bem?

Lana: Cansada! — olhei para ela — De tudo sério, ver ele hoje sei lá, mexeu comigo. A gente falou que se ama. — balançei a cabeça negativamente.

Marina: Isso é bom, vocês acordaram para a vida. — comemorou.

Lana: Muito amiga. — mordi os lábios — Sempre me amou, foi ótimo.

Bia: Vocês são lindos! — deu um beijo na minha testa — Agora vamos comer?

Me chamou com a mão, sentei com eles junto a mesa, a Marjorie ao invés de olhar para a pizza com cara de vou te devorar, me olhava. O Hugo nem piscava, isso estava me incomodando para um caramba.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora