Marjorie Narrando
ㅤ 💰💰💰Marjorie: Não me vem com essas ideias. — entrando em casa.
CV: Tem alguma coisa para esconder? — me olhou.
Marjorie: CV se eu tô falando que o filho é seu, é porque é. Não me fode. — revirei os olhos — O Rael estava puto com a Roberta e desconto em nós dois que não temos nada haver com o assunto. Melhore.
CV: Ele abriu os meus olhos, não desconto em ninguém! — cruzou os braços — Se o filho é meu, tá com o cu na mão de fazer o exame porque?
Marjorie: Tá CV, vamos fazer o exame, assim está bem? — tentei passar confiança.
CV: Melhorou! Vou marcar a data no postinho e te passo. — saiu.
Só o que me faltava, aquele menino linguarudo me soltar uma dessas agora. Pior que, a pessoa que poderia me ajudar, poderia me dar alguma luz divinia, nesse momento está em outro plano com Deus. O que eu tenho que fazer agora meu Deus? Fiquei andando de um lado para o outro, se eu me desesperasse iria ser pior. Com o dinheiro que a minha família tem, eu posso sei lá, manipular quem faz o exame, falsificar, de qualquer maneira iria comprovar ou eu posso ir atrás do Tom, mas se o CV descobrir vai me matar igual aconteceu com a Roberta. Eu não sei o que eu faço, sério.
Milena: Tá segurando as estruturas da sua casa gata?
Marjorie: Por que?
Milena: Ela tá caindo em... — riu — O círculo está se fechando.
Marjorie: Quem deixou você entrar na minha casa e o que está fazendo aqui no morro?
Milena: Cada um tem o seu punhado. Estou aqui a serviço. — jogou os cabelos.
Marjorie: Você não sabe nem fazer conta Milena, que dirá, ter um serviço. — debochei.
Milena: Sabe, que o Arthur não me acha tão inútil assim? — olhando os objetos da casa — Ele até que me acha bem útil em todos os sentidos. — pisco.
Marjorie: Isso não me afeta. — sincera — Que bonito o Rael não vai gostar de saber disso...
Milena: Tem provas? — me olhou — Sabe como provar isso tudo que eu disse? Sabe como me ligar ao Arthur? Até porque você não tá em uma situação melhor que a minha. — pensou — Melhor, vai lá e conta pro Maquinista, conta tudo, aí ele vai procurar o Arthur e o Arthur rasga o verbo na sua cara. — imitou — "Eu sou o pai do filho da Marjorie e não o bundão do CV" — riu.
Marjorie: Essa você me pegou certo, confesso. — engoli seco — Sei que a sua vinda no morro tem haver comigo, mas não é só comigo, que que tá pegando?
Milena: Negócios, são negócios. — piscou — Fica de olhos bem abertos, e mantenha a sua estrutura, ok? Passar pelo o exame é que tá o perigo.
Marjorie: Toma conta da sua vida por favor. — cortei — Mas uma X9 nesse morro,
Milena: Conta pra ele, vai lá. — bateu palma.
Marjorie: Me poupe.
Milena: Tchau.
Marjorie: Já foi tarde.
Assim que ela estava saindo deu de cara com a Bianca.
Bianca: Oi Milena.
Milena: Olá, bom dia. — sorriu.
Bianca: Já vai?
Milena: Já sim. — ri — Depois eu volto.
Bianca: Tudo bem. — entrou se despedindo.
Marjorie: Essa garota é uma falsa. — nervosa.
Bianca: Eu gosto dela. — me olhou — Nenhuma ameaça.