Capitulo 139

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Marina Narrandoㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ❄❄❄
Meses depois

Já estava que nem uma bola se me jogarem, eu rolo de certeza.

Maquinista: Já está pronta? — me olhou.

Marina: Quase. — tentando levantar — Essa barriga tá grande demais.

Maquinista: Vem amor, eu te ajudo. — segurou na minha mão rindo — Bolinha.

Marina: Para. — ameaçei chorar — Isso não se faz.

Maquinista: Bolinha linda. — me puxou.

Hoje iríamos descobrir qual é o sexo do bebê.

Maquinista: Então vamos.

Marina: A Bia já foi viajar? — riu.

Maquinista: Não voltaram da lua de mel até hoje amor, já emendaram a viagem.

Marina: Ninguém merece mô.

A Lana se casou também, foi a coisa mais linda da minha vida, dessa vez foi tudo planejado, convites enviados, igreja cheia e uma grande festa. Ela terminou a escola já está formada, mas teve que ir para outra cidade para fazer a faculdade que tanto queria, e o CV é claro que foi junto, as vezes ele vêem visitar. O Sorriso está sozinho, Bianca o deixou depois de pegar ele com outra menina na cama, acho que dessa vez foi a gosta d'água. Hugo, nunca mais foi visto, as vezes o Maquinista me conta que ele se afundou de vez nas drogas e que ele ficava vagando pelos becos do morro. Dona Sônia estava no frevo com o Menor, apesar de muita muita muita muita luta do Maquinista, ela puderam ficar juntos e melhor sem ninguém se intrometendo. Rubens está sendo aceito aos poucos pelo Maquinista, a Lana até gruda no pescoço dele e chama ele de pai. Arthur finalmente deu paz, até aonde sabemos ele pediu umas férias prêmios e está curtindo o seu filho junto com a Milena, quem diria.... O Maquinista até pensou em ir e matar ela, mas não deixei, não sei. O bebê merece ter uma família, ele não tem culpa do que aconteceu. A Isabela, está comandando o morro, precisam de ver aquela baixinha irritada, mas não mudou nada em seu jeito muito pelo contrário melhorou mais ainda. Ela tem recebido uma ajuda muito grande do HC, mas teima que entre eles é só amizade.

Maquinista: Tomara que seja menina. — ligando o carro.

Marina: Milagre! — ri — Achei que queria que fosse menino.

Maquinista: Ah amor, sempre quis ter uma menina.

Marina: Hm. Acho que é um meninão, pela bola que estou.

Ele passou pela barraquinha, e avisou os meninos que iria me levar na consulta, possivelmente demorada.

Fomos o caminho todo só curtindo um ao outro, os carinhos dele ainda mais agora me relaxavam. O bom é que eu iria ter a minha própria família entendem? Casa do meu jeito, roupas do meu jeito, meus objetos, minha bagunça, e ainda mais um alguém para compartilhar isso tudo. O Maquinista ainda não me pediu em casamento, quero dizer, nem em namoro ele me pediu. Acho que não é um cara muito tradicional. Só de estar com ele acho que já basta.

Maquinista: Vamos?

Sai e ele fechou a porta atrás de mim. Atendidos e aguardando no balcão.

Médico: Marina Toline?

Marina: Eu.

Médico: Prazer novamente. — segurou na minha mão — Prazer. — olhou pro
Maquinista — Bom dia, vamos?

Seguimos ele por aquele corredor enorme, entramos na sala, e me sentei naquela cadeira, levantei a blusa e ele passou um gel ou algo do tipo na minha barriga.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora