Capitulo 10

28.3K 1.6K 62
                                    

ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Marina Narrandoㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ❄❄❄

Como aqui só tinha um banheiro, pra uso das duas, tive que esperar por base de uma meia hora, a boa vontade da Bia de sair.

Bia: Pode entrar. — saiu.

Marina: Obrigada. — entrei no banheiro.

Tomei um banho demorado, não tão quanto, mas demorei ainda sim um pouco. Sai enrolada na toalha, e fui em direção ao meu quarto, escolhi um short de cintura alta e de um cropped branquinho de renda, calçei a minha sandália, deixei o meu cabelo molhado mesmo, só jogado pro lado, fiz uma maquiagem rápida, mas de impacto, sem sombras, só destaquei meus olhos e a minha boca. Passei perfume, meu hidratante.

Marina: As meninas estão prontas? — sorri.

Lana: Uau, que gatinha. — piscou pra mim — Só falta a Bia.

Marina: Aposta quanto, que está toda indecisa? — rimos, já podia ouvir os funk lá de casa.

Eu e a Lana, já começamos a ferver dali mesmo, até o chão. Inventando passos, misturando, e rindo como se fosse o bastante.

Bia: Meninas, assim está bom? — apontou pra roupa.

Ela estava com um vestido colado, e uma maquiagem bem acesa, mas linda.

Marina: Tá linda demais! — bati palmas.

Lana: Partiu? — pegou o celular pra tirar uma foto.

Ficamos todas posicionadas, para foto. Assim, que ela tirou a Bia já queria postar em tudo quanto era lugar, eu até tinha aonde postar, mas mal entro. Saimos de casa, seguindo a Lana, já que ela sabia aonde ficava. Assim que foi chegando perto da quadra, já podia se perceber que tava um formigueiro, tinha até gente do lado de fora, por não caber mais ninguém lá dentro.

Marina: Tem certeza, absoluta, que tem como a gente entrar? — no ouvido da Lana.

Lana: A gente ainda deu sorte, tem baile que fica pior. — confessou.

Marina: Sérião? — dei uma risada alta.

Lana: Muito sério. — me puxou, com isso, segurei na mão da Bia.

Só segui, não falei mais nada. Na verdade eu estava gostando muito de tudo aquilo, era uma sensação, uma clima muito bom, adrenalina, dá uma vontade de meter o louco, de beber até não aguentar mais sabe? Tipo, "Se beber não case". Quando dei por mim, já estava dentro da quadra, dançando a cada passo que eu dava.

Bia: Pra quem não tava querendo vir... — me esbarrou devagar.

Marina: Aqui é muito bom! — falei alto, me soltando da Lana e da Bia, e dançei até o chão.

Lana: Nem tá bêbada em.. — riu.
Marina: Sabe quando te bate uma coragem repentina, uma vontade de sei lá, de tocar o foda - se, de extravasar? — falei.

Bia: Calma amiga, é só o começo. — me balançou — Tem bar?

Lana: Vamos. — segurou no meu pulso.

Não deu tempo de falar nada, só fui agarrada nela. Chegamos perto de um balcão, com todas as opções de bebidas possíveis. Eu não sou de beber, é bem raro quando eu bebo, e quando vejo que tô zoada, já paro. Meu grande mal é rir, tudo pra mim é motivo de rir.

Bia: Vai querer o que Lana? — perguntou.

Lana: Qualquer coisa pra mim tá bom.

Marina: Menos skol beats... — fiz careta.
Lana: Ué, por? — me olhou.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora