ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Marina Narrando
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ❄❄❄Descanso bom esse, fiquei um tempo na cama depois que eu acordei. Só deitada mesmo, sem pensar em nada.
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Laninha 🌷: Tá ocupada?
Marina Toline ✨: Não! O que foi amiga? Me conta tudo.
Laninha 🌷: Preciso de você... 😢
Marina Toline ✨: Lana, você tá aonde?
Laninha 🌷: Na praia...
Marina Toline ✨: Tô indo! Tá perto de onde?
Laninha 🌷: Primeiro quiosque.ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤ ———————————————————————
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ ———————————————————————Levantei em um pulo só, coloquei qualquer roupa que eu vi pela frente, que combinasse ou não. Sai de casa tão apressada, que nunca tinha descido esse morro tão rápido assim, até ouvi alguns cochichos, alguém me chamando, mas a Lana era mais importante. Fui de busão mesmo, não tinha dinheiro pra bancar táxi, era longe. O tempo todo fiquei em pé, estava preocupada demais com a Lana, parecia tudo tão bem, o que sera que aquele menino fez com ela? Af. Desci no ponto certo.
Marina: Amiga o que foi? — dei um abraço apertado nela.
Lana: Eu não sei o que fazer. — fechou os olhos.
Marina: O que foi? — me sentei ao lado dela.
Lana: Marina, ele tem mulher, ela está grávida, vai se tornar fiel dele e morar no morro. — desabou a chorar.
Marina: Amiga! — abraçei ela com toda força possível — Olha pra mim. — pedi — Já chorou tudo que tinha pra chorar?
Lana: Acho que já. — disse secando as lágrimas.
Marina: Eu não sou você, nunca passei por essa situação, mas imagino, que não é nenhum pouco fácil. — falei calma — Mas você precisa te forças, todas possíveis. É óbvio, é, tá na cara, tá.
Lana: Como Marina? — me encarou.
Marina: Amiga, como que você vai mudar isso? Não tem como. Vai ficar se lamentando? — fiz carinho nela — O seu lamento não vai mudar o fato dela estar esperando um filho dele e que ela vai ir morar com ele. Por isso mesmo, você tem que ser forte. Vai dar de cara com ela todo dia, vai ver talvez cenas, que não vai gostar, se não for te força, vai ficar choramingando até quando? — perguntei.
Lana: Até eu consegui cavar um buraco e me enterrar. — riu.
Marina: Que bom. — bati nas mãos dela — Um progresso. Deixa de ser boba, você vai dar a volta por cima, vai decolar. — limpei as lágrimas que insistiam em cair.
Lana: Muito obrigada. — sorriu — Devo estar horrível, não dormi.
Marina: Tá gata. — pisque pra ela e ri.
Lana: Ah imagino o quanto! — se levantou — Bora da um mergulho?
Marina: Vamos. — ela me olhou dos pés a cabeça.
Lana: Amiga tá calçando o que? — olhou.
Eu estava com uma sandália e uma rasteirinha, show em.
Marina: Ri mesmo é sua culpa.
Lana: Cegueta. — zoou — Vamos mergulhar.
Ela saiu me puxando não ia contestar, queria ver ela rir, queria ver ela sorrir
Parecia uma criança feliz.