Capitulo 73

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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ Maquinista Narrando
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Maquinista: Alinharam lá? — perguntei.

Lulu: Tudo em pé. — falou das barreiras na linha.

Criolo: As encomendas tá no picote. — com um saco preto nas costas.

Maquinista: Chinês, pega e espalha pelos pontos aí do morro.

Sorriso: Os galpões já estão de pé.

Maquinista: Fala pros comerciantes guardarem a mercadorias lá.

CV: Acabamos a última obra.
Maquinista: So força pra essa turma. — passei o olho — Então, hoje como todos sabem ai ter aquela parada lá dos chefes, mas como sempre, não vou só levar Sorriso. — apontei — Criolo, CV e Lulu vão comigo. Cada um vai estar com o seu rádio sim, e qualquer coisa nós troca lá mesmo, entendido?

Todos: De boa.

Maquinista: Cada um tem o direito de levar uma acompanhante, não é obrigado, mas eu já tô ligado nos parças que eu tenho. — dei um riso.

Criolo: Fi, eu já tenho a minha em vista, ninguém tasca. Sérião! — todos já sabiam que era a Bia.

O Sorriso não fez uma cara muito boa, todos ainda sabiam que era doido com ela ainda, a Bianca era só para manter um status, e as outras enfim, outras.

Maquinista: Dito isso, circulando todo mundo.

Aproveitando as obras que eu estava fazendo, decidi não só mudar o que era necessário, mas o que precisava também. Arrumei a escola dos pivetes, as quadras e agora o campinho que não era mais de terra, aumentei o postinho, as lojas sejam elas quais forem, fiz um lanchonete aonde era a boca, as vezes a gente encontrava ali o que precisava, o dono era maneiro.

Criolo: Ou vamo tomar uma?

Não precisava nem chamar a segunda vez. Criolo parou de fornecer pro morro do Tom, ou seja, ele também adquiriu um novo inimigo. Encontrei a mãe da Larissa, chorando aonde a filha tinha sido encontrada.

Maquinista: Dona Joanita — levantei ela — A senhora já estava tão melhor.

Joana: É que as vezes meu filho, a saudade bate. — com a mão no peito.

Maquinista: Vai para a casa, fica lá com o seu marido e o seu filho, certeza que a Larissa vai estar lá porque a senhora está feliz e melhor.

Ela pareceu me aceitar a ideia, subimos conversando até a casa dela.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora