Capitulo 110

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Lana Narrando
ㅤㅤ 🌸🌸🌸

Minhas mãos soavam eu queria pelo menos saber como ele estava.

XXX: Carlos Vinícius, visitantes.

Lana: Sim, sim, eu. — na frente da mesa.

XXX: Preciso do seu nome todo.

Lana: Lana Helena Marques.

Advogado: Posso cuidar disso. Senta - se lá.

Voltei para a cadeira e fiquei balançando os pés de uma forma mais calma e controlada.

Advogado: Está tudo liberado. — sorriu.

Lana: Posso ir vê - lo? — animada.

Advogado: O guarda vai te encaminhar até a sala. — me instruiu — Vou logo atrás.

Lana: Tudo bem.

O guarda me deu espaço, me deixando passar na frente, mas me dizendo aonde eu deveria ir. Quando entrei na sala ainda tive que esperar uns minutos, e ouvir as regras de visitação.

Lana: Meu pai eterno. — coloquei a mão no peito — Que emoção, quão é bom te ver.

CV: Me ver assim? — escondeu as algemas — Estou é com vergonha, sei lá, podia ter vindo outra pessoa ou ninguém, menos você não quero que me veja desse jeito.

Lana: Deixa de ser bobo. — me debrucei um pouco em cima da mesa — Me diz como você está, te fizeram alguma coisa?

CV: Não não, estou bem. — falou cabisbaixo.

Lana: CV deixar de ser bobo por favor. — pedi — Que pessoa seria a certa para te ver se não eu?

CV: É complicado. — se movimentou um pouco — Os moleques já estão sabendo até dos mínimos detalhes?

Lana: Sim, você foi entregar as encomendas num dia ruim.

CV: Lana, não tem cabimento. — sério — Ninguém sabia que eu estava fazendo as entregas fora os chegados. — me olhava sério — Tenho quase certeza que armaram para mim. Eu cheguei para entregar ele a encomenda, quando dei as costas, eu bobiei.

Lana: Acha que foi judiação?

CV: Quase certeza só preciso descobrir quem é.

Lana: E vamos o Rael, tá todo preocupado contigo. Acho que vai rodar a cidade inteira. — ri.

CV: Mantém ele calmo, já basta um de nós preso aqui dentro.

Lana: Você vai sair, e em falar nisso o seu advogado tá la fora.

CV: Porra, eu tenho um advogado?

Lana: Lógico né carai. — rimos juntos.

CV: É bom te ver sério, ver um rosto que eu conheço.

Lana: É bom te ver, ficar te olhando.

CV: Até parece que você é assim menina. — sorriu — E o seu namorado?

Lana: Nem sei mais se eu tenho, e se eu não tiver também, foda - se. — olhei claramente para ele — CV acho que, quem sempre me importou era você, eu que ficava tampando o sol com a peneira razão alguma.

CV: Tá querendo dizer que?

Lana: Acho que ainda amo você e tudo está tão confuso aqui dentro agora. Tá uma mistura de entrada e saída dos sentimentos e eu sinceramente, não sei como lidar. — calma.

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora