Capitulo 50

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Como vocês consegue mexer com meu psicológico em 😩, não aguentei ver esses comentários... Então vou liberar mais dois capítulos babado pra vocês e por hoje chega em amores ❤️

ㅤ Marina Narrando
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ❄❄❄

Tudo estava as mil maravilhas, volta e meia eu ficava sozinha na casa dele, porque ele tinha que resolver problema na boca. Nessas saídas dele, tomei a liberdade de olhar tudo, não futicar, explorar a casa. Apesar de ser simples ela era linda, e ainda tinha uma vista linda. Como eu disse estava tudo bem, só que de uma hora pra outra, meu peito começou a apertar, eu comecei a me sentir mal, não mal e poxa vou ter um infarto, mas sabe aquele pressentimento?

Tom: Marina? — falou alto.

Marina: Tô aqui. — falei do quintal.

Tom: Passeando pela casa? — riu.

Marina: Me desculpa qualquer coisa. — me lamentei.

Tom: Tá suave. — sorriu.

Marina: Tom, me leva até a casa do Forasteiro? — pedi.

Tom: Quer ir embora já? — me abraçou.

Marina: Tô com um pressentimento ruim. — passei a mão na garganta — Sufoca.

Ele não fez nenhuma pergunta mais, me levou até o Forasteiro.

Isabela: Amiga, que foi?

Marina: Vamos embora? — disse apreensiva.

Isabela: Vamos! — olhou pro Forasteiro — Depois a gente conversa? — ele acenou com a cabeça.

Eu e ela saímos, eu só sabia que eu tinha que voltar no Morro Santa Fé.

Isabela: Que foi? — preocupada.

Marina: Vei eu tenho que ir no morro. — falei sufocada — Isa, tô com um pressentimento MUITO ruim.

Isabela: Eu vou contigo.

Marina: Mas é lógico que vai! — segurei no braço dela — Tem haver contigo também, só não sei explicar.

Se agarrou em mim, e fomos andando pro morro. Eu mais corria do que andava, queria chegar rápido.

Menor: Mari não tenho autorização pra deixar você subir. — me barrando.

Marina: Sério? — revirei os olhos — Caguei.

Sai trombando todos que entraram na minha frente, pra me impedir de subir. Não tem essas, eu vou subir e pronto! A sensação só piorava, e eu estava começando a ficar aguniada porque eu não sabia o que era.

Marina: Sorriso, cadê a Bia? — meu coração apertou mais.

Sorriso: Marina, você tá fazendo o que aqui? Tá doida? — pareceu desesperado.

Marina: Cadê ela? — o encarei.

Sorriso: Marina não se mete dessa vez. — me deu as costas.

Marina: Você sabe que eu não fico fora de nenhuma.

Hugo: Até que fim uma pessoa descente. — colocou as mãos nos meus ombros — Pede pro doido do
Maquinista soltar a Lana.

Marina: QUE? — olhei pro Sorriso — A Bia tá com a Lana?

Hugo: Tá! Elas estão presas la na boca, porque o Maquinista tá surtando. — foi soltando — E Isa ele tá atrás de você. — olhei pra ela, senti ela segurar a minha mão com força — Me pediu seu endereço e tudo.

Marina: Ele não vai te encostar a mão. — falei firme — Porque ele prendeu elas?

Sorriso: Porque ele te viu com o Tom! — fechou os olhos.

Marina: E que que tem haver?

Sorriso: Uma longa história.

Marina: Af! — sai puxando a Isa, não iria sair de perto dela, não iria tirar meus olhos de cima dela.

E daí que eu estava com o Tom e ele me viu? Maquinista tá doido. Cheguei na boca, dando de cara com a porta fechada e trancada, bati, bati.

Bia: SORRISO, AMOR. — chorava.

Lana: AF, NINGUÉM MERECE, ESSE HOMEM TÁ FEDENDO. — gritava.

Marina: Com vocês estão? — desesperada.

Bia: PESSIMA, MARINA ME AJUDA, POR FAVOR. — chorava mais ainda.

Marina: Arromba isso Sorriso. — coloquei a mão na cintura — Tem outra cópia da chave?

Maquinista: Não precisou de muito. Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé. — atrás de mim

Marina: Esqueceu de tomar os seus remédios? — me virei pra ele.

Maquinista: Era você mesmo que eu queria. — se aproximou de mim e eu não me arredei — A quanto tempo você está de caso com o Tom?

Marina: O que isso te interessa? — respondi — Mesmo que isso seja muito interessante, não aceito prender elas e ainda querer ir atrás da Isa.

Maquinista: Agora que eu tenho você, não preciso delas. — segurou no meu braço, destrancou a porta — VAZAM!

As meninas saíram correndo, o cheiro estava horrível, não dava nem pra ficar na porta. Me assustei quando eu vi o cara morto, e ainda mais com as duas vendo tudo.

Marina: Me solta filho. — puxei meu braço de volta.

Maquinista: Marina dessa vez eu não tô brincando. — me deu um tapa nas costas me fazendo entrar no barraco — Solta ela! — se referiu a Isa.

Marina: Não!

Maquinista: Bom que as duas aprendem. — a Isa mesmo assim não me soltou.

Marina: Amiga, vai pra casa. — falei baixo.

Isabela: Marina, contigo sempre! — entrou no barraco.

Ele mesmo despachou o cara morto, arrastou a cadeira até lá fora, e jogou o cara como se fosse uma bosta ou mais um corpo ali para se formar uma pilha. Ele não deixou ninguém entrar.

Maquinista: Vou te ensinar o que eu faço com X9! — agarrou nos meus cabelos e me tacou com tudo na parede — É uma piranha barata, como teve a capacidade de me trair bem embaixo dos meus olhos? — com o dedo no meu rosto — Achou que eu nunca iria descobrir? Por isso que o seu namoradinho de merda tá de zoia no meu morro, porque você passa tudo pra ele.

Marina: Você têm sérios problemas mentais. — bati no dedo dele — Nem sabia que você tinha briga com o Tom, ele nunca tocou no assunto comigo e muito menos ficou desesperado com o cu na mão, só por causa de uma "visita". — retruquei.

Maquinista: O meu morro tem valor pra mim. — bateu no peito — Não vou deixar um zé ruela de merda, querer me rouba ele.

Marina: Filho, quem quer te roubar? — bati as mãos — Ele tem o morro dele lá.

Maquinista: Seu cu Marina, seu cu. — me olhou com raiva — Você sabe de tudo não se faça de sonsa.

Marina: Se eu soubesse não tinha nada o que esconder de você, afinal, o que eu tiver que falar falo na cara. — olhei pra ele — Me confessa, tá com o cu na mão porque?

Quebrada de traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora