capítulo 6

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Serena

     Ao que parece minha avó acabou de descobrir que eu perdi o trabalho. Eu ligo? Não. Não estou ligando desde eu passei a noite bêbada com meu perseguidor. Por que eu me importaria com o gritos e ofensas dela se eu estou sob ameaça diariamente. Não é ótimo.

   Eu trabalho tanto, todos os dias eu procuro emprego, eu arrumo essa merda de lugar que eu moro porque sou obrigada.
    Estou exausta a ponto de querer mudar de nome e sumir no mundo. É eu vou sumir qualquer dia desses. Inferno.

— Então como vai se sustentar hein eu não vou alimentar você. — Como se ela deixasse eu comer.

— como se eu comesse algo que você me dá. — Digo revirando os olhos.

— Agora está me respondendo, eu mando nessa casa. Enquanto você estiver aqui-

— estamos aqui porque você não deixa a gente ir embora, estamos aqui porque você é uma velha ranzinza e infernal. Não parece perceber senhora. Mas você é chata pra caralho, você fede a cerveja e eu odeio você o tanto que você me odeia. Então eu espero do fundo do meu coração que você não fale comigo não olhe para mim e trate como um alma penada dentro desse lixo que você acha que é um palácio. — Digo com escárnio, raiva e mágoa.

— Então você de revelou, é mesmo uma vadia, você é igualzinha a sua mãe. Ingrata, se não fosse por mim, você estariam em uma orfanato. — Tapo meus ouvidos.

— Se fosse por você eu nem estaria viva. Você é uma desgraça também, você não vê que está atormentando a vida da sua, você já tem idade o suficiente para se colocar mais respeito é vergonhoso ver você bêbada pelas calçadas ou com aquelas roupas curta e sensuais, vovó, você não é mais sensual. — Digo quase arrancando meus cabelos.

   Viro as costa e saio, não corro para rua ou para qualquer outro canto. Eu só saio. Mas então minha avó me diz algo e quando vou responder.

" Espero que você morra! " E me empurra.

   Bato a nuca no degrau e me sinto muito bem. Porque a expressão no rosto dessa desgraçada é de ouro pavor. Sinto uma leve dor de cabeça, não consigo me mexer. O telefone maldito não para de tocar e por um segundo ri. Espero que todos vão para o inferno. De verdade espero muito isso. Sinto um pouco de cansaço e durmo. Talvez eu morra sei lá.

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DAMON

    Desgraçada. Não acredito que ela se deixou ser agredida. Só eu posso maltratar ela. Eu avisei a ela sobre isso. Saio do carro quase arrancando a porta, entro no hospital com ódio do caralho. Não era tão difícil assim se manter inteira. Mas pelo visto Serena adora ir contra meus pedidos.
    Passo por dois corredores lotados de gente, eu odeio hospital, principalmente esses que sempre vivem cheios. Porque tem tanta gente doente nesse lugar? Viro uma esquina de corredor e dou de cara com a mamãe da Serena.

— O que você está fazendo aqui? — Não entendi a dela ainda.  Eu não fiz nada para ela me odiar ainda.

— Eu já disse. Eu sou amigo da Serena. — Digo com as mãos no cabelos.

— Amigos. Meu cu. — Ela diz — serena já me disse qual é sua. Ela está doente, vá para casa.

— Eu sei que ela está doente. — digo colocando as mãos no bolso. — é por isso que eu estou aqui. Quero saber como a Serena que eu vi ontem a noite está com um buraco na cabeça.

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