capítulo 8

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DAMON


   Não bastando eu ter uma festa para ir hoje eu ainda tive que ouvir Gabriel dizendo que eu deveria maneirar com o cartão de crédito. Como se ele fizesse isso. Eu do paguei a conta do hospital da serena com ele, O da irmã cadáver eu paguei com um dinheiro que tirei da conta há uns anos.
    
     Eu não uso minha própria casa nada além de tomar banho e dormir. Mas ao que parece eu vou ter que começar a ficar mais dentro dela. Abro a porta com a senha e minha digital e noto que está limpa! Uau! Que porra ela fez com minha sala e minha cozinha.  Deixo o que trouxe de jantar em qualquer lugar e noto que está muito quieto para quem era para ter uma pessoa aqui dentro. E corro assim que noto a poça de sangue ao redor da cabeça dela. Essa idiota não consegue se manter viva nem por algumas horas!?

— Hey! — Assim que vejo o rosto dela o nariz dela está saindo sangue igual uma torneira. Ela abre os olhos e ofegante. — Filha da puta desgraçada.

— Ah...Denovo. — Ela tapa o nariz indo até os curativos do hospital e pegando algodão e gaze e coloca no nariz.

    Levanta a cabeça e espera em em mais ou menos cinco minuto ela vomita e não é nada legal o que sai.

— como você está viva? — Pergunto muito puto.

— É por causa da queda, Jajá melhora. — Ela diz colocando as tripas para fora.

   Espero a nojeira acabar e arrasto ela para o banheiro e jogo ela para dentro do box e ligo o chuveiro. Ela tosse algumas vezes, ah que merda. Será que eu internei a irmã errada.

— Você não toma remédios?

— São caros. — Dinheiro, sempre a porra do dinheiro.

— Parece que sua vida não vale nada para você. — Digo puto demais. — Escuta aqui Serena. Sua vida não é mais só sua. Então vai tomar os remédios e não me arrumar mais problemas.

    Estragou meus planos Denovo.

— Não é como se eu quisesse sangrar sempre que minha cabeça doi. — ela já está bem está me respondendo como uma desgraçada. — E porque me trancou aqui sem comida.

— Porque no momento você é mesmo que um cão para mim. Então faça por merece privilégios.

— Se eu não comer eu morro. — ela diz gritando.

— você sobreviveu bem até agora. — Digo saindo do banheiro.— Tire esse sangue de você e depois vá limpar aquela porra que você fez.

   ~~~~~~///~~~~~~

     Jogo ela dentro do que seria um bosque, e deixo ela ali.

— Não esquece, você tem que me trazer uma prova que foi até o lago. — Digo sorrindo. — se me trazer eu deixo você ver sua irmã por dez minutos amanhã.

   Ela vira para mim e parece estar implorando por mudar isso. Mas não. Fizemos um acordo quando o jogo começou, eu dou desafios e ela cumpre e ganha privilégios, perde e ganha um castigo. Não acho que ela vá pegar algo, ela é medrosa até com seres humanos imagina com um lugar onde até às árvores parecem demônios. Eu a fiz assistir um filme de terror em 3D ontem a noite. Ela não dormiu, o que me fez realmente pensar nesse lugar hoje, como será que ela vai voltar. Por prevenção eu coloquei um rastreador no telefone dela que ela vai me ligar assim que fugir.

     Tento olhar no telefone onde ela está mas parece que ela está no meu carro, mas... Levanto o telefone que estava no chão, essa garota vai me matar. Vai...nossa e como.

Serena

   O vento bate na minha nunca e eu me arrepio até a alma, respiro fundo e tento não correr desses lugar, quero ver minha irmã faz uma semana que eu não vejo ela. Só um pouquinho, quero saber como ela está, se está tudo bem. Ouço o galhos das árvores baterem um no outro e barulho quase me faz querer chorar, eu odeio isso, odeio que Damon tenta me feito assistir um filme de terror e me por em uma cena igual a do filme, quero muito achar esse lago mas me perder. E olha onde eu estou perto de uma casa velha. Não, para mim já deu, eu não vou dar mais nem um passo, então sinto mãos geladas tocarem no meu pescoço, começo a chorar porra, porra, Damon me jurou que não ia ter nada aqui. Quando me viro, grito, uma caveira preta me encara.

— Ah pelo amor de Deus, eu desisto dessa merda. — pego o telefone, ou tento. Não está aqui...

   A caveira está se aproximando de mim, então agarra meu pé e me puxa com tudo para dentro da casa. Começo a grita, lixo, lixo, lixo.

— Ah meus deus! Eu vou morrer! — Tento me soltar mas nada acontece.

   Seguro em uma árvore perto dali e tento chutar mais vez e dessa vez consigo e assim que ele me larga eu bato a barriga em algo duro mas corro, corro, corro olhando para trás e aquela coisa está atrás de mim, eu vou matar o Damon, de verdade, ele não pode me jogar aqui sem saber que tem coisas aqui! Isso não é justo! 

    Então, do nada piso em falso e caiu em água gelada, não enxergo merda nenhuma, bato as mãos mas...eu não sei nadar. Isso não se faz, isso é injusto! Ah que se foda. Se eu morrer ele vai preso de qualquer jeito. Só me deixo afundar, eu falei para minha mãe que ele ia me matar, ela não me ouviu! — Sinto alguém me puxando para fora da água, assim que abro os pulmões vômito meu almoço e água e muita água, nojenta.

— Não viu um lago? — Encaro ele com tanta raiva.

— Acho que estava ocupada...— Olho para minha frente e filho da puta — Eu odeio você, quero você morto.

   Ele sorri e pega a máscara e me mostra. Ele parece muito feliz em me atormentar diariamente com filmes e coisas do tipo.

— Está com medo de um cavaleiro? — Cavaleiro é meu cu. Eu achei que era porra do capeta que veio me pegar. — Imagina você conhecendo os outros você vai se mijar todinha se fosse nas catacumbas!

— Engraçado! Muito engraçado. — por culpa dele eu quase morri afogada.

— Muito, eu deveria gravar.

— Você ao menos tá me ouvindo? Eu quase morri por uma brincadeira dessas. — Grito andando muito brava na frente. — Que saco quero ir embora.

— Cuidado, se você se perder de verdade eu não vou me preocupar em achar você. — Ele diz colocando a máscara no topo da cabeça.

     Espero ele passar na minha frente e ele vai, o vento Denovo então congelo por causa da água e o vento. Esse desagradável não sente frio?

— Vou ver minha irmã amanhã? — pergunto.

— Não sei. Pegou algo do lago?

— eu vômito a água dele em casa. — ele solta um riso curto.

— Você vai levar uma punição. — ele diz sorrindo — esqueceu o telefone...

— Hey, isso não foi de propósito. — Ele para e me olha.

— Idai. Eu quero te punir.

     E eu quero te matar.

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