DAMON
Termino de contar até vinte, então saio da parede da cozinha, uma coisa terrível sobre morar em uma casa imensa. As brincadeiras com os filhos ficam milhares de vezes mais difícil que normal.
Ouço risadinhas no jardim, e caminho devagar, dou a volta da casa da piscina, e vejo uma cabeça dourada atrás da cadeira de balanço. Ando devagar atrás dela, e quando chego agarro ela e enchi ela mordidas. Angeline é tão fofa.— Achei! — Digo e ela começa a rir.
— Não! — Ela diz dando gargalhadas.
Meus filhos são inteligentes, o que me deixa com medo de perder a infância deles por isso. Solto ela na grama e ela corre até I Gazebo do jardim e ataca Serena que estava cochilando. Já disse que minha esposa está extremamente preguiçosa depois que eu mudei o trabalho para o escritório de casa. Ela cuida dos garotos e dos bebês, Laila ajuda pra caralho mas Serena estava cansada, estava acumulado e agora que eu ajudei a aliviar ela não perde a oportunidade para dormir, seja onde for.
Bom vamos achar os outros pestinhas. Vou até a cozinha e abro a porta da dispensa e Ivar está com a cara cheia de calda de morango. Depois vou até o escritório e encontro Fane atrás da minha mesa, e então o Gunnar. O ser humano mais difícil se encontrar. Ele é inteligente pra caralho então é difícil.
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Tô puto. Onde aquele fedelho está? Ele não está em casa, eu já revirei essa casa, caralho! Vou para o jardim pela Enésima vez e nada. Estou até de puto estou preocupado. Já foram quase duas horas. Ando até Serena, ela está com Angeline no colo dormindo.
— Que cara é essa? — ela pergunta.
— G...eu não acho ele. — digo e ela levanta a sobrancelha e levanta a manta.
Maldito diabinho! Ele dormiu, dormiu!
— Não acorde ele. — Ela diz como se lesse meus pensamentos. — Se ele não dormir agora vai dorme cedo de mais.
— Duas horas. Fiquei duas malditas horas atrás dele! — Digo mas ela me entrega Angeline e pega Gunnar no colo.
— Ele é bom. — ela sai do gazebo e vai para dentro de casa. — Venceu o papai. Denovo
Serena carregava Gunnar com cuidado enquanto eu segurava Angeline no colo. Era engraçado como nossos filhos tinham personalidades tão diferentes. Angeline era tranquila e dorminhoca, enquanto Gunnar, o pequeno pestinha que agora dormia como um anjo, era o mestre das travessuras.Entramos em casa e Serena me lançou um olhar carinhoso, sabendo que eu estava um pouco exasperado por ter procurado Gunnar por tanto tempo. Ela era boa em acalmar meus ânimos quando eu ficava impaciente, e eu a amava ainda mais por isso.Com cuidado, Serena colocou Gunnar no berço, cobrindo-o com um lençol macio. Ela beijou a testa dele antes de se virar para mim.
— Ele só estava cansado, Damon. Não fique bravo. — Sua voz era suave e tranquilizadora, como sempre.
Suspirei, reconhecendo que ela estava certa.Gunnar era uma criança curiosa e cheia de energia, e às vezes sua curiosidade o levava a explorar cada canto da casa. Era natural que ele acabasse cansado de vez em quando.
— Eu sei, amor. É só que ele me deixou preocupado. — Eu me aproximei dela e a abracei em sua cintura. Serena sorriu e acariciou meu rosto, seus olhos cheios de carinho.
— Amor? Quem você matou? — Aperto o nariz dela e ela faz um careta.
— Não posso chamar você de amor?
— Você só me chama assim quando faz merda. — Fato de ela saber disso significa que eu falo muito.
Meus olhos fixam em suas tatuagens e sua clavícula.
— Pensou? — Pergunto.
Já faz quase uma semana que ela disse que ia pensar, mas eu não sou paciente assim. Na verdade estou a um dia de levar ela a força para outro país. Mas estou estou tentando ser paciente. Eu evoluí um pouco.
— Bem...— ela solta minhas mãos da cintura e me olha — As crianças, eles vão esquecer, e você disse que queria que eles fossem pra escola, com os filhos dos seus amigos. Com o Mads e com a Laura. Você estava ansioso e os garotos vão para escola o ano que vem.
— Mas você não tem nada que goste aqui. — Refuto e ela.
— Mas não são só meus filhos. — Serena diz me puxando para o corredor. — E eu já estou aguentando há quase cinco anos. Acho que consigo fazer isso por mais um tempo.
— eu não quero mais ficar em Thunder Bay, pronto falei. — Digo bufando.
— Mas...
— Você quer? — Ela morde o lábio — Essa cidade é tóxica para eles. E para você. Só por um tempo. Por favor pensa com carinho.
— Eu juro que estou. Mas é uma questão difícil. — Ela diz desviando o olhar.
— Misha já foi embora há anos. Ninguém está achando estranho.
— Mas você é o Damon Torrance, você é a definição de Thunder Bay. Não pode sair daqui. Eu também não posso o Resort vai inaugurar ano que vem, e eu não posso sair agora.
Eu a olhei nos olhos, vendo a sinceridade em seu olhar.
— Nós não precisamos partir para sempre, amor. Apenas por um tempo. Um ano, talvez dois. Enquanto as crianças frequentam a escola, e nós todos ganhamos um novo começo. Quando voltarmos, o Resort estará a todo vapor, e poderemos recomeçar aqui se quisermos.
Serena suspirou, ainda parecendo indecisa, mas eu sabia que ela estava considerando a ideia.
— Vou pensar mais sobre isso, Damon. Prometo que não vou tomar uma decisão precipitada.
Eu a abracei com carinho, agradecido por ela estar disposta a considerar a mudança. Mesmo que levasse tempo, eu estava disposto a esperar e fazer o que fosse preciso para garantir um futuro melhor para nossa família.
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For a second
Fanfiction⚠️Alerta de gatilho ⚠️ Serena é uma garota que se mata todos os dias para trabalhar e ajudar a irmã com o tratamento, até mesmo não percebendo que ela também precisa de cuidados e atenção. Ela é uma garota que cresceu com a mãe sem saber que é seu p...