capítulo 127

844 94 21
                                    

Pov* Terceira pessoa

____________________________________________

   Serena e Damon se encontram em um local isolado, afastados de olhares curiosos. Já que eles começaram a brigar na casa do Kai e isso seria problemático. Então resolveram sem encontrar proximo a St.Killian. Damon está possesso! A tensão é palpável no ar, como uma tempestade prestes a desabar. O céu está escuro, refletindo a turbulência emocional que se desenrola entre eles. Vai chover e os dois estão completamente convictos de seus lados da história. Serena por Damon querer mandar nela sendo que eles não tem nada e ela não sente nada por ela. E Damon sentido espinhos no estômago subindo até a garganta. É ciúme? Ele está com ciúme. É nítido. Serena se meteu em problemas e ele sabe que ela fez isso e faria pior.

–   Por que diabos você está agindo assim, Serena? Por que você beijou aquele idiota? Você acha que isso não importa para mim?— Damon diz com uma expressão confusa e raivosa

–  E por que Caralhos você está tão preocupado com isso? É só um beijo! Você age como se fosse o dono de tudo, como se eu não pudesse fazer minhas próprias escolhas! Eu não sou sua inferno — Serena explode com uma mistura de raiva e desafio.

    A luz do luar ilumina seus rostos tensos, revelando as lágrimas que ameaçam escorrer dos olhos de Serena. Ela se sente sufocada, como se estivesse presa em uma teia de expectativas e julgamentos.Para ela, ele não tem que se meter com ela. Ela quer fazer o que está na cabeça, e ele está impedindo que isso aconteça.

–  Não é só um beijo, Serena! Você não entende? Eu me importo com o que você faz! Eu me importo mais do que deveria, e isso me deixa louco! — grita, perdendo um pouco o controle, mas então suspira e abaixa o rosto.

–   Ah, me desculpe por não entender os pensamentos caóticos que passam pela sua cabeça! Adivinha só? — Serena diz com Sarcasmo e muita raiva — Eu não consigo ler mentes, Damon! Eu não sei o que você quer ou precisa!

Os ventos gelados sopram, carregando consigo as palavras duras que são lançadas de um para o outro. As árvores ao redor parecem ecoar a angústia e a confusão que preenchem o ambiente. E evidente que eles não sabem nada um do outro.

   Damon olha no fundo dos olhos verdes dela e com intensidade, um olhar que Serena nunca, jamais viu.

–  Eu só queria que você soubesse que eu tenho problemas! Mas minha forma de amar é doente, obsessiva e possessiva. Eu não sei me controlar. Eu não sei fazer essa merda! Meu tipo de afeição não é como a porra dos livros do seu quarto ou dos outros. Eu sou um problema. Eu te protegeria, te colocaria em primeiro lugar, mas você só parece interessada em joguinhos e pegar qualquer pessoa que cruze o seu caminho! Você poderia ter qualquer um Serena. Qualquer um. Eu não.

    Serena parou de respirar por um segundo e Damon não notou, ela gelou, ele jamais foi o tipo que fala o que está pensando e agora está falando. Talvez ele gosta dela? "Talvez seja posse" sempre esse maldito diabinho sussurava nos ouvidos da Serena. E Serena sempre ouvia. Sem pensar duas vezes. Mas ela se acalmou, e mais controlada disse;

–  E você acha que entende tudo sobre mim? Você acha que sabe o que é melhor para mim? Eu tenho meus próprios demônios, Damon, Eu não quero voltar a lembrar do que houve. Mas está na minha cabeça, está na minha memória como se fosse esculpida a ferro. Lembrança por lembrança. Eu não conseguia controlar meu corpo, eu vomitava, tremia feito um galho, chorava por tudo e tinha medo de tudo. Eu não conseguia comer Damon! Eu não comi nada sólido por meses.  — Serena se rende ao choro, se agacha no chão e enfia as mãos nos cabelos. — Eu não quero voltar a isso. Me deixa sair desse inferno Damon.

For a secondOnde histórias criam vida. Descubra agora