Capítulo 187

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SERENA

Eu fui as compras! Não ir as compras literalmente, Will me obrigou a ir em um spar e eu fiquei o fim de semana lá, mas quero ir para casa, quero morder meus filhos e brincar com eles até que ele caiam de cansaço. Eu acho que estou adiantada, desço do carro, e pego as três sacolas de dentro do carro, entro nas pontas do pés, subo silenciosamente pelas escadas e olho para o relógio são duas da manhã, caminho devagarinho e abro a porta do quarto, um sorriso de forma no meu rosto, como uma idiota, meus filhos estão ocupando todos os cantos da cama e Damon está igual a uma coruja com Octavia no peito, Angeline está no braço dele, e os garotos estão em posições estranhas.

Caminho até o closet e coloco as sacolas lá, pego meu pijama e vou para o banheiro, tomo banho rapidinho e quando abro a porta tem dois pedaços de gente dormindo na porta. Me abaixo.

- Fane...- Digo e ele abre os olhinhos verdes para mim e agarra meu pescoço. Faço o mesmo com Gunnar - G...

Pego os dois no colo e levo eles até a cama Fane despenca na cama e cai no sono como um bebê preguiça, Gunnar demorou um pouco para desgrudar de mim. Mas deixo ele ali. Dou a volta na cama e afasto as mãos do Damon, e pego Octávia no colo, assim que pego ela Damon agarra minha mão e eu quase grito de susto. Meu coração dispara. E ele está sonolento ainda.

- Eu vou dar mamar pra ela. - digo e ele olha para a cama e se joga contra o travesseiro.

- A gente tem filhos demais. - Ele diz.

Concordo e sorrio, saio do quarto e vou para o quarto dos bebês e troco Octávia ela está sorrindo como uma criança feliz. Passos pomada e talco, coloco a frauda denovo e coloco o macacão nela e pego ela no colo, me sento na poltrona e abro o pijama, coloco o meu mamilo na boquinha dela e ela imediatamente chupa, acho que dois dias sem amamentar quase me fez empedrar o leite. Passo a mão nos cabelinhos preto dela e vejo ela revira do os olhinhos, ela é muito fofinha.

A porta abre com um barulho baixo, olho porque eu achei que era um dos pequenos mas é só o Damon. Ele está com Dug no colo, ele é ótimo em cuidar de bebês. Depois de trocar o caçula menino e pega ele no colo.

- Se divertiu? - Ele pergunta me olhando.

- Eu descansei. - Digo falando o mínimo possível.

Ainda me sinto envergonhada por dar show de ciúmes por exaustão, eu desmaiei na praia e o médico disse que eu precisava de folga. Mas ainda sim, eu não quero lembrar daquelas merdas que eu disse. Um pouco eu acho que é de verdade. Mas ainda sim, meu casamento está parecendo um vaso remendando, vazando.

- Você é incrível. - Levanto a cabeça e encaro ele. O que ele quer dizer com isso? - Você cuidou dele por anos, sem folgo. Eu estou acabado por te cuidado deles por um fim de semana. Você é incrível pra caralho Serena.

- Eu não trabalho então era o mínimo que eu tinha que fazer. - Digo Abaixando a cabeça. Troco o peito e Octávia agarra o outro.

- Isso não é mínimo pelo amor de Deus. - ele diz se aproximando e eu quase perco o ar. - Eles são extremamente rigorosos com eles mesmo, sabem falar corretamente e eles sabem escrever e contar. Você fez o máximo.

Engulo seco, não consigo sequer olhar pra ele, porque eu não acho. Então só vou ficar em silêncio. Eu não sou a pessoa mais franca no mundo mas eu não conheço aceitar esse tipo de observação. Por isso. Limpo a garganta.

For a secondOnde histórias criam vida. Descubra agora