DAMON
Chego em casa e desço até o porão, caminho até o interruptor de luz, ligo e corro até o armário. Onde estão, meu cigarros! Preciso me acalmar se não eu vou matar alguém e eu não quero que digam que eu estou louco. Porra não tem nada aqui. Subo as escadas e procuro atrás de cada quadro idiota dessa casa subo até o segundo andar e nada. Merda. Lixo, porcaria. Dou uma bicuda na mesa de centro e ela vira mil pedaços de vidro, eu nunca deveria ter tentando parar de fumar. Eu só fico pior. Essa merda não adianta nada. Caminho até o que antes era meu quarto, eu não entro aqui há anos. Subo até a sala minúscula que não cabe nem uma pessoa direito e puxo o lixo para fora. Arrasto até o meio do meu quarto. Retiro o Papel e deixo cair no chão, caminho até meu armário e pego o pé de cabra. Seguro ele firme, coloco de pé, respiro fundo e levanto o pé de cabra. É só acabar com essa merda. Só acabar...
É só destruir esse quadro lixo. O que importa se é algo que ela gosta. Ou se eu fiquei louco quando ficou em leilão? O que importa? Ela prefere alguma que realmente traiu ela. Alguém que disse na minha cara e provavelmente na cara dela que fez e não se arrepende. Não que eu me arrependa. Mas merda. Eu salvei a vida dela todas as vezez. Eu estou fazer esse lixo de terapia que não vejo nenhuma resultado, até parei de fumar como um louco, não bebo mais. Mas ela correu para ver Aquele lixo?
Solto o pé de cabra e faço uma ligação.
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Acendo um cigarro e espero ela surtar, foda-se também. Eu estou desistindo dessa merda não vou mais fazer esse lixo. Eu já tomei aqueles remédios ruins e posso sujar meus pulmões de novo. Aposto que ninguém vai ligar se eu morrer.
A porta abre e ela vem pisando firme no chão como se o chão fosse seu inimigo. Espero e ela está emburrada. Ela só sabe ficar brava e emburrada? Não ela sabe sorrir. Só não gosta de fazer isso comigo.
— Por que tem um quadro do Van Gogh na minha sala!? — Ela diz apontando para casa dela.
— Feliz aniversário. — digo com sarcasmo e ironia, na verdade eu estou só exausto. Porra eu tentei, de verdade. — Mas pode queimar de quiser.
— Por que me deu aquilo!? — ela diz olhando como se eu fosse um terrorista.
— Porque você gostou. — Digo me pondo de pé longe do carro. — Garanto que é de verdade.
— Eu nunca pedi presente de aniversário para você! — ela diz batendo o pé. — porque está me dando aquele quadro!?
— Porque...se continuar na minha casa vou rasgar ele toda vez que ver ele. — Digo já do outro lado do carro.
Ela me encara, ela não vai dizer mais nada? Ok. Vou embora. Eu estou até aliviado, se esse negócio não está mais em casa eu posso esquecer esse sentimento idiota por esse coisa.
— Não me olhe assim! — ela diz fulminante.
— Eu estou olhando para você como você gosta que eu olhe. — Digo com um tom arisco até pra mim. — como um objeto.
— Você...— ela fecha os olhos e começa a rir — eu nem fiz nada. Na verdade eu nunca fiz nada. Mas você está querendo me machucar? De novo?
— Eu estou. — digo com um riso irônico — porque eu prefiro ser seu medo. Do que ser do idiota patético.
Entro no carro. Eu acabei de desistir, porque eu sempre vou desistir de alguém antes dela desistir de mim. Antes que essa merda continue, eu vou ficar na minha e fazer o que esperam que Damon Torrance seja. Um filho da puta.
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For a second
Fanfiction⚠️Alerta de gatilho ⚠️ Serena é uma garota que se mata todos os dias para trabalhar e ajudar a irmã com o tratamento, até mesmo não percebendo que ela também precisa de cuidados e atenção. Ela é uma garota que cresceu com a mãe sem saber que é seu p...