capítulo 178

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Will

Quero socar algo, mas não posso fazer isso, minha filha está vendo. Mas estou com vontade. Se não fosse pela Laura. Eu estaria quebrado tudo. Saco, eles estão obviamente se divorciando mas...

— Eu não quero mais ficar esperando os bonitos dizer algo. — Banks diz segurando Jeet no colo.

— Eu que o diga, como caralhos eles não dizem nada para nós. Todo mundo deveria ficar sabendo quando minha acordar. Eu principalmente! — Digo fodido de cara.

— Ninguém vai fazer nada. — Michael diz — Seja eles estarem juntos ou se divorciando.

— Você diz isso porque não tem nada seu na linha da bala! — digo e ele revira os olhos.

— Vai mesmo ter q confiança Will? — Blanche diz séria. Inferno.

— Vai confiar que o Damon não vai dar um tiro em qualquer um que se meta no casamento dele virando fumaça? — Kai diz.

E é por isso que eu odeio que eles sejam assim. Obviamente eu ainda vou socar o Damon por machucar minha irmã, e é óbvio que estou puto com com Rika e Winter. Mas caralho! Eu sou casado e tudo mas eu sou o terceiro elementos naquela relação. O amor da minha vida está machucado e eu estou sem saber o que há com ela.

   Sim senhores, Serena é o amor da minha vida, ele me deu mais do que eu retribuo e me ensinou de verdade que eu não era o erro na equação. Minha irmã é o amor da minha vida e mesmo que o Damon odeia isso. Eu sou o amor da vida dela caso não, como caralhos o DAMON vai sentir ciúmes de mim. Não tem nem lógica. Ele tem que aceitar que somos o que somos!

Mas ao que parece Estamos com um probleminha de comunicação, porque eles não falam com ninguém e os dois estão em uma caixa deles. Que odio.

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DAMON

A Sere está com sonambulismo. Ela sai da cama e caminha pela casa toda. O que eu faço? Libero o caminho, ela não está mesmo querendo falar comigo, quando chego para ver nossos filhos ela sai estrategicamente, não dormimos no mesmo quarto, ou seja. Eu não durmo porra nenhuma há semanas, ela está grávida, está doente, está magoada e está cansada. É culpa minha. Eu sei. É culpa do fodido Torrance. Eu não sei concertar meu casamento, não sei como fazer ela brilhar de novo. Não sei como lidar com essa Serena. Ela não é a Serena que eu me apaixonei ou a que eu conheci pela primeira vez. É a serena que eu massacrei.

   Estou aterrorizado, eu não quero ser um fodido tóxico com ela. Não quero ser um fodido dependente dela. Mas eu sou, e não tem o que fazer. Eu a amo, e meu amor é tóxico e nojento.

   Coloco as suas mãos nos ombros dela e ela começa a chorar. Não está acordada, mas provavelmente eu sou a causa desse choro já que sou um merda. A lágrima deslizam pelas bochechas pálidas e caem do queixo dela, toda vez eu me sinto um merda por fazer isso com ela.

"O bebê...G!" Ela diz baixinho.

   Gunnar está bem. O problema é que isso foi um trauma para ela. Com toda certeza eu fui um cuzão em dizer que foi só pra ela.
   Eu não quero mais ficar longe dos meus filhos, eu não quero nem sair de casa. Se algo acontecer denovo, temo ter que voltar a ser um arrombado com todos.

Puxo a cabeça dela, delicadamente, até meu peito e ela chora. Mordo meu lábio, e deixo ela chorar, deve ser um peso. Não. É um peso. Eu sou um peso na vida dela. E não sei como deixar leve. Tudo que eu fiz foi, abdicar ela, encher ela de filhos e só. O que eu fiz pela Serena de verdade? A casa? O closet? O que eu fiz de verdade para ela se sentir segura?

"Brigas silenciosas destroem relações"

   O senador disse isso pra mim alguns dias antes da Serena acordar. Eu acho que Brigamos tanto em silêncio que perdemos o momento do diálogo.

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   Coloco Serena na cama e deixo ela dormir, saio do quarto, tento diminuir a tensão do meu pescoço mas tudo que eu tenho são estralos. Estou indo ver o Fane, e vejo Gunnar. Ele está agachado na frente do quarto que seria meu e da Serena, mas como eu não estou bem com ela. Ninguém dorme nele.

— G...— Digo e ele levanta a cabeça. — Porque não está na cama?

— Água. — Mordo o lábio. Ótimo. — Papai...água...

   Insuportável, insuficiência, incompetência, interminável é assim que eu me sinto. Ele tem três Anos,  não deveria ter que fugir da banheira de banho ou ter pesadelos.

— Quer dormir comigo? — Pego ele no colo, ele agarra meu pescoço e deita cabeça.

— a mamãe? — Ele pergunta.

— Vamos deixar ela dormir hoje? — Digo levando ele pelo corredor até o meu quarto.

— ok. — Ele diz baixinho.

— Não vai mais cair da água G. — Digo abrindo o quarto, caminho com ele até a cama e me agacho ate a altura dele sentadinho na cama. — Não precisa ter medo.

— Dói papai. — Eu sei...eu vi o quanto doeu.

— Eu sei. — Limpos as lágrimas — Mas vamos fazer um acordo? Se você cair na água, o papai salva você ok?

  Ele esfrega os olhinhos. Que merda. Eu sou um bosta.

— A mamãe está dodói...— ele começa a soluçar. — A mamãe chora...

— Hey, hey...— Seguro o rostinho dele — Não é sua culpa, a mamãe só está um pouquinho cansada. E não é sua culpa filho, é do papai.

    Ele faz bico, e começa a mexer nos dedos da mão, ele é completamente sósia da mãe dele. Seguro ele no colo novamente.

— prometo que a mamãe vai voltar. — dou um beijo no alto da cabeça dele.

    Enquanto tenho fazer ele dormir, olho para janela, não é a mesma coisa mãos é a mesma imagem, não é mesma sensação, não é real. A Serena não está fazendo um dos nossos filhos dormir no jardim, não está sendo a Serena. Eu não sei nem por onde começar a recuperar minha vida. Nem por onde devo começar a entender como meu casamento e minhas família virou esse tufão de caos e destruição.

Gunnar não é meu único filho, Ivar geralmente dorme a noite toda, Fane acorda as quatro horas pra mamar. O problema é o Dug. Ele demora pra dormir e é rápido demais para acordar. Eu amo a Angeline mas estou dando graças pelo Trevor está sendo pai uma vez na vida dele.
    E eu nem fiz o quarto do bebê. Minha vida está vira em uma poça de lama, quanto mais tento sair mais eu derrapo pra cair.

For a secondOnde histórias criam vida. Descubra agora