For a second

capítulo 45

SERENA

   Ryen vem até a casa dos Grayson's algumas vezes na semanas e até fala comigo. Isso me tirou um pouco da pressão e do medo de conversar. Eu não saio de casa mas até saio do quarto mais vezes.
    Hoje eu decidi por mim mesma que vou até onde a Celine está. Eu acho que não tem nada para me impedir de saber como ela está ou ver a Diana.

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   Wil me trouxe mas ficou no carro, eu entro no café e respiro fundo. Eu não pareço doente pelo menos não agora. Me sento sem dizer nada e espero, ela não diz nada mas Diana já está no meu colo.

— Titi. Podemos brincar? — ela diz sorrindo.

— Claro, claro...— digo abraçando ela.

— pelo jeito você se acostumou bem rápido com sua nova família. — ela me olha com desprezo e raiva.

— Eles não são minha família. — digo seria — e você não pode dizer isso se também está envolvida nisso.

— Eu? Tá brincando serena? Até ano passado você era minha irmã gêmea! Agora você é a filha do filho favorito do Senador Grayson! O seu mundo virou um sonho.

— Eu não pedi isso. — digo bem ofendida —   e eu não estaria assim se não fosse tentando ajudar você e a mamãe-

— Minha mãe. — Engulo seco. — ela é minha mãe.

— Celine você está sendo injusta...

— A vida sempre foi injusta. — ela diz olhando para Diana — eu não queria engravidar e agora tenho ela. Eu não queria ser doente e olha só para mim.

— Isso não tem nada a ver com isso. Você recusou minhas ligações e também não quis me ouvir.

— estou ouvindo. — ela diz friamente — eu já sei que você é minha prima que minha avó pegou para tirar dinheiro do meu pai que é seu tio. O que mais?

— Você não está magoada? — ela parece é aliviada — a vó mentiu para nós!

— Não. Você é muito especial. Deve estar se sentindo o máximo por ter uma família nova. Você odiava a vida que você tinha antes. Aposto que está fazendo tudo que sempre teve vontade. — fecho as mãos para não ter tics.

— Você...pelo menos está vendo tudo isso? Sabe o quão difícil é para mim isso?

— Para de drama.

— eu quase morri Celine. — digo indignada.

— Mas não morreu. Então não se faz de vítima. Eu estou vivendo um inferno por sua causa. — sinto leves espasmos involuntários no meu pescoço.

    Isso é horrível de se ouvir. Eu nunca fui ruim com ninguém.

— inferno? — estou com raiva e magoada. — você é ingrata, eu deixei meus sonhos e planos mais de uma vez por você, eu paguei um preço caro demais para você estar viva hoje. Você está vivendo um inferno? Você não sabe o que é um inferno! Você é uma filha da puta ingrata. Espero que você queime no inferno por causa disso.