capítulo 15

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DAMON

   Encontrei Serena hoje de manhã, ela não  estava com ninguém, parecia assutada, eu não sei porque, então segui ela. Ela entrou no café e trabalhou, o que me fez pular do carro e entrar foi uma mão boba, aquele loiro ali, vou arrancar as mãos dele. Até eu enjoar a serena é minha para fazer o que eu quiser. E serena não parece estar gostando disso. Eu acho que ela não gosta de homens, quando beijei ela ela só ficou com ânsia. Não é como se eu fosse nojento.

   Então peço o café e observo o que ele faz e em trinta minutos, eu descubro que ele é Justin e que estuda em uma universidade por aqui. Ele provoca a serena, já fez isso nove vezes desde que eu comecei a contar.
    Como a Serena é uma chata e não quis brincar com a mulher do prefeito, eu fiz sozinho mas não tem a mesma... emoção, então foi chato, ah! Aquela cidade não tem mais primeira dama.

    Uma das colegas de trabalho dela chega até minha mesa.

— Esperando alguém?

— Mais ou menos. — digo com um sorriso de canto.

— Namorada? — ela diz baixo.

— Não sei. Você poderia me ajudar a saber algumas coisas? — ela brilha e afirma.

— claro eu me chamo Alice.

— Damon,— olho para o balcão. — Aquela garota ali de cabelo castanho claro. É popular entre os clientes?

— Serena? — afirmo. — mais ou menos. Ela não gosta muito de gente pedindo o número dela.

— Sério? Será que eu tenho chance? — ela olha para Serena — quem sabe. Ela vai sair para almoçar as uma da tarde.

    Alguém a chama e eu olho, dez vezes. Me levanto e vou pagar, quem cobra é o tal Justin que vai perder as mãos logo, logo.

— Vinte e três dólares. — pego uma bala de menta — vinte e cinco.

— É um dólar.— digo e ele me olha como se eu fosse o errado aqui.

— vinte e quatro dólares e mais um dólar por gastar tempo das funcionárias. — tento encontrar Serena.

— Vinte e seis. — pego a cabeça dele e afundo na mesa — por mexer com a propriedade dos outros.

   Chegam algumas pessoas, arrumo o relógio e digo.

— Chame sua gerente. Vou abrir uma reclamação. — digo e Serena me olha como se não tivesse me notado até agora.

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    Jogo ela dentro do carro e dirijo até outro lugar. Paro em um estacionamento.

— Eu vou quebrar um dedo dele cada vez que ele tocar em você.— ela se encolhe e fica pálida — e quando os dedos acabarem eu vou tirar as unhas e quando elas acabarem vão ser os dentes e quando os dentes-

— Para! — ela tapa os ouvindo — eu não posso fazer nada!

— Arranque o pau dele fora. — digo indignado.

— eu sou nova, não posso ir contra o filho do chefe. — ela ainda é inútil para porra.

    Ligo o carro, vou para avenida, espero o sinal abrir acelero até quase estourar o velocímetro.

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