capítulo 93

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Serena

   Assim que termino de guarda as coisas da Diana, levo ela para o centro da cidade, passeamos por todos os lugares que ela queria ir. Eu aproveitei até o último estante e então entreguei ela ao pai dela. Eu em despedi e ela chorou um pouquinho mas ficou feliz assim que disse que iria visitar ela. Assim que o carro saiu, eu dei as costas e caminhei até o carro bati na janela. Ela abaixou.

— Pare de me seguir. — Digo brava.

— Eu não estou seguindo você. Estou seguindo seu irmão. — ele diz apontando para frente.

    Ah, então ele também está atrás de mim. Eu estou evitando papo, eu não estou brava com ele de verdade, eu não esperava nada mais do que ele já tinha me dado. Só estou sendo um rolo de linha no estômago toda vez que eu olho pra ele. Eu acho engraçado ele voltar quando eu já estou andando e bem. Ele não poderia ter vindo quando eu via a cadáveres?

— Por que não fala com ele? Está sendo psicopata de novo. — Digo com escárnio.

— de novo? Quando eu parei?

— Me deixe em paz e leve seu amigo com você. — Digo saindo de perto dele mas ele agarra minha mão.

— se prometer se comportar. Eu posso fazer algo por você.

— O que eu poderia querer de alguém como você? — Digo tentando me soltar.

— Que tal um lugar seguro onde o Will não encontre você? — Encaro a porta do carro abri e olho para Damon. — Escolha Serena, brigar com seu irmão ou vir comigo.

Suspiro e abro a porta do carro e entro. Eu só não quero mais falar com ele. Eu estou confusa. Prometo que quando eu tiver firmado meu plano na minha cabeça eu vou voltar a falar com ele. Eu sempre volto. Sou idiota...

— Poderia vir para frente, eu não gosto de me sentir seu chofer. — Passo pelo meio do banco e Sento no banco da frente. Coloco os   cintos.

~~~~~~///~~~~~~

   Eu estou a um passo de socar ele. Dentro todos os lugares. A igreja!?

— Agora vamos para o confessionário. — ele me puxa pelo braço.

   Caminhamos até o último dos três e ele abre uma porta atrás de uma das cortinas e meu Deus, eu só queria saber como ele sabe desses lugares? Ele sobe uma escadaria e me arrasta junto com ele. Assim que chegamos estamos em uma das torres da igreja. A sensação de estar sozinha foi estranha porque o Damon estava com as mãos em volta do meu braço. Mas eu em senti sozinha.

— Se você chorar vou te jogar daqui.

— Porque você não pode parar se ser tão mal? — limpo as lágrimas presas ao meu olho.

— Por que não vou poder me aproximar de você. — Encaro ele e ele está olhando para frente. — Por que eu iria arrastar você até aqui se não fosse por uma razão egoísta?

     Ultimamente, eu tenho falando muito com ele. A verdade é que ele é um stalker, parece um hobby dele. Me vigiar. Ele sempre aparece quando eu vou fazer algo e me arrasta para outro lugar. Eu não sei porque ele está fazendo isso mas eu não sei lidar com esse Damon que não me machuca. Só existe um Damon na minha cabeça e ele me machucou muito.

— Então porque me machucou tanto? — olho no fundo dos olhos dele.

— Eu não vou me desculpar por algo que eu sabia eu iria machucar você. — ele diz sério — mas posso prometer que não vou mais. Está bom assim?

— Você não consegue. — digo levantando meu braço — você é algo assim. Porque vive grudou em mim.

    Ele olha para minha mão que ele está agarrado.

— quando você entrou em coma. Você estava no meu colo. Você parou de respirar assim que saiu de perto de mim. Então eu fiquei estranho. E sinto que assim que soltar você de novo você vai morrer. — Engulo seco.

    Não é mentira. Se ele não me infernizar eu vou transar com alguém e engravidar. Ou vou beber, ou vou cometer coisas criminosas.

— Mas você ama a Winter. — Digo seria e fria — vai deixar ela por uma necessidade que sua cabeça criou pra você?

— Vou. — Ele aperta mais minha mão — porque eu não consigo escolher a Winter.

    Como assim? Ele sempre escolheu a Winter, ele se desculpou com a Winter, ele fez um inferno por ela. Ele está sendo hipócrita e mentiroso.

— Mas você escolheu ela. Lembra? Você sempre colocou ela na sua frente! — digo meio magoada de me lembrar disso.

— Eu estou colocando você na minha frente Serena. — tento me soltar — eu não acho que seja amor. Mas é saudável. Não me deixa doente.

— Está me chamando de remédio? — isso veio como um tiro na minha barriga.

Todo mundo me usa como pronto Socorro e quando eles estão bem eles vão embora e me deixam sozinha. Eu estou cansada de ser a cura dos outros. Quem vai me curar? Eu também!?

— Desculpa. — Ele diz — mas não é isso também. É mais do que ser remédio. E ser...

— Não diga. — fecho os olhos e tento não explodir.

   Eu não quero ser a cura de ninguém. Ser cura de alguém me deixa presa aqui e eu não Quero ficar aqui.

— Você é importante pra mim. — tapo meus ouvidos

   Eu não posso! Não consigo.

— Se sou importante para você. Me deixe dormir com quem eu quiser.

— Você não vai fazer isso. Você não sabe como é ruim.

— Então durma comigo. Eu pago. — digo Lembrando — já sei! Vou devolver o dinheiro da cirurgia da minha mãe e então você me devolve o sexo.

— Não é assim que funciona. Você perdeu a virgindade aquele dia Serena.

— me de algo importante. — digo frio. — me de algo que você nunca daria a alguém. Não é justo?

— eu não tenho nada importante. — ele diz me olhando — no momento a única pessoa importante na minha vida é você e eu nem sei direito porque. Mas não posso...

— Então Durma comigo e me engravide. — Ele arregala o olhos. — você tomou minha virgindade, eu vou engravidar e você nunca vai ver seu filho. Justo.

— Desculpa.  — ele em olha como se eu fosse a vilã aqui — mas eu não posso fazer isso. Você morreria.

   Sinto minha pressão cair. Ele me segura. Então ele sabia que eu não posso ter filhos? Por isso ele estava sempre onde eu estava? Estava estragado minhas chances de propósito. Ele é mesmo meu carma.

For a secondOnde histórias criam vida. Descubra agora