capítulo 177

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SERENA.

Engulo a saliva que está fazendo um lago na minha boca e aperto meus dedos em punho.

— Eu não amo mais você Damon. — é cortante, absolutamente suicida. Mas mesmo que seja mentira não consigo mais viver com ele.

— Sere...— Ele segura minhas mãos — Eu fui um merda... Vou melhorar.

   Descrença sobe pela minha garganta e sai em uma risada de escárnio muito aliviante.

— Não da mais. — Digo puxando a aliança — não consigo mais.

— Serena...— Ele diz com a voz mais embargada que vou ouvir dele. — Eu não posso viver sem você.

— Três meses de coma Damon. — Digo sorrindo — você consegue.

    Eu estou cansada e sinceramente eu já desisti desse casamento. Não é como se fosse amor. A mais cruel e dolorosa verdade é que...ele só...gosta de me ter como prêmio.

   E eu não gosto de estar em uma paredes de troféu. Tudo que eu fiz por nosso casamento foi a mais absurda vontade de dar certo. E por mais que deu na maioria das vezes. Não deu mais. Ele quebrou todas nossas promessas em menos de cinco anos de casados e eu detesto ter que dizer e fazer isso. Mas é como ele disse, alguém precisa dar o primeiro soco. E não permito que ele me dê.

— Eu estou morrendo Serena, você já sabe. Eu preciso de você e mesmo que não precise de mim. Eu não posso viver sem você. — Damon... até você pode chorar quando não dão certos seus planos não é?

   Aperto minhas mãos em punhos e Engulo toda vontade de voltar atrás mas...  Sou incrível de mais para ser tratada como substituição de alguém que eu sei que não vou ser a altura. Por isso estou cansada de tentar pegar o primeiro lugar. Eu nunca tive nem chance de ter ele.

    Eu deveria ter voltado para suíça assim que o Gabriel morreu, eu deveria viver como um cadáver. Me meter na vida altamente alinhada deles foi meu erros. Eu nem posso sequer me meter na vida de ninguém. Sou a única culpada aqui. E além de tudo isso...agora sim, estou correndo um risco mortal de ficar na mesa de parto.

— Você...disse aos meus filhos porque eu estou no hospital? — pergunto com a voz embargada — disse ao Gunnar que ele quase morreu porque você foi um cuzão?

— Não...tive coragem. — ele diz fechando as mãos em punho — eu disse. Não quero ser odiado pela minha família.

— Mas você é. — Digo sem filtro algum. — Ou você acha que eu vou perdoar você Damon? Me tratou como uma porcaria de um prêmio em um jogo de parque de diversões e nossos filhos como brindes. Eu realmente te amava de verdade Damon. Eu quebrei meus princípios por você. Quebrei a merda da caixa de vidro que eu guardei. E você pisou em cima do meu esforço.

— Eu te tratei como uma rainha, você está sendo injusta!

— caralho...— Sorrio com escárnio — Eu queria ser a única opção que você tinha. Não ser tratada como uma rainha, queria que você fosse meu.

— Eu sou. — Ele diz e eu nego com a cabeça muito séria

— Você é e sempre será da Winter, já garota que você derrubou de uma casa da árvore. Não dá boneca. Da Bailarina não dá problemática Serena. Não dá doente, não dá...sua vítima. Ok! Eu não deveria falar isso.

Digo limpando as lágrimas e amarro qualquer vontade de gritar na minha garganta. Não aguento mais.

— Eu já sou um desgraçado. — ele diz com a voz fria e cruel — Não me faça te obrigar a ficar comigo Serena.

Mordo o lábio com força e as lágrimas caem como uma cachoeira. Meu coração está descontrolado.

— Sempre a boneca. — Digo já totalmente quebrada. — Você só vestiu ela com roupas novas e me tratou como uma boneca de coleção né? Damon...alguma vez você olhou pra mim e pensou que eu não deveria estar com você?

— Não. por que eu amo você e você é minha. Querendo ou não. — quero vomitar.

— Um dia. — digo engolindo o bolo de linha que não me deixar pensar — Vou embora da sua vida. E eu espero que você se arrependa amargamente do que me causou.

—  já me arrependo. — ele diz — mas não posso deixar você Serena. Sou um cachorro filha da puta. mas não aguentaria perder você.

— Vai ter meus filhos com você. — digo já aceitando que vou  morre na próxima vez que eu tiver um filho. — Sua tão pedida meninas vai estar com. Sua boneca vai perder a a utilidade depois que ela nascer.

— já cansei dessa merda. — ele diz retirando os acessos da minha mão e braço. — Se esta bem para falar merda. Está com saúde para ir pra casa. Eu não amo a winter pela última vez. Eu não quero ela, quero você, pela Enésima vez, sim você é comum prêmio mas é o único prêmio que eh realmente me fodi pra caralho para conquistar então sim serena. Eu me fodi pra caralho para ter você 3 você vai ficar comigo e ser minha esposa e mãe dos nossos, eu fiz uma casa para nós, diz a maldita casa dos seus sonhos para você, realizei e contínuo e vou continuar realizando todas suas merdas românticas. 3ntao não vamos nos divorciar, você pode me bater me chutar, pode até me dar um tiro, mas não diga que eu não amo você, porque até quando você me odeia eu vejo motivos para amar você, tudo que eu sempre tentei foi antecipar o que te machuca e evitar. Mas acho que não percebi que você já estava machucada.

   Ele me pega no colo, e bem na hora que o meu médico entra ele diz:

— Ela vai pra casa. Ela não gosta de hospital. — ele diz e o médico briga com ele muitas vezes. Mas tudo 2ue ele faz é q contrário do bom senso.

— eu vou trazer ela pra ver a saúde dela todos os dias. Mas ela não vai ficar mais nesse hospital que só faz ela pensar merda. Isso está deixando ela sombria e eu já sou sombrio o suficiente no nosso casamento então ela.vai para casa.

— Damon me deixa no hospital. — Digo brava.

— Nem fodendo, esses hospitais deixa você pilhada. Você só pensa em morrer todas as vezes que está em um.

— Porque todas as vezes você apronta! — digo 3 ele bufa.

— Vamos pra casa Serena. — ele diz apertando seu agarre. — Não quer ver  nossos filhos?

   Maldito vai usar meus filhos contra mim.

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