capítulo 12

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DAMON

    Entro no quarto, e não tem ninguém, saio do quarto procuro uma enfermeira. Ela vem ao hospital mensalmente porque o médico disse que se eu não trouxesse ele me denunciaria por agressão. Então nisso já faz quase um ano. Porém serena não sabe porque ela só vem, aceita ela ficou muito obediente, ainda fica apavorada com os desafios e ainda chora de medo, quando eu a provoco ainda chora. Mas aceita tudo. Então eu estou...das duas uma, enjoando ou ficando muito acostumando com ela. Já faz mais de um ano então...

— A Serena foi fazer exames?— Achei estranho porque ela só estava dormindo por exaustão como sempre.

— Não. — ela olha dentro da sala — ela deveria estar aqui.

   Que porra! Ligo o telefone, e vejo se ela a ainda está usando os brincos e sim. Está no hospital, corro até onde ela deveria estar, então por fim encontro ela, ela está no terraço com as pernas balançando na beirada, hey...

— O que acha que está fazendo aí? — ela não me olha.

— Me disseram que eu tenho um problema no pescoço. — Ela diz ainda sem olhar para atrás — sabe que isso vai me custar muito mais do que já te devo. Então eu quero pedir para que você não faça nada quanto a isso.

— Se você sair daí eu penso no caso. — chego atrás dela.

— Se não dizer que vai me levar embora desse hospital hoje a noite eu vou me jogar daqui. E dessa vez não quero que me segurem. — Ela diz olhando para baixo.

  Então ela se jogou? Eu tinha uma leve suspeita sobre isso. Mas ela pulou.

— Eu não pago. Vamos sair daí? — ela levanta a perna e atravessa, quando vai descer desequilíbra e quase cai. — filha da puta!

— Não foi de propósito. — Ela desce e anda até a escada. — Então vá dizer ao médico que eu quero ir embora.

— Esqueceu que você morreu?

— Não. Não me esqueci, eu sei que morri, porque eu senti isso na pele. — ela me olha — e você também porque foi você que me matou naquela banheira.

— Você parece bem para quem "morreu" — digo com escárnio.

— Eu não estou bem, minha boca dói a cada palavra que eu digo, meu pulmão arde a cada vez que o ar entra dele como se estivesse sendo Açoitado. Então eu não estou bem. — Ela anda. — Vamos para casa.

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Serena

   Quando chego vou para o quarto e me tranco lá. Eu estou com medo de ser morta, eu não gosto de viver assim, mas...a Celine está bem, minha parecia feliz ontem, então eu estou bem. Eu só tenho que fazer ele enjoar de mim. Eu aguento porrada. Eu aguento.

— Abre a porta Serena. — arrepio.

— Está aberta. — Digo colocando um moletom.

   Ele entra com um xícara em mãos, olho para janela.

— Eu estou no segundo ano da faculdade. — o que ele quer? Aplausos? — eu e meus amigos combinamos de voltar para minha cidade. Então em Outubro eu vou para minha casa.

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