capítulo 106

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SERENA

Eu decidi ficar mais um pouco em thunder bay porque pedi um parque de aniversário para meu pai e ele disse que ia falar com meu avô sobre. Por isso eu fico entediada aqui, menos hoje. Hoje eu me auto prometi que vou sair. Fecho a porta do quarto devagar, seguro o coturno nas mãos e o casaco da outra, seguro as chaves para não fazer barulho. Desço as escadas um degrau por vez, menos silêncio impossível, ando até a sala de estar, abro a porta de vidro e bem divagar, fecho e me sento, coloco o coturno e a jaqueta.

Respiro fundo, e corro até o carro, entro, ligo e saio rápido. Meu telefone toca imediatamente e eu atendo porque já estou fora de casa.

— onde você está?

- estava dormindo.

— Dormindo o caralho Serena, você acabou de sair de carro. — reviro os olhos e sorrio.

-estou indo dar uma voltinha, não venha atrás de mim. — desligo.

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AFF, eu já disse que odeio ligares escuro e mais debaixo da terra. Mas cá estou eu. Desço as escadas e acendo o telefone, pego o mapa que está no meu bolso. Sinto um embrulho no estômago assim que percebo que eu não deveria vir com ele.

— Pare de ficar perto de mim!

— Está com medo?

— Óbvio. — digo me virando para ele. — Meu avô me disse que está aqui.

    Trevor pega o mapa e olha, então fecha a expressão.

— Sabe onde é isso? — Nego com a cabeça, eu não gosto de andar debaixo da terra. — Eu também não. Então vamos procurar.

     Ele retira duas lanternas do bolso e me entrega uma. Ele ficou com o mapa. Se está se perguntando o que eu estou fazendo as uma da manhã debaixo da terra com o Trevor Crist... estamos tentando localizar o maldito cofre do Gabriel. Lá dentro tem uma coisa que eu quero muito e o Trevor quer saber o que tem lá. O advogado disse que meu avô tinha um mapa. Mas nem ele sabe onde é. Sempre é confuso. ou seja. Eu tenho a senha mas não tenho o cofre.

— Você não está com agonia? Está estranho aqui embaixo. — digo engolindo seco.

— Você já foi mais corajosa. — ele diz sorrindo e indo na frente.

  Olho nas paredes e é estranhamente bem feito, acho que não vai desabar, ando mais um pouco e então o corredor queda dava para duas pessoas ocuparem sem problemas. Agora mal dá para o Trevor andar sem encostar na parede. Descemos uma escada estranha e entramos em um lugar baixo que tivemos que engatinhar, ele está perdido, não é possível que ele saiba onde está indo.

— Tem certeza? — digo e ele bufa.

— Assim que chegarmos ao fim desse lixo vai na frente senhora bússola! — Eu só perguntei.

   Entramos no parque e não sei onde estamos. Saímos e agora estamos como se fosse uma sala e mais uma caverna mas tem outras entradas e eu encaro ele com um pouco de razão.

— tinha outros jeitos de chegar aqui? — Eu digo bufando!

— A pelo amor de Deus! — Ele revira os olhos e me entrega o mapa. — Olha para isso!

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