SasuSaku Extra #4.2

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Sakura veio até mim com uma argola prateada que abria e fechava, bem parecida com um bracelete. A lembrança do anel peniano que ela me convenceu a experimentar uma vez foi o que me deixou de guarda-alta.

- Não foi a melhor das experiências ter uma argola em volta no meu pau aquela vez.

Ela soltou um risinho.

- Não vai ficar no seu pau, bobinho. O nome disso aqui é aro escrotal.

Descobri que era mais pesado do que eu pensava assim que o peguei na mão. Só de imaginar aquilo pendurado nas minhas bolas...

- Puta que pariu, eu criei um monstro.

Sakura abriu um sorriso angelical.

- Verdade. Quer experimentar, Sasuke-kun?

- Me dá um minuto.

Me levantei para mais uma dose de cachaça. Daqui pra frente, era só pra trás.

Apenas 5 minutos depois e eu queria chutar uma parede, mas não tinha coragem de mexer minhas pernas com a argola presa bem acima das minhas bolas, eu não podia dar um passo sequer. Não queria. Aquela porcaria pesava com a sensação tortuosa de que bastava um movimento para puxar ainda mais para baixo. Algo me dizia que não era uma boa ideia ter uma ereção agora. Eu nem podia imaginar como seria difícil ejacular com isso me prendendo.

- Dessa vez você se empenhou, Sakura.

- Aham! Você gostou?

Não soube como dizer para ela que qualquer coisa presa aos testículos de um cara era seu pior pesadelo, então não disse.

- É bem...

Limpei a garganta, procurando palavras.

- Pesado.

- Pesado?

- Isso tá literalmente me puxando pra baixo.

- Quer tirar?

- Não. Só me fala como funciona, Sakura.

- Você vai ver.

Franzi o cenho, preocupado. Eu não tinha nada além da camisa aberta no corpo, um aro preso na base das minhas bolas e litros de álcool que já estava passando da hora de fazer efeito pra me acalmar.

Minha esposa foi para o outro lado do quarto, apagou algumas luzes, mudou as cores para vermelho e subiu na cama.

Bastou notar o fogo em seus olhos para que eu entendesse o que estava prestes a fazer.

Ela ia usar a barra de pole dance no centro do quarto, assim como no sonho que tive no mesmo dia em que confirmei a nossa hospedagem aqui. Eu cheguei a contar sobre esse sonho, mas não pensei que ela se preocuparia em realizá-lo tão cedo.

Sakura era uma deusa que se esforçava só para mim.

- Você tá jogando sujo.

- Mas estou só começando, querido.

Minha mulher safada sorriu, soltando as alcinhas da camisola dos ombros para que o tecido escorregasse para fora do seu corpo.

Ela estava tão confiante, tão sensual, convidativa para um caralho! Despertava uma necessidade primitiva no meu âmago que me levava a querer acasalar com aquela mulher incansavelmente; no sentido mais animalesco da palavra.

Sakura se mostrou muito mais flexível do que eu pensei que fosse. Não sabia se ela tinha ensaiado aquilo, mas sem sombra de dúvida ela sabia o que estava fazendo.

Minha esposa subiu e desceu a bunda redondinha contra a barra, cruzou as pernas ao redor dela, escalou e deslizou para baixo.

Era provocativa demais. O corpo dela chamava pelo meu. Eu não podia simplesmente não reagir.

O Silêncio do UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora