SasuSaku Extra #4.1

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Ah, o Brasil... Eu estava completamente encantada.

Dias de sol e areia, noites de brisas e música MPB. Apenas um dia desde que eu e Sasuke-kun havíamos chegado e eu já estava certa de que não havia lugar melhor que esse para comemorarmos nossas bodas de ônix com renovação da lua de mel. Afinal, não é todo dia que se faz 12 anos de casados.

Eu estava rolando na cama sem roupa, um pouco bronzeada e com cabelos selvagens da maresia, toda relaxada após uma intensa foda matinal. Enquanto isso, meu marido estava plenamente nu do outro lado da nossa suíte com o interfone na orelha, falando em português com o serviço de quarto. Eu não entendi uma palavra sequer, mas achei muito sexy.

- Ah, e pede aqueles pãezinhos de queijo também. Estou viciada neles.

Eu pedi para ele acrescentar ao pedido do nosso café da manhã. Eu terminaria essa viagem com alguns quilinhos a mais, enquanto em meu marido podia até ver a definição dos músculos devido às horas de esforço contínuo para nada mais, nada menos do que me comer.

Ah, mas que vida boa...

Sasuke-kun terminou de falar com o serviço de quarto e voltou para a cama com a velocidade de um lince para subir em mim. Deitada de bruços, eu senti seus beijos em meus ombros e seu pau pesando na minha bunda.

- Minha nossa, você não cansa mesmo.

- O dia está só começando, Sakura.

- Mas e o serviço de quarto?

- Avisei que não temos pressa para o café da manhã.

- Você é uma criatura pervertida...

- Meu objetivo é te deixar bem molhada e satisfeita durante toda a viagem.

- Seu objetivo é me matar, isso sim.

Sorrindo, eu me virei e respirei bem fundo. Sasuke continuou bem empenhado em cumprir seu objetivo.

Após o café da manhã, nos vestimos e saímos do hotel para a energia das ruas do Rio de Janeiro. Eu enchi uma bolsa com protetor solar, dinheiro, máquina fotográfica e umas coisinhas mais, sem prestar atenção no conselho do meu marido de que era um exagero, e no final das contas eu cansei e ele acabou carregando a bolsa para mim.

Naquela manhã, deixamos o Leblon para ir até um bairro que ficava entre Santa Teresa e Lapa. Andamos durante uma ou duas horas à procura do destino final.

- Onde está querendo chegar, Sakura? Vamos acabar saindo do estado se andarmos por mais algumas horas.

- Não exagera, querido. Somos turistas, e é isso o que os turistas fazem.

- Caminhadas intermináveis com insolação?

- Não, eles turistam!

- Eu prefiro o hotel.

- Bem, não se pode visitar um país novo e ficar só dentro do quarto e da praia particular. Ainda tem muitas praias para conhecermos.

Lancei um olhar de provocação para o meu marido.

- O que foi? A adrenalina do sexo já te deixou cansado?

- Não me importo de andar, eu só acho os brasileiros... calorosos demais.

E bem quando disse, ele me pegou pelo ombro para desviar meu corpo de um homem que passou rindo distraidamente, e logo em seguida fuzilou com o olhar outro que me entregou uma margarida.

- Deixa de ser amargo, Sasuke-kun. Eles não estão dando em cima de mim, é assim que eles são.

- Cheios de charme, ein...

O Silêncio do UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora