Dispositivo de Memórias Vívidas

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Eu adormeci no sofá, aconchegada e protegida contra o corpo do meu marido. E quando acordei, foi ainda melhor: estávamos na cama e já estava claro lá fora. Era um novo dia.

- Bom dia, querido.

- Bom dia.

Sasuke-kun já respondeu com a boca grudada na minha, quase pulando o cumprimento para enfiar a língua na minha boca e passar uma balinha de menta para o meio dos meus dentes. Enquanto ela derretia na minha boca, meu marido enfiou a mão por baixo da minha blusa e agarrou meu peito.

- Hummm... Você acordou animado.

- Sonhei com você.

- Sério?

Fiquei animada, embora sonolenta. Era muito raro que Sasuke-kun tivesse sonhos, fiquei lisonjeada por ter sido sua guia mesmo no inconsciente da sua mente perturbada. Além disso, a mão que provocava meus peitos estava me causando contrações deliciosas no fundo de mim.

- Como foi?

- Estávamos no resort da nossa lua de mel. Você parecia um anjo, o meu anjo, com a luz do sol emoldurando o seu rosto. Você é tão linda.

Sasuke-kun contou baixinho no meu ouvido com a voz rouca de homem que acabou de acordar. E ainda dizendo que eu era linda... Era um estímulo e tanto! Eu queria parecer focada, mas não consegui controlar a agitação do meu corpo.

- Você chamou por mim. Eu não fui, porque sou um homem idiota. Então você veio até mim. Posso me lembrar perfeitamente da sensação dos seus braços em cima dos meus ombros...

Ele disse aquilo de forma tão profunda, como uma bela e satisfatória fantasia, que eu não perdi tempo e joguei um braço por cima dos ombros dele. Sasuke-kun se moveu e puxou a minha blusa para cima. Meus mamilos enrijecidos ficaram ainda mais duros e pontudos com o frio, e então supersensível com o calor da boca dele.

Meu homem molhou e esquentou a minha pele, me excitando antes mesmo de dar tempo para o meu cérebro processar qualquer outra reação senão a de ficar pronta para o sexo.

Eu gemi, me esticando de prazer, cobrindo a sua mão com a minha em cima de um peito enquanto sua boca impiedosa me acabava no outro. Os dentes dele roçavam às vezes, de propósito, tornando a agonia tão boa ao ponto de me persuadir a querer que fizesse aquilo mais vezes. Mas aí ele passava a língua e me dava um agrado, só para recomeçar e me deixar maluca.

Sua boca subiu pelo meu colo e veio até a minha garganta, me enchendo de beijos.

Sasuke me beijou na boca rapidamente e logo tornou a descer a cabeça. Seu queixo foi tocando na minha pele. Arranhava um pouco. E por dentro também, minhas contrações eram tão fortes que arranhavam até o útero. Os estímulos que ele estava causando de dentro para fora me deixava confortável e tomada ao mesmo tempo. Tudo na medida certa.

- Você me beijou e me abraçou até eu perder o ar. Depois disse que me ama.

- Eu te amo! Eu te amo!

Eu disse sem controle, distribuindo minha atenção entre o que me contava e as sensações que estava provocando no meu corpo.

Eu definitivamente estava perto do orgasmo e não tinha notado-o se aproximar até agora. Sasuke já sabia, ele sempre lia meu corpo antes que eu mesma o fizesse. Por isso, terminou de contar o sonho enquanto eu ainda podia raciocinar:

- Então eu disse: eu te amo também.

Ele abocanhou meu mamilo novamente, e a sucção que fez foi tão forte que eu senti que estava vindo. Com a mão beliscou o outro. E foi nesse momento que meu sentidos chegaram ao limite.

O Silêncio do UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora