Posso fazer uma pergunta?Eu fiz
pequenos carinhos em seus cabelos, e assenti.
-Claro.
- Eu fiz direito? - Eu dei uma pequena risada, puxando seu rosto para um beijo longo.
- Você foi perfeita, minha menina. E você
tinha guardado uma surpresa pra mim bem aqui, não é? - Apontei para sua área depilada, e ela corou levemente - Lu...vou acabar atrás das grades por sua culpa. E além disso... eu estava tão excitado que tive que rezar para não gozar na hora que você tocou em mim.Ela deu um sorriso sapeca.
· Eu prometo que não conto pra ninguém,
priminho. E eu adorei fazer isso com você...eu adorei te dar prazer.
Eu suspirei.
- Pior que seu primo, sou seu tutor. Isso é
inadequado de todas as maneiras possíveis, Lu.
Ela bufou.
-Isso não importa em nada, Fernando. Eu
tenho você, e é isso que eu quero, Você não está corrompendo a minha pureza, ou coisa parecida.
Não é porque eu nunca fiz sexo, que você está me aliciando. Eu nunca fiz, porque eu nunca me senti com alguém, como me sinto com você. E sobre a sua pergunta...sim, eu já tinha beijado antes.
Também não era tão boba assim.
Eu olhei para ela com os olhos cheios de
desconfiança.
- E como ele era? O nome? Com quantos
anos isso aconteceu? - Ela me olhou perplexa e eu sorri - Você sabe, Lu...eu posso ser um homem muito ciumento. Esse seu amiguinho da moto, é bom não aparecer mais por aqui. Senão vai acabar com a moto no meio da testa.
Eu gargalhei, e ela juntou-se a mim em uma
risada agradável. Eu estava completamente
satisfeito e realizado. E eu sequer tinha feito sexo com ela. Eu me sentia como um adolescente - como se estivesse provando tudo pela primeira vez, tendo cada uma daquelas sensações potencializadas pelo poder da paixão por Lu que invadia cada célula de meu ser.Ela ainda estava rindo, com meu braço ao redor do seu corpo, quando o barulho estridente do meu celular
nos deteu. Eu saí da cama buscando pelo
aparelho ao redor do quarto, encontrando-o dentro da gaveta.O ruidoso aparelho já estava em silêncio, quando eu o apanhei, verificando o número que havia ligado. Na tela eu visualizei o nome de meu pai registrado, e em seguida eu recebi uma mensagem de texto “Fernando, eu e sua
mãe estamos chegando esta noite. Nós
Precisamos conversar.”. Eu reli a mensagem, sentindo uma angústia invadir meu peito. Lu aproximou-se de mim com os olhos cheios de dúvida.
-Quem era, Fernando?
Eu suspirei, bagunçando meu cabelo com os dedos.
- Meu pai. Acho que vamos ter algumas
complicações. Ele chega hoje.
Eu a puxei para um abraço, cobrindo sua
testa por beijos delicados.
-Você está bem? Por que complicações?
- Sim...não é nada, vai ficar tudo bem, menina.
Provavelmente não vai ser nada - Eu toquei sua testa, e a puxei de volta para a cama. Eu tentei disfarçar minhas próprias preocupações de Fernando.
Talvez fosse o medo de ser descoberto que
estava consumindo minha mente, mas eu estava extremamente aflito. Tentei expulsar esses pensamentos para aproveitar aquela nossa tarde, com um sentimento melancólico dentro do meu ser; Eu nunca fora um homem intuitivo, ou que acreditasse nesse tipo de coisa, mas naquela situação em especial eu sentia necessidade de aproveitar cada segundo que tive ao lado dela;
Como se o amanhã fosse incerto. Eu não tinha medo do meu pai, porém pressenti que algo inesperado aconteceria. Quando o sol se pôs, eu me separei da minha menina com muitos beijos preparei-me para receber meu pai. Não sabia o que viria, mas meu coração estava ligado ao de Lu, e nada poderia 'ar o que eu sentia. Eu amava minha pequena. E aquilo confortava toda a pensamentos para aproveitar aquela nossa tarde, com um sentimento melancólico dentro do meu ser; Eu nunca fora um homem intuitivo, ou que acreditasse nesse tipo de coisa, mas naquela situação em especial eu sentia necessidade de aproveitar cada segundo que tive ao lado dela;
Como se o amanhã fosse incerto. Eu não tinha medo do meu pai, porém pressenti que algo inesperado aconteceria. Quando o sol se pôs, eu me separei da minha menina com muitos beijos e preparei-me para receber meu pai. Não sabia o que viria, mas meu coração estava ligado ao de
Lu, e nada poderia mudar o que eu sentia. Eu amava minha pequena. E aquilo confortava toda a minha dor.
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O TUTOR
RomanceSinopse O Tutor Fernando Colunga é um médico de 31 anos bem-sucedido, que vê sua vida mudar quando recebe a tutela de Lucero Hogaza, uma adolescente de 17 anos, que perdeu os pais em um acidente. Uma paixão proibida e a descoberta do amor em duas fa...