Capítulo 19

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E não esqueça meu filho, Lucero é menor de idade. Seria uma pena você destruir sua vida por algo tão insignificante. Você poderia ter a mulher que quisesse e você sabe disso.
- Eu sei. Confie em mim, você não irá se
arrepender. Eu bufei contra ele, sentindo o ódio invadir minhas veias. Eu tenho que disfarçar diante dele, toda a ira que suas palavras causaram contra mim.
Insignificante jamais seria a palavra para
descrever meus sentimentos por Lu - ela era o meu mundo. Ela era o meu sol. E eu jamais iria perdê-la. Eu girava ao redor dela, da luz que ela emanava - e minha próxima respiração só existia para poder sentir seu cheio invadir cada célula do meu corpo. Eu estava completamente dependente dela, e eu necessitava tê-la comigo. Eu não poderia perder meu sol, ou estaria rendido à escuridão eterna. Meu pai desapareceu pela infinidade dos corredores de minha casa, e eu deixei algumas lágrimas correrem pelo meu rosto.
Eu precisava ver minha menina - eu necessitava ouvir sua voz. E por pior que isso fosse eu teria que abrir mão dela. Abrir mão para tê-la comigo.
Eu ri, em meio às lágrimas, da situação trágica que eu estava envolto. Lu, minha menina, eu não posso te ter da forma que quero - mas posso te ter ao meu redor. Isso irá me manter vivo, porque sem você, não existe vida. Existe escuridão.

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O relógio marcava 04:13 da manhã, e as lágrimas em meu rosto, estavam secas e misturadas ao tabaco e à vodka que havia caído sob meus lábios. Aquela era provavelmente a pior noite de minha vida tive que jantar ao lado de minha menina, e sequer pude dar boa noite à ela. Lu
havia sido tão distante de mim, quanto eu havia sido dela. Talvez ela tenha caído em si e percebido o erro terrível que eu cometi permitindo que aquilo acontecesse. Eu estava me torturando por dentro, sendo despedaçado - a dor não cessava. E eu
sequer poderia vê-la. Os meus olhos não
conseguiam descanso, e por mais bêbado que eu estivesse aquilo sequer amenizava minha dor.
Lu estava tão próxima de mim - alguns passos de distância - porém a distância entre nós parecia esmagadora. Eu fui até o banheiro, jogando água pelo meu rosto, limpando os rastros de dor, e a tentativa completamente falha de amenizá-la.
Escorreguei para fora de meu quarto, indo em direção à cozinha. Meu estômago protestava, e eu imaginei que se comesse algo poderia ter ânimo para dormir. Quando meus olhos visualizaram a entrada da cozinha, eu poderia jurar que estava tento uma alucinação. Lu estava linda, parada à minha frente, com os dedos contra um copo de leite e os olhos pequenos cheios de dor, mas sem nunca estragar a beleza que ela carregava em seus traços jovens. Eu aproximei-me de seu corpo contra a porta da geladeira, e suas mãos despejaram o copo de vidro contra a bancada.
Antes que eu pudesse dizer algo, sua boca foi de encontro à minha, provando o álcool e o tabaco em meu hálito. Nosso beijo era faminto, desesperado, ávido. Nossas línguas estavam travando uma batalha por controle, e minhas mãos passearam pelas suas curvas enquanto as dela trabalhavam contra meu peito. Deus, eu precisava tanto dela. Eu a puxei contra mim, recostando-a sob geladeira. Minha boca passeou pelo seu pescoço, enquanto minhas mãos acariciavam seu pequeno seio sob a blusa
de meia larga que era usava. Lu gemeu
baixinho, e eu tive que cobrir sua boca com uma de minhas mãos. Teríamos de ser completamente discretos ali. O perigo, a necessitava de tê-la, estavam aumentando minha ereção contra sua cintura, e eu levantei sua blusa, provando um de
seus seios contra meus lábios. Lu gemeu
baixinho, mordendo o lábio para impedir que seu prazer fosse audível. Eu a carreguei pela cintura, colocando-a contra bancada da cozinha. A posição que ela estava, dava completo acesso ao seu corpo para mim, e eu escorreguei sua blusa fora do seu corpo, para provar seus seios rosados.
Ela mordia os lábios firmemente, enquanto eu levava cada um de seus mamilos contra a minha língua. Eu chupei avidamente, como se precisasse sentir cada parte de seu corpo contra o meu. As mãos dela puxavam o meu cabelo, encoranjando- me, e eu não hesitei em passear minhas mãos sob seu short, arredando-o até encontrar sua calcinha.
Ela estava completamente molhada, eu deixei meu dedo brincar com seu clitóris, enquanto ela deixava escapar um pequeno gemido. Minha boca ainda trabalhava contra seu seio esquerdo, e eu
revezava entre eles, enquanto ela empurrava minha cabeça contra si. Não resisti ao impulso de penetrar meu dedo contra ela, e ela gemeu baixinho. Eu queria tanto estar dentro dela. Minha boca encontrou a sua, e ela mordeu meus lábios
com violência, enquanto eu brincava com meus dedos contra sua entrada. Ela passou suas mãos sob o meu membro, e eu gemi baixinho. A penetrei com meu dedo lentamente, sentindo o quão apertada ela era. Meu pênis latejou com pensamento de estar dentro dela. Ela começou a fazer pequenos movimentos contra meu pênis sob a roupa, e eu me permiti sentir aquelas sensações. Eu não saberia quando a teria de novo, e aquela poderia ser a última vez que estaríamos juntos. Ela separou suas pernas contra mim, correndo sua boca contra o lóbulo de minha orelha.
- Fernando...quero fazer amor com você... - Eu a penetrei novamente com meu dedo, sentindo que ela estava completamente pronta para mim. Ela estava tão molhada, e eu imaginei que aquilo não seria tão doloroso a ela; Eu tirei seu short e
calcinha, tendo acesso visão total de sua parte íntima. Eu a acariciei, colocando meu dedo novamente nela, bebendo da visão tão sexy de Lu completamente desnuda. Ela era inteiramente linda. Ela libertou meu Pênis da calça, e eu estava completamente duro contra ela.
Nada mais nos impedia naquele exato momento.

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