Capítulo 149

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Nem sabemos se estou grávida. E eu
estou prestes a me formar, bobão. Só nāo consigo acreditar que fizemos de nov..outro pequeno acidente. Mas talvez eu não esteja grávida, não é? Emma bateu em minhas costas com uma expressão divertida em seu rosto, enquanto Lu o encarava com um olhar fuzilante Vocês são muito férteis meninos, não se animem muito.. por mais que estivessem na seca, o meu querido irmāo não deu sossego para Lu desde ontem. E os de Fernando são corredores
profissionais. Não escaparam na primeira vez, e não vão escapar agora. A minha própria expressão censurável se desfez com a anedota de Emma, e as gargalhadas invadiram minha garganta. Lu caiu em risos, sendo acompanhada pelo restante das pessoas na mesa. Minha mãe nos encarou com um olhar de revolta, colocando as mãos na cintura. - Meninos, vocês estão envergonhando a Lu! Podem parar! Emma cutucou Pedro que ainda ria de nós, enquando Lu escondia-se atrás dos cabelos escuros. Laura pisou em nossa direção, parando seus pés diante de nós.
- Bem, se for menino será Júnior Laura
indicou, com um olhar persuasivo em seu rosto. - Mas será meu afilhado! Rosa assinalou com um tom autoritário
dividindo um olhar competitivo para Laura. As duas começaram a discutir, enquanto todos na mesa juntavam-se às especulações de uma nova gravidez. Minha menina trocara o sorriso, por uma expressão meditativa e apreensiva. Eu toquei sua bochecha, acordando-a dos seus próprios pensamentos. -O que você está pensando, princesa? Ela respirou profundamente, puxando Vitória levemente adormecida para um espaço entre seu braço e o meu. Os cilios miniaturas de Vitória fechavam lentamente, enquanto meus dedos acarinhavam seus cabelos loiros, preso entre os laços. Quando ela adormecera, eu admirei a beleza doce e meninil do pequeno corpo. Meu olhar foi imediatamente para Lu, que era hipnotizada pela vida que carregava seu sangue nas veias; Meu sangue e seu sangue. Um único
sangue se fazia presente dentro daquela criança; Os traços mestiços entre os meus e os de Lu, Os cabelos lisos e ondulados ao mesmo tempo, os dedos tão meus quanto dela em uma versão ameninada. Tudo naquela criança se resumia ao amor que havíamos construído. Os olhos anegrados de Lu voltaram-se aos meus, ainda dentro do transe que aquela criança provocava.
Ela é tão perfeita...tão..nossa. Ela disse enquanto circulava seus dedos pela bochecha corada de nossa pequena filha.
-Sim, menina. Ela tem o seu nariz, sua boca
e o cacheado dos seus cabelos. O formato dos olhos é seu. Ela é perfeita. Assim como você. Minha menina sorru, mordendo os lábios em alguma nova linha de pensamento.
- Eu a amo tanto..não saberia viver sem
ela...como se ela fosse meu chão...como você é meu chão. -Ela pausou, e eu beijei-lhe a mandibula docemente Mas estou assustada e ansiosa. Não sei como faremos com outro. Se é que existe outro dentro de mim. Eu dei um sorriso desenfadado, beijando-lhe a mão que estava livre. - Não te aflijas menina. Tudo acabará bem.vSe tivermos outro bebê... Eu a beijei docemente Faremos dar certo. Ele será tão perfeito quanto ela...ele terá algo seu, algo meu...algo nosso. Tudo ficará bem, princesa. Minha menina sorriu, deitando sua cabeça contra o meu ombro. Ela fechou os olhos, buscando outra longa respiração. Eu não tenho medo dele nascer, meu amor. Eu amo tudo que vem de você, tudo que você fizer parte...écomo se fosse meu. Eu sei que tudo ao seu lado sempre irá ficar bem... Apenas gostaria de ter um tempo com vocé...Uma criança consome tanto. Eu assenti, e fiz um caminho de beijos pela sua testa. - Sim, minha menina. Eu também.

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