O TUTOR

Capítulo 71

Eu gemi baixinho,quando ele começou a penetrar suavamente em mim. Eu bufei, sentando completamente em seu colo para acomodar melhor sua ereção. Ainda era minimamente dolorido fazer amor com ele - eu ainda era apertada, e apesar de fazermos amor com uma certa constância, o incomodo inicial era normal.
Eu estava extremamente molhada, e ele tocou meu clitóris contra seu polegar. Eu gemi baixinho, deixando meus lábios encontrarem seu pescoço para pequenas carícias com a minha língua. Ele pareceu mais urgente, trazendo suas mãos até
meu quadril, para me penetrar novamente. Eu subi e desci de sua ereção, deixando meus pés trabalharem para que eu pudesse aproveitar ainda mais do momento. Ele separou minha boca do seu pescoço, e usou sua outra mão para tocar minha bochecha. - Eu amo você com todo meu coração, Lu. Eu preciso...de você... se essa fosse minha última vez dentro de você... eu gostaria que... você soubesse...
Eu beijei seus lábios, deixando suas palavras pela metade. Eu não queria deixar de estar naquela fantasia. Ele usou o peso do seu corpo, para deitar contra mim na cama, usando suas mãos para separar minhas pernas ainda mais. Ele me
penetrou fortemente, e eu usei meus quadris para acompanhar seu ritmo. O peso do seu corpo contra o meu era incrivelmente excitante, e eu deixei minhas mãos apertarem suas nádegas para
aprofundarem o empurrão. Isso aumentou sua velocidade nos empurrões, e eu podia sentir a sensação de prazer começar a tomar conta de mim; Eu vi pequenas estrelas através dos meus olhos, enquanto seu pênis continuava bombeando
deliciosamente em mim. Oh Deus, eu tentei gravar cada expressão do seu rosto vermelho diante do meu, enquanto nossos olhos faziam amor junto com nossos corpos. Eu fiz um pequeno carinho
em seu rosto, e ele sorriu enquanto penetrava novamente. Eu mexi levemente meu quadril, o que adiantou seu próprio orgasmo. Ele gemeu, e deixou a quentura do seu prazer me inundar; Eu fechei meus olhos, enquanto ele deitava-se contra mim, beijando meu rosto levemente. Ficamos em silêncio, enquanto eu buscava folêgo para deixar minhas palavras o encontrarem. - Foi perfeito. Obrigada por me dar tudo que você me deu, Fernando; Por me dar seu corpo...seu coração...por me deixar amar você... - Ele sorriu, e fez um pequeno carinho contra a mecha de cabelo que estava em meu rosto.
- Eu disse que se hoje fosse minha última vez dentro de você...minha última vez fazendo amor com você... eu gostaria que você pudesse sentir o quanto não apenas meu corpo te ama minha alma, meu espírito. Eu creio que nós fazermos amor é uma forma do meu corpo contar
ao seu o quanto eu te amo Lu...o quanto eu
quero estar com você por cada pequeno
momento... Eu senti as lágrimas esquentarem meus olhos, e o
abracei deixando seu peso tomar conta do meu corpo. Eu senti os soluços tomarem conta do meu peito, enquanto o calor do corpo de Fernando ia sumindo. Eu senti o desespero me assolar, quando fui tragada novamente para toda a escuridão. Eu gritava, berrava o nome dele, e tive
que me agarrar novamente à solidão. Eu estava sozinha, na escuridão completa. Eu tive uma lembrança do dia em que descobri que estava grávida, e senti uma intensa tristeza ao imaginar o que teria acontecido ao meu bebê. Ele era parte do meu amor consumado com Fernando - era o fruto de um amor tão verdadeiro, tão intenso, tão complexo e eterno. Eu deixei a consciência me arrastar para outro nível, enquanto eu era tragada para um luz forte contra meu rosto. Eu senti meus
olhos cílios se separarem, e observei a lâmpada do hospital contra meu rosto. Eu mexi levemente minha cabeça, vendo rosto de Fernando completamente machucado deitado contra a maca. Ele estava chorando, gemendo, falando palavras sem qualquer contexto conhecido.